A doação de órgãos para transplante é uma prática solidária que acontece desde muito tempo. Mesmo com alguns doadores, a fila de espera se faz muito grande, com isso o tráfico de órgãos vem se tornando cada vez mais frequente em todo o mundo, onde pessoas fazem desse serviço um comércio ilegal.
Devido a necessidade e a busca pela vida, várias famílias pagam fortunas para que esses indivíduos forneçam órgãos para processos cirúrgicos de seus parentes ou conhecidos. Essa coleta vem sendo realizada de maneira involuntária ou por doadores que vendem seus órgãos em circunstâncias eticamente questionáveis.
Esse tráfico já está se tornando uma prática cada vez mais comum em todo o mundo, por causa da escassez de órgãos disponíveis nos bancos hospitalares, fazendo com que esse processo seja considerado o novo crime do século XXI. Para a realização desse processo são utilizados um doador, um médico especializado e uma sala de operações, onde normalmente o receptor do órgão já costuma estar próximo para o transplante.
Os principais países do mundo que vem violando os direitos humanos com o tráfico de órgãos são a China, Índia, Paquistão, Rússia, Brasil, África do Sul, Israel, Filipinas, Colômbia, Turquia, EUA, Canadá, Reino Unido e Macedônia. Nessas regiões são encontrados os mais altos índices de pessoas transplantadas de toda a extensão territorial do planeta.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tráfico se dá quando os órgãos são retirados do corpo com a finalidade de transações comerciais, justificando que “o pagamento pelos órgãos provavelmente tira partido indevido dos grupos mais pobres e vulneráveis, mina a doação altruísta e leva à especulação e ao tráfico humano”.
Pesquisas estimam que o tráfico de órgãos movem bilhões de dólares no mundo e que esse processo vem se tornando ainda mais forte e frequente devido a pobreza e as legislações relacionadas aos transplantes de órgãos nos países (principalmente nas que possuem lacunas, tal como a da Índia, onde exigem que o doador seja parente, cônjuge ou um indivíduo doador por razões de “afeto”, sentimento que muitas vezes não tem comprobabilidade, onde o receptor, na maioria dos casos, nunca teve contato com o indivíduo que forneceu o órgão).
Todos os dias novas notícias são vistas no mundo sobre o tráfico de órgãos, com isso, várias palestras e projetos vem sendo realizados para a conscientização da sociedade sobre o assunto em questão.