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agosto 15, 2014

Úlcera por pressão tratamento

Úlcera por pressão: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

Compreende-se como úlcera de pressão, as lesões de pele que são ocasionadas pela erupção sanguínea que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado, sendo denominada ainda como úlcera de decúbito, escara de decúbito ou somente escara (expressão usada quando o trauma possui uma crosta preta ou uma área necrótica).

O desenvolvimento desse transtorno acontece quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um prazo estendido. As regiões mais atingidas de toda a estrutura corporal pela doença são os cotovelos, o tronco, os trocânteres, as nádegas, a área sacra, pélvica e o calcâneo.

Causa

O principal motivo constatado até hoje sobre o aparecimento da úlcera de pressão é a isquemia tecidual prolongada, que se faz muito comum em pacientes que se encontram em estado acamado, que já foram fumantes, diabéticos, desnutridos e idosos. Outros fatores que podem aumentar o risco de manifestação dessa enfermidade são:

» Imobilidade;
» Pressões prolongadas;
» Fricção;
» Infecção;
» Edema;
» Pressão arterial;
» Traumatismos;
» Idade avançada;
» Desnutrição;
» Incontinência urinária e fecal;
» Deficiência de vitamina;
» Umidade excessiva.

Estágios e sintomas

Sua classificação, varia de acordo com o avanço e a gravidade da enfermidade:

» Estágio I: quando a pele permanece intacta, mas é possível ver sinais de vermelhidão e um pouco de ulceração;
» Estágio II: quando a pele começa a perder sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial;
» Estágio III: quando as feridas começam a se tornarem visíveis, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo;
» Estágio IV: quando a lesão é de tamanho significante, existindo destruição ou necrose dos ossos, músculos,tendões e cápsula articular;

Diagnóstico

Assim que os sintomas começarem a se manifestar, a ajuda médica tem que ser procurada o mais depressa possível, para que o tratamento se inicie rapidamente e menos danos sejam causados ao corpo do enfermo.

Tratamento

A indicação dos métodos utilizados no tratamento, fica a critério do médico ou da enfermeira especializada que está cuidando do caso, podendo eles se darem pela limpeza a jato com soro fisiológico, medicamentos e/ou procedimentos cirúrgicos. Os resultados (na maioria dos quadros) são bastante eficazes.

Prevenção

» Mudar o acamado de posição várias vezes por dia, mantendo-o não somente deitado, mas sentado também;

» Colocar o colchão piramidal na superfície do colchão normal, existente na cama do enfermo;

» Manter a hidratação do organismo, consumindo bastante água diariamente;

» Ter uma alimentação rica em proteínas e vitaminas;

» Manter o paciente sempre limpo, seco, trocando a sua fralda a cada três horas e o higienizando com banhos;

» É indicado que o sabonete dos acamados possuam pH neutro e que após o banho seja passado pelo seu corpo óleos ou cremes de bases vegetais;

» Manter sempre a limpeza das roupas de cama do paciente;

» Não utilizar lâmpadas de calor sobre a pele, para evitar o seu ressecamento;

» Realizar diagnósticos regulares do paciente, para saber se nenhuma outra enfermidade vem acometendo o seu organismo;

agosto 14, 2014

Remédios experimentais contra a epidemia de ebola

A epidemia do vírus ebola vem causando grandes alardes no mundo, isso porque no ano de 2014, já matou milhares de pessoas, com mais incidência nos países africanos. Sua primeira identificação foi dada no Sudão e na República Democrática do Congo, em 1976, mas todos os países temem que a enfermidade se alastre pelas demais áreas do planeta.

Sintomas

Seus principais sintomas, tem início entre duas à três semanas após a infecção, se manifestando através de febres, dores musculares, garganta e na cabeça. Vômitos, náuseas, diarreia, insuficiência renal e hepática, problemas hemorrágicos (nos quadros graves, se fazendo um relevante fator para a degradação do organismo e o óbito do indivíduo), erupção da hemorragia, entre outros sinais.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a taxa de letalidade do ebola chega à 90%, isso porque sua transmissão vem acontecendo de maneira constante. O contágio da doença se dá pelos fluídos corporais, saliva, sêmen, vômito, urina, fezes, contato direto com o sangue, tecidos de animais ou pessoas infectadas. As pessoas com maiores riscos de infecção são aquelas que estão muito próximas e em contato diário com os enfermos e pacientes falecidos.

