Henri Bergson foi um importante filosofo francês do século XX, considerado por muitos como o último metafísico. Em 1927 ganhou o prêmio nobel de literatura. Bergson desenvolveu muitos conceitos importantes que contribuiu para o pensamento filosófico do século XX e XXI. Até hoje suas obras são referencias no cinema, literatura, neuropsicologia e bioética.
Em suas teorias ele abordava sobre a extensão do pensamento humano e de como ele não se limitaria as leis naturais. Bergson foi o primeiro a cogitar a ideia do inconsciente humano, entre as suas grandes ideias, a intuição foi trabalhada de um jeito único. Para Bergson a intuição séria uma espécie de conhecimento absoluto. A realidade sobre alguma questão não precisaria ser analisada e nem traduzida, na própria mente humana todos os conceitos já teriam sido trabalhados e você, ao ver a questão, já teria uma resposta direta e absoluta.
A intuição para Bergson era uma experiência metafisica, diferente da inteligência. A intuição não tentaria analisa ou traduzir o objeto ao sujeito, isso seria criar uma limitação e decompor o objeto em símbolos linguísticos ou numéricos. Seria um recorte da realidade e uma espécie de limitação, pois seria parte da realidade, o conhecimento de Bergson se aproxima um pouco da filosofia do mundo das ideias de Platão.
Segundo Bergson existem duas formas de conhecimento. A primeira, mediante o conceito e o segundo delineando intuição. O conhecimento mediante o conceito ao objeto não seria uma conhecimento interno e profundo, seriam apenas conceitos como juízos, silogismos, análise e síntese, dedução e indução. Enquanto a intuição séria um impulso supremo e vital do conhecimento. Bergson acreditava que no futuro o homem terá evoluído de tal forma a intuição que as escolas filosóficas não serão mais necessárias e haverá apenas uma filosofia conhecedora da verdade.