Informações Boto Amarelo

O boto amarelo, conhecido popularmente como golfinho-do-rio-da-prata, é uma espécie mais rara do gênero Pontoporia, isso porque é o único animal pertencente ao grupo dos golfinhos de rio que habita o mar, conseguindo mergulhar pequenas distâncias em áreas de água doce.

O boto amarelo aparece com mais frequência na costa sul do Brasil e também na Argentina. Costuma ter hábitos solitários, mas pode ser visto em seu habitat na presença de pares ou com mais 5 componentes.

Informações Boto Amarelo
Boto Amarelo.
(Créditos da foto: http://www.saudeanimal.com.br/)

Classificação

  • Reino: Animalia.
  • Filo: Chordata.
  • Classe: Mammalia.
  • Ordem: Cetacea.
  • Subordem: Odontoceti.
  • Família: Pontoporiidae.
  • Género: Pontoporia.
  • Espécie: P. blainvillei.
  • Nome binomial: Pontoporia blainvillei.
  • Nomes populares: toninha, boto-cachimbo e franciscana.

Alimentação

A alimentação desse animal é constituída a base de outros peixes, principalmente os de menor porte. Uma das suas características físicas essencial à dieta, é a presença  de 210 à 240 dentes em seu bico, sendo capaz de mastigar bem a refeição, conseguindo obter múltiplos nutrientes essenciais para o seu organismo.

Reprodução

O acasalamento do boto amarelo acontece quando ele atinge os 2 anos de idade, a gestação dura cerca de 10 meses, nascendo um filhote entre os meses de Outubro à Maio, com aproximadamente 70 centímetros, pesando entre 7 à 9 quilos no total.

Características importantes

  • As fêmeas costumam ser maiores que os machos;
  • O peso de um boto amarelo adulto varia entre 36 à 50 quilos;
  • Seu comprimento costuma chegar à cerca de 1.8 metros;
  • Seu bico é fino e longo;
  • Possui nadadeira dorsal pequena e triangular e nadadeiras peitorais curtas e largas;
  • São completamente tímidos;
  • Ao chegarem na idade adulta, vivem entre 15 à 20 anos;

Extinção

É considerado um animal ameaçado de extinção, estando vulnerável. Os grandes problemas que vem ocasionando esse processo é a pesca dos predatória dos  botos e a degradação do seu habitat. Pesquisas revelam que aproximadamente 1.500 botos são mortos todos os anos em redes de pescadores.

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