Causas

Pesquisas afirmam que os principais causadores da enfermidade e manifestação do vírus são os morcegos, chimpanzés, macacos, antílopes e porcos-espinho. Os subtipos do vírus se classificam em:

» Ebola-Costa do Marfim;
» Ebola-Bundibugyo;
» Ebola-Reston;
» EbolaZaire;
» Ebola-Sudão;

Tratamento

Os métodos de tratamento encontrados para o vírus ebola visam conter os sintomas da doença, pois ela NÃO tem cura, sendo eles oxigenoterapia, fluidos intravenosos, transfusões de sangue, medicamentos para tratar choque e para a dor.

Remédios experimentais

O medicamento que vem sendo testado atualmente (tanto em animais, quanto em seres humanos portadores da doença) para o controle da epidemia do vírus ebola é o soro/droga Zmapp. Estudos e pesquisas em laboratórios vem analisando todas as possibilidades para a produção de vacinas e melhoramento da eficácia do remédio Zmapp.

Complicações

» Icterícia;
» Delírio;
» Convulsões;
» Coma;
» Choque;
» Falência múltipla de órgãos;
» Hemorragia grave.

São raros os sobreviventes dessa enfermidade, mas quando isso acontece, o indivíduo leva alguns meses para se recuperar, apresentando sinais de:

» Fraqueza;
» Fadiga;
» Dores de cabeça;
» Inflamação dos olhos;
» Inflamação testicular;
» Perda de cabelo;
» Alterações sensoriais;
» Inflamação do fígado (hepatite);

Observação: Mesmo que o paciente consiga sobreviver, o vírus pode permanecer em seu organismo por semanas ou meses.

Prevenção

» Lave as mãos com frequência;
» Evite áreas de surtos;
» Não manuseie corpos de pessoas infectadas;
» Evite o contato com pessoas infectadas.

agosto 12, 2014

Dores após vasectomia

Vasectomia ou deferentectomia, são os nomes dados para o procedimento cirúrgico realizado por um cirurgião geral ou urologista, que deixa o homem em estado estéril através de um método comum de contracepção. É classificado como uma modalidade médica bastante eficaz, simples e segura.

A cirurgia padrão é feita através de um corte no canal deferente (tubo que carrega esperma do testículo para se tornar parte do sêmen). Depois é realizada a secção bilateral de ambos os canais deferentes, utilizando uma via de acesso mínima. Posteriormente, as bordas criadas dos canais são ligadas, amarradas ou então eletrocauterizadas, para diminuir o risco de recanalização.

Já a cirurgia feita sem bisturi, é realizada apenas com uma ou duas pequenas aberturas na pele, provocando o mesmo processo da vasectomia tradicional, mas possibilita melhores condições de cicatrização.

Após o processo cirúrgico, mesmo que o homem continue a ter relações sexuais e ejaculações, seus sêmens não terão mais espermas, o que consequentemente faz com que ele não engravide nenhuma mulher.

Efetividade

A vasectomia, assim como nenhum dos métodos contraceptivos usados, é 100% eficaz, porém, se faz mais segura do que o uso de camisinhas de látex e outros produtos. Estima-se que o seu sucesso fique em torno de 99%.

Tempo do procedimento cirúrgico

Toda a cirurgia costuma durar aproximadamente 20 minutos, porém, a preparação e o preenchimento de fixa demora cerca de uma hora.

Dores

Os desconfortos provocados pela cirurgia costumam durar entre 2 à 3 dias, mas o paciente só deverá voltar a realizar suas atividades rotineiras após uma ou mais semanas, de acordo com as orientações do médico. É importante que todos os cuidados ministrados sejam acatados, para que a recuperação tenha eficácia e qualidade.

Complicações

A vasectomia é uma das cirurgias existentes mais seguras na medicina, mas é importante que o paciente realize todas as suas perguntas ao médico antes da sua execução, e também forneça todas as informações verdadeiramente para o profissional.

