Bebê magrinho o que fazer?

O nascimento de uma criança é um momento único e muito especial. Assim que o bebê vem ao mundo, vários exames e testes são feitos com ele para saber como a sua saúde está. A medição da sua altura e a sua pesagem são dados muito importantes para acompanhar o seu crescimento, tanto em casa quanto nas consultas pediátricas.

Os recém nascidos são muito parecidos, pequeninos e magros aos nossos olhos. Porém, com o tempo, o ganho de peso e o seu crescimento acontecem, muitas vezes de forma bem rápida. Somos tão acostumados a ver bebês bem gordinhos que quando vemos um mais magrinho, estranhamos. Mas nem sempre esse aspecto indica algo ruim.

É importante ressaltar que cada bebê possui suas medidas e características e nem sempre os mais magros estão sob risco de não se desenvolverem direito. Estima-se que nos primeiros dias de vida, todos os bebês sofrem uma perda de peso de cerca de 5% do seu total devido a eliminação de  excrementos, urina e uma série de secreções acumuladas durante seu período gestacional.

Peso ideal

Criança com baixo peso.
Bebê magro com gorrinho na cabeça.
(Foto: Reprodução)

Crianças que nascem entre a 37° ou 41° semana de gestação, costuma pesar entre 3 kg a 3,5 kg. Caso ele pese cerca de 4 kg, ainda é considerado como um fator normal, mas se pesar mais que isso ou menos que 2,5 kg é mais que indicado que a mamãe leve seu filho a um pediatra e comece a realizar alguns tratamentos para o ganho ou perda de peso.

Alimentação

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a aleitamento materna deve ser realizada de forma exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Após esse período, é indicado que alimentos saudáveis sejam inseridos pouco a pouco nas refeições da criança, porém o aleitamento deve continuar até os 2 anos de idade, sendo um complemento dos demais alimentos.

O leite materno é muito importante para o desenvolvimento da criança e para coordenar a sua imunidade, prevenindo a proliferação de doenças no bebê, principalmente as de origem infecciosa. A perda de peso acontece em grande frequência nos bebês que as mães param de os amamentar muito cedo.

No decorrer dos 3 primeiros meses de vida da criança, ela poderá engordar cerca de 200 gramas por semana. Mas em alguns casos os bebês irão engordar mais que essa média, podendo perder peso nas semanas posteriores. Esses dados são consideráveis normais pelos pediatras desde que se consiga manter um peso médio estável .

Como ajudar no ganho de peso?

* Realize consultas pediátricas todos os meses em bebês muito pequenos para que se tenha um acompanhamento melhor do seu desenvolvimento;

* Evite dar muito leite para a criança de uma só vez para que assim ela consiga esperar até a próxima mamada. Quanto menor forem os espaços estre esse processo, mais saudável será para o bebê;

* Opte sempre pela mamada livre;

* Quando o bebê começar a se alimentar de outros produtos que não seja o leite materno, opte por escolhas saudáveis e realize lanches no intervalo das refeições principais do dia;

* Após os seis meses de vida, alimente o bebê a cada 2 ou 3 horas, realizando cerca de 6 à 7 refeições diárias;

* Hidrate bem o bebê (com água e sucos naturais);

* Tente fazer com que o bebê tenha sonos tranquilos e que durma pelo menos 8 horas por noite.

Intestino preso em bebê de 1 mês

Bebês-recém nascidos são sempre muito frágeis e por causa disso o cuidado e a atenção com eles devem ser redobrados. Muitas vezes eles choram e as mães não sabem o que fazer porque não sabem a causa do choro, se a criança está doente, sentindo alguma dor, incômodos, etc. Nos primeiros meses de vida, uma das grandes causas dessa ação é a prisão de ventre ou intestino preso.

O intestino preso é um dos problemas mais frequentes apresentados em bebês muito pequenos, principalmente quando a sua alimentação é realizada exclusivamente com leite materno, pois se trata de um alimento natural que não deixa resíduos, podendo fazer ainda com a criança fique dias sem evacuar.

Mas se outros tipos de refeições estiverem presentes, é necessário que a mamãe observe se é ela ou não que está fazendo mal para o bebê para retirá-la da sua alimentação.

Bebê de 1 mês

Menino lindo recém nascido
Bebê-recém nascido com intestino preso.
(Foto: Reprodução)

Bebês nessa idade tem como sua alimentação exclusiva o leite materno. Pesquisas revelam que nesses caso, a prisão de ventre é ocasionada pela alimentação da mamãe, pois tudo o que ela come acaba passando para esse leite que a criança toma várias vezes ao dia e à noite.

Caso o seu filho não esteja evacuando ou fazendo isso com pouca frequência, atente-se a sua alimentação, a modifique e evite comer por um tempo os alimentos ingeridos antes da prisão de ventre do bebê.

