Mensurar o tempo foi algo que o ser humano aprendeu e que serviu de grande valia para produção material e cultural em quase todos os aspectos na maioria das culturas. A necessidade de saber a quantidade de tempo utilizada nas atividades ou a quantidade de tempo durante o dia e noite foi essencial para demais passos astronômicos e da engenharia.
É provável que existissem diversas formas de mensurar o tempo de acordo com a localidade e cultura no mundo. A maioria dessas formas foram perdidas pelos milhares de anos de existência. A forma de medida de tempo mais antiga que se tem notícia são os chamados Gnômon ou relógios de sol.
Esses inventos utilizavam conceitos simples porém complexos que utilizavam o movimento da terra para com o sol durante o dia para saber a quantidade de tempo. A medida em que a terra se move, a sombra feita pela luz do sol no Gnômon – baseava-se em um círculo com uma haste apontando para cima que fazia sombra sobre inscrições numéricas – movia-se pelas marcações na base do objeto.
Foram revolucionários tais eventos graças a eles, foi possível sofisticar ainda mais a forma da medida do tempo por meio de outros mecanismos parecidos que chegaram ao atual relógio de engrenagens – descartando o relógio digital, pois faz parte da era eletrônica envolvendo outros caminhos históricos. Ao que parece, várias civilizações antigas aderiram ao uso dos relógios de sol.
Os mais antigos relógios de sol que se tem notícia são os gigantescos obeliscos egípcios, datados a 3.500 a.C. em sua construção. Funcionavam como grandes relógios de sol em lugares públicos.