Unificação da Itália
No inicio do século XIX a península itálica sofreu diversas divisões territoriais, principalmente após o congresso de Viena de 1814 que dividiu o território da Itália em vários reinos, boa parte controlada pela Áustria, entretanto a burguesia do sul estava interessada nas riquezas encontradas no norte da “Itália”. Visando isso, um movimento de unificação foi iniciado em Piemonte-Sardenha, vários movimentos nacionalistas surgiram tornando-se mais fortes junto aos movimentos antimonárquicos.
Em 1859 Giuseppe Garibaldi com o apoio da população, liderou tropas francesas e piemonteses contra o império Austro-Húngaro que não queria ceder o território. Em 1860 as duas Sicílias foram anexadas ao território italiano. Já em 1851, com a anexação da alta Itália, boa parte do atual território da italiano estava formado e foi formado o primeiro reinado. Em 1866 Veneza foi anexada com apoio da Prússia, em 1870 Roma foi finalmente anexada, dando conclusão a unificação. No ano de 1929 o estado italiano foi finalmente reconhecido através do Tratado de Latrão.
Unificação da Alemanha
Depois do fim das guerras napoleônicas o território alemão estava fragmentado em 38 estados independentes que formavam a Confederação Germânica, entre esse estados estavam a Prússia e a Áustria se destacavam. Estes dois estados era tidos como os mais importantes. Em 1834 a Prússia realizou o Zollverein e fez a união andineira de alguns destes estados, diminuindo o poder da Áustria que se recusou a se unir.
Em 1862 o rei da Prússia nomeou o diplomata Otto Von Bismarck para realizar a unificação, ele acreditava que a unificação se daria, apenas, por meio do poderio militar. Uma série de conflitos e unificações se iniciou até a tomada da Áustria, restando apenas os estados do sul para serem unificados. Entretanto Napoleão III não gostou da ideia da expansão e declarou guerra contra a Prússia, apesar de tudo a Alemanha ganhou a guerra e a França assinou o Tratado de Frankfurt, só então o estado alemão foi unificado.