Como o diabetes afeta a visão?

Como o diabetes afeta a visão?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) é uma das principais agências de saúde do planeta, porque possui em sua estrutura a participação de vários países – como o Brasil – e de excelentes profissionais, que juntos desenvolvem políticas públicas éticas, científicas e de base para resolver e liderar questões críticas da área.

O diabetes é uma das enfermidades em que se atentam constantemente, dinamizando levantamentos e pesquisas para melhor atender e tratar seus portadores. Segundo os últimos estudos destacados pela organização, 347 milhões de pessoas aproximadamente são afetadas por esse transtorno nos dias atuais.

Os públicos atingidos são variados, envolvendo crianças, jovens, adultos, idosos, gestantes e indivíduos de todos os gêneros. Existem grupos que são mais predispostos a desenvolver esse tipo de distúrbio, com relevância os que possuem histórico familiar positivo a essa doença (hereditariedade).

Uma das maiores preocupações destacadas pelos profissionais da saúde em relação ao diabetes é a maneira prejudicial que o seu desenvolvimento afeta os mecanismos oculares, podendo deixar o paciente com a visão seriamente comprometida.

Como o diabetes afeta a visão?

Como o diabetes afeta a visão?
Olhos verdes.
(Foto: Reprodução)

Esse processo pode acontecer de duas formas:

Quando a glicose está acima de 200, deixando a visão com uma turvação transitória. Assim que os níveis entram em equilíbrio, os sintomas desaparecem.

Quando a glicose se apresenta de maneira descontrolada por muitos anos e proporciona sérios traumas aos vasos sanguíneos da retina, causando a retinopatia diabética.

O que é a retinopatia diabética?

Esse transtorno compreende o comprometimento dos vasos sanguíneos da retina, que provocam a dilatação, alteração de consistência, vazamentos e/ou até mesmo hemorragias da camada de células nervosas que revestem a parte interna dos olhos.

Quais são os tipos de retinopatia diabética?

⇒ Não Proliferativa: fase aguda da doença, onde os vasos sanguíneos apenas se enfraquecem, formando microaneurismas.

⇒ Proliferativa: estágio crônico e grave da patologia, onde os vasos sanguíneos ficam anormais, podendo levar a perda gradativa da visão e a cegueira.

Como identificar?

As pessoas portadoras de diabetes devem ficar atentas aos seguintes sintomas: falta de concentração, cansaço inexplicável, visão embaçada de forma repentina, frequente e muitas vezes intensa por alguns minutos.

O que fazer?

Assim que os desconfortos começarem a afetar a visão, é essencial que o enfermo busque ajuda médica, porque a diabetes é uma das principais causas da cegueira no mundo atualmente. O diagnóstico é realizado através de um exame ocular detalhado.

Quais são os métodos de tratamento?

Se a doença estiver realmente afetando a visão, o tratamento deverá começar o quanto antes, para diminuir os efeitos. O uso de medicamentos e a fotocoagulação por laser são os procedimentos mais manipulados pelos oftalmologistas para conter as anomalias dos vasos sanguíneos da retina, evitando assim o quadro de cegueira.

Aviso!

As descrições acima servem apenas para uso de pesquisas. Para saber mais sobre o assunto, procure orientação médica.

Sepse: Bactéria que pode levar a óbito

Sepse: Bactéria que pode levar a óbito

Uma das enfermidades que vem preocupando os profissionais da área da saúde é a sepse, distúrbio considerado de alto risco para a saúde dos seres humanos porque propaga na corrente sanguínea uma quantidade elevada de agentes bacterianos, virais e/ou fúngicos.

Essa condição afeta todo o sistema imunitário do indivíduo, fazendo com que apresente infecções demasiadas no organismo, propiciando a manifestação de mudanças significativas no corpo – como alterações da frequência cardíaca e de temperatura -, inflamações generalizadas e choques sépticos.

