Talvez um dos remédios mais comuns e facilmente encontrado nas farmácias brasileiras, a Dipirona tem causado muita polêmica quando a seu uso, já tendo sido proibida de circular e ser vendida em muitos países pelo mundo. Mas qual o motivo dessa proibição?
A Dipirona ou dipirona sódica é um medicamento utilizado como analgésico e antitérmico. Geralmente utilizado para dores no corpo em geral e dores de cabeça, a dipirona consegue colecionar efeitos positivos no tratamento da dor, mesmo que atualmente prefira-se o emprego do paracetamol em grande parte dos medicamentos.
O item farmacêutico também é útil contra a febre. Porém, sua ação apenas inibe que a temperatura do corpo aumente ou que aumente de forma destrutiva, não contribuindo de forma alguma para a melhoria ou resolução do problema que tenha causado a reação febril. O medicamento age diretamente nos elementos naturais do corpo que causam o aumento térmico.
Apesar de sua eficácia em suas duas principais serventias, a dipirona foi aos poucos sendo abolida desde a década de 70 em vários países do mundo se descobriu que a utilização do medicamento estimulava o desenvolvimento de uma doença sanguínea conhecida como agranulocitose ou agranulocitopenia, que propicia a ausência dos leucócitos granulosos no sangue.
Com a baixa dos leucócitos, a pessoa fica com imunidade muito baixa e corre o risco de pegar diversos tipos de infecções juntas, algo que ocasionaria a morte do paciente. Apesar desse perigosos efeito colateral, a evidência desse problema é muito rara e por esse motivo o medicamento ainda é vendido no Brasil.
Mesmo assim, médicos aconselham consumir em primeira estância e a caráter de prioridade, medicamentos com base em paracetamol, que proporcional efeito equivalente e com mais segurança à pessoa.