» Dores que duram por mais de uma semana e se fazem frequentes no cotidiano;

Nesses casos, o uso de medicamentos poderá amenizar o sintoma. Caso ele não desapareça, será indicado que o paciente remova o epidídimo (ducto que armazena os espermas).

» Infecção;
» Sangramentos passageiros;
» Ferimentos;
» Edema;
» Acúmulo de líquidos;
» Síndrome da Dor pós-Vasectomia;
» Recanalização (fertilidade).

O que levar em consideração antes de fazer?

O ponto principal a se pensar e analisar é que após a realização da vasectomia, a esterilidade é provavelmente eficaz, o que não possibilitará ao homem ter novos filhos com seus genes.

Dica

Leve em consideração todos os elementos de sua vida atual, seus sonhos que almeja para o futuro, condições físicas e financeiras, entre vários outros aspectos antes de tomar essa decisão. Caso sinta necessidade, procure ajuda de um bom psicólogo para que juntos trabalhem esses fatores.

agosto 11, 2014

Como evitar Doença de Chagas

Doenças de Chagas: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

A Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana se trata de uma enfermidade bastante preocupante à saúde mundial e por vezes se faz esquecida, o que proporciona o aparecimento de novos quadros, com mais relevância em comunidades pobres, países com clima tropical (como no Brasil), acometendo com mais frequência os indivíduos que viajam muitas vezes no ano para regiões propícias a proliferação desse transtorno.

Esta doença é causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi, inseto da Subfamília Triatominae, chamado popularmente de barbeiro. A descoberta da sua ação prejudicial em relação aos seres humanos foi findada no ano de 1909, por Carlos Chagas – importante pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, devido a manifestação da infecção em operários que trabalhavam no interior do estado de Minas Gerais na época.

Sintomas

» Febre;
» Aparecimento de gânglios;
» Crescimento do baço e do fígado;
» Alterações elétricas do coração;
» Inflamação das meninges.

Os sintomas, fase aguda da doença, duram entre 3 à 8 semanas. Em alguns quadros, a enfermidade se manifesta de maneira assintomática ou indeterminada. Na fase crônica, os sinais sempre estão interligados aos distúrbios que se manifestam no coração, esôfago e intestino.

Características

O parasita tem Tripanosoma cruzi, possui hábitos noturnos e costuma se alimentar exclusivamente do sangue de animais vertebrados. Seu habitat costuma se dar entre camas, colchões, depósitos, cascas de pau, troncos de árvores, ninhos de aves e outros demais ambientes que fiquem próximos a sua fonte de alimentação.

Transmissão

Os principais meios de contágio com a doença se dão através das fezes do “barbeiro” depositadas sobre a pele da pessoa, transfusão de sangue de doadores portadores da enfermidade, a transmissão vertical via placenta, acidentalmente em laboratórios e pelo consumo de alimentos contaminados (com mais relevância as carnes).

Assim que a contaminação é realizada, o protozoário começa a viver inicialmente no sangue, podendo posteriormente atingir as fibras musculares, com mais intensidade na área do esôfago, intestino e também do coração.

Diagnóstico

O diagnóstico da enfermidade é realizado através de uma anamnese, via exame de sangue ou pela presença de anticorpos no soro.

Tratamento

O tratamento da enfermidade em sua fase aguda (quando o parasita ainda está no sangue) é ministrado com medicamentos, para que seja realizada a eliminação do Tripanosoma cruzi. Já nos quadros crônicos (quando o parasita está nas fibras musculares), os métodos utilizados se voltam para o controle dos sintomas, evitando assim maiores complicações ao paciente, como a sua morte.

Prevenção

» Consumir alimentos de boa procedência, sempre bem higienizados e dentro da validade;
» Usar telas de mosqueteiros com inseticidas, principalmente nas regiões rurais e propícias para o desenvolvimento e reprodução dos barbeiros;
» Evitar que o inseto se abrigue dentro da residência e/ou em suas proximidades;
» Combater o inseto transmissor;

Atenção!

Os dados descritos acima correspondem apenas a um informativo. A automedicação NÃO se faz recomendada. Caso algum dos sintomas sejam constatados, procure ajuda médica imediatamente.