O grande alerta destacado pelos especialistas é que essa doença pode ocasionar a parada de funcionamento de um ou mais órgãos, o que por consequência pode levar o paciente a óbito em pouco tempo – se a constatação da patologia não for realizada o quanto antes, assim como início do tratamento.

Sepse: Bactéria que pode levar a óbito
Micro-organismos no sangue.
(Foto: Reprodução)

Causas

Dentre os principais motivos que vem promovendo a aparição da sepse, podemos citar o envelhecimento, doenças que diminuem a imunidade – como HIV e neoplasias -, pneumonia, infecção abdominal, da corrente sanguínea e renal. As bactérias resistentes aos medicamentos também são consideradas prejudiciais.

Essa enfermidade costuma afetar com mais frequência e intensidade os indivíduos jovens, idosos, usuários de drogas, portadores de doenças degenerativas, que possuem diabetes, insuficiência cardíaca e renal ou sistema imunológico comprometido.

Sintomas

» Dificuldade em respirar;
» Temperatura corporal abaixo de 36 °C ou acima de 38 °C;
» Diminuição da urina e do número de plaquetas;
» Mudança inesperada do estado mental;
» Frequência cardíaca superior à 90 bpm e respiratória maior que 20 irpm.

Ajuda médica

Assim que os sintomas começarem a aparecer, a ajuda médica deve ser procurada o quanto antes, para que o diagnóstico da enfermidade seja efetuado precocemente, assim como o seu tratamento. A constatação da sepse geralmente é realizada através de um exame de sangue, mas existem outros testes que podem auxiliar nisso, como a contagem de plaquetas ou de leucócitos, gasometria arterial, culturas, raio-x, etc.

Tratamento

O tratamento de contenção da sepse é realizado através da manipulação de medicamentos, observação constante do paciente, internação em UTI e remoção das fontes de infecção.

Complicações

Se o tratamento demorar para acontecer ou for dinamizado de maneria inadequada, o enfermo poderá desenvolver quadros graves de saúde, como disfunções orgânicas, problemas de irrigação dos órgãos vitais, alteração na coagulação sanguínea e óbito.

Como evitar?

Ter bons hábitos de vida, manter uma boa higiene corporal, respeitar o calendário de vacinação, não fazer o uso de medicamentos sem prescrição médica são alguns dos métodos que auxiliam na prevenção da sepse e de outras demais doenças.

Aviso!

As descrições contidas nesse artigo são de inteiro uso para pesquisas. Caso necessite de mais informações ou de um diagnóstico médico preciso, procure a rede hospitalar mais próxima.

Cruzar os dedos ajuda a diminuir dores

Cruzar os dedos ajuda a diminuir dores

O mundo é repleto de mitos e verdades em relação as crendices, manias e práticas culturais e, por essas razões, quase nunca sabemos até quando devemos acreditar nas dicas dadas pelas pessoas mais idosas e experientes em relação a saúde.

É incrível como esse público possuem técnicas para a contensão de sintomas e como garantem alívio rápido dos desconfortos. Dentre os assuntos mais levantados por eles, podemos citar a ação de estralar os dedos para diminuir as dores físicas. Mas será que isso realmente resolve?

Cruzar os dedos ajuda a diminuir dores
Homem com os dedos cruzados.
(Foto: Reprodução)

Segundo os cientistas do Instituto de Neurociência Cognitiva, da Universidade Global de Londres, essa afirmação é verdadeira, prova disso foi a última pesquisa realizada por eles, onde utilizaram o experimento “thermal grill illusion” em um grupo de pessoas, destacando incríveis percepções.

As análises foram executadas com o cruzamento dos dedos, sendo estes expostos a meios frios e quentes. Veja:

Colocando estímulos quentes nos dedos indicadores e anulares e fria no médio, a percepção de ardor se apresentou no dedo médio. Quando este mesmo dedo foi cruzado sobre o indicador, o desconforto diminuiu drasticamente.

