Assim que os bebês começam a descobrir suas mãozinhas, uma das primeiras manias que aderem é a de colocar os dedinhos na boca, deixando esse processo ainda mais intenso quando os dentes de leite começam a querer apontar.
Com o passar do tempo, vão crescendo cada vez mais rápido e na maioria das vezes esse mau hábito não é interrompido, podendo ele ser ocasionado por estresse, curiosidade, imitação, ansiedade, impulsividade, insegurança, tensões e em alguns casos até mesmo por características hereditárias.
Geralmente, conforme as crianças vão ficando mais “velhas”, essa prática vai sendo deixada de lado sem que elas percebam, mas quando isso não acontece, é extremamente necessário que medidas sejam articuladas para eliminar essa ação, evitando qualquer tipo de dano causado ao corpo, como dores, sensibilidade e vermelhidão nos dedos, infecções, problemas dentários, no trato digestivo, etc.
O que fazer?
Para conter essa mania, diversas medidas vem sendo articuladas, afim de ajudar os pais com os pequeninos, sendo elas:
⇒ Preste atenção na criança para tentar descobrir quais as causas que a levam a roer as unhas.
⇒ Não faça reclamações e nem brigue com o pequeno por causa disso, poderá fazer com que ele intensifique ainda mais essa prática se ela estiver sendo provocada por ansiedade, estresse ou insegurança.
⇒ Tente impor limites de quando a criança poderá ou não roer as unhas, para que ela comece a ter períodos sem esse hábito e vá deixando-o de lado aos poucos.
⇒ Mostre ao pequeno o quanto essa ação faz mal para sua estética e para sua saúde.
⇒ Não castigue e nem dê broncas na frente de outras pessoas.
⇒ Coloque band-aid ou esparadrapo na ponta dos dedos para lembrar a criança que ela não deve roer as unhas.
⇒ Faça com que os pequenos exerçam atividades e brincadeiras manuais, afim de esquecer essa mania, diminuir o estresse, etc.
⇒ Para as meninas, deixe suas unhas bem arrumadinhas, assim elas não irão ficar colocando o dedo na boca.
⇒ Elogie a criança e dê presentinhos (se possível) quando observar que seu quadro de “recuperação” está fluindo de maneira positiva.
Atenção!
Se nada do que foi descrito antes resolver, procure o auxílio de um pediatra ou um psicólogo.
Observação
Em alguns indivíduos esse quadro pode durar até os 18 anos ou pela vida toda (se não for tratado). Os homens são os mais propensos no prolongamento desse mau hábito.