Em outro caso, os cientistas estimularam o frio sobre o dedo indicador e o calor sobre os médios e anulares. Nesse processo as respostas foram contrárias a anterior, porque o ardor aumentou demasiadamente quando os dedos médios e indicadores foram cruzados.

As respostas dos impulsos de ardor foram excepcionais, sendo super intrigante a maneira como o cérebro responde os impulsos de acordo com os fatores externos e o movimento do corpo. Por esses estudos é possível observar que as alterações padrões podem sim interferir a maneira como a dor é interpretada pelo órgão.

Veja o que uma apendicite pode fazer com você

Veja o que uma apendicite pode fazer com você

Um dos transtornos que costumam acometer milhares de pessoas no mundo atualmente é a apendicite. Essa patologia é compreendida como a inflamação do apêndice – que é um dos órgãos pertencentes ao corpo humano, que se localiza bem próximo ao início do intestino grosso, do lado direito do abdômen.

Especialistas da área da saúde revelam que esse órgão não dispõe importantes funcionalidades para o organismo e, por isso, pode ser retirado em qualquer idade, de preferência antes que infecções e/ou obstruções acometam a sua estrutura.

Tipos

» Apendicite aguda: início da inflamação, onde acontece a entrada de fezes no apêndice.
» Apendicite supurada: quando o apêndice se rompe, liberando dejetos e micro-organismos dentro do corpo, podendo levar o indivíduo a óbito.
» Apendicite crônica: quando os incômodos se apresentam após os 40 anos de idade e duram por muito tempo, sendo sua contenção realizada com o uso de medicamentos.

Causas

O motivo que costuma promover as infecções e obstruções é a multiplicação rápida de alguma bactéria no órgão, fazendo com que ele fique inchado, com pus, fezes e outros elementos que podem promover o seu rompimento.

Sintomas

Os principais sinais demonstrados pelo organismo são:

Veja o que uma apendicite pode fazer com você
Representação para mostrar a localização do apêndice.
(Foto: Reprodução)

» Aumento da região abdominal;
» Enjoo;
» Vômito;
» Perda de apetite;
» Diarreia;
» Tremores;
» Dor de cabeça;
» Calafrios;
» Febre;
» Melhora súbita;
» Dor em volta do umbigo e embaixo do abdômen do lado direito, em forma de pontadas.

O que fazer?

Se os sintomas começarem a incomodar, se manifestando por mais de 12 horas, a ajuda médica deverá ser procurada. O diagnóstico irá consistir na análise clínica, exame físico, de sangue, de urina e raio-x abdominal.

Tratamento

Se for constatado qualquer tipo de alteração no apêndice o paciente ficará internado para fazer a remoção do órgão (apendicectomia). Por se tratar de uma parte do corpo que não possui funções específicas ou importantes, não é necessário que outro apêndice seja colocado no lugar, ou seja, os seres humanos conseguem viver sem ele.

Observação: O procedimento cirúrgico é seguro, demora entre 20 minutos à 2 horas – dependendo da situação do enfermo – e a recuperação costuma ser rápida.

Existem complicações?

Se o tratamento demorar ou não for promovido sérias complicações podem acometer o paciente, como uma peritonite, fístulas entre os órgãos e a pele, e acúmulo de pus no abdômen.

Como evitar?

Não existe nenhum maneira de prevenir a inflamação do apêndice. Para evitar o transtorno, o mais indicado a fazer é procurar uma clínica particular pública para retirar o órgão antes que ele infeccione.

Apendicite na gravidez

Os sintomas e métodos de tratamento serão promovidos da mesma forma para as gestantes, mas é essencial que a mulher avise para o médico sobre as suas condições para que ele e toda a sua equipe tenham mais cuidado durante a apendicectomia.

Aviso!

As descrições contidas nesse contexto são de inteiro uso para pesquisas. Para saber mais informações sobre o assunto procure ajuda médica.