Existem ainda as alimentações em fórmulas lácteas, tal como o famoso leite em pó e alguns complementos para deixá-lo mais grosso e forte. Muitas mamães optam por realizar esse tipo de amamentação na criança por acharem que possuem pouco leite, por não quererem amamentar por sentirem dores, desconfortos, etc. Quando esse procedimento é aderido, os bebês ficam com suas fezes mais consistentes e as vezes evacuam uma só vez a cada 3 à 4 dias.

Se as fezes tiverem não estiverem muito duras, em pedaços bem pequenos e o bebê não apresentar nenhum desconforto, isso não será considerado anormal ou como intestino preso (na maioria dos casos).

Consistência normal das fezes

As fezes dos bebês-recém nascidos são consideradas normais quando são pastosas ou líquidas, com tons amarelados e sem formato de bolinha. Um detalhe importante em fator da evacuação da criança é que quanto menores elas são, mais força irão fazer para evacuar, mesmo que as suas fezes sejam pastosas ou líquidas.

Vale ressaltar que não importa a quantidade de vezes ou dias que o bebê faz as suas necessidades, mas sim o aspecto das suas fezes, que não devem ser secas, duras ou causar qualquer tipo de incômodo na criança.

Sintomas de um intestino preso

  • Dor de barriga que melhora depois de evacuar;
  • Fezes líquidas em pequenas quantidades;
  • Fezes duras em formato de pequenas bolinhas;
  • Traços de sangue nas fezes;
  • Irritabilidade;
  • Sensibilidade na barriguinha;
  • Abdômen duro;
  • Gases.

Como tratar?

É importante lembrar que remédios só devem ser ministrados nos bebês caso haja uma indicação médica. Veja algumas alternativas abaixo para aliviar os desconfortos provocados pelo intestino preso:

  • Faça o movimento de bicicleta nas perninhas várias vezes ao dia;
  • Massageie a barriga do bebê várias vezes ao dia;
  • Para bebês que ingerem a fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar o produto de tipo ou de marca;
  • Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma;
  • Não dê alimentos pesados para crianças menores que 6 meses.

Lembre-se: Sempre que a alimentação exclusiva somente com o leite materno é essencial até os 6 meses da criança. Após essa fase, procure colocar alimentos saudáveis nas refeições das crianças, mas não se esqueça que a amamentação deve estar presente até os 2 anos de idade (se possível).

Observação: O uso de laxantes naturais e supositórios só podem ser realizados se o pediatra receitar.

Escova de dente para bebê: tipos e como usar

A escovação é muito importante para a saúde bucal desde a nossa infância até os nossos últimos dias de nossas vidas. Mesmo antes do nascimento do primeiro dentinho de leite, a limpeza da boca deve ser feita com muita delicadeza e atenção várias vezes ao dia, para que assim nenhuma cárie ou problema gengival aconteça posteriormente com tanta gravidade.

Quando começar a escovar os dentes de um bebê?

A higienização da boca de um bebê deve ser feita desde o seu nascimento com uma fraldinha ou uma gaze úmida, onde a mamãe irá enrola-la em um dedo e limpar delicadamente a boca da criança após colocá-la para arrotar.

A primeira escova dentária deve ser utilizada assim que o primeiro dentinho começar a crescer. A escovação deverá ser feita no mínimo três vezes ao dia, após as principais refeições do bebê (café da manhã, almoço e jantar).

O primeiro dente da criança, costuma nascer após o sexto mês de vida, na parte inferior da boca. Os dentes de leite são bastante sensíveis e por isso devem ser higienizados com delicadeza. Não tenha medo de realizar a escovação no bebê, faça com que ele acostume-se com esse hábito. Pesquisas afirmam que quando escovamos seus dentinhos, ajudamos com que eles cresçam mais rápido e mais fortes.

Que tipo de escova utilizar?

Até 1 ano de idade

A escova mordedor facilita muito a escovação bucal da criança devido ao seu hábito de ficar mordendo tudo o que coloca na boca.

Escova 1 (Foto: Reprodução)
Escova mordedor
(Foto: Reprodução)

A partir do crescimento do 3° dentinho até os 6 anos de idade

As escovas infantis podem ser utilizadas juntamente com a escova mordedor até que o bebê se acostume com ela.

Escova 2 (Foto: Reprodução)
Escova infantil
(Foto: Reprodução)

Dos 7 aos 14 anos de idade

Nessa fase da vida os dentes de leite da criança já começam a trocar pelos permanentes e a escovação se torna ainda mais importante, tendo que ser realizada mais vezes ao dia.

Escova 3 (Foto: Reprodução)
Escova juvenil
(Foto: Reprodução)

A partir dos 14 anos de idade

Dos 14 anos de idade em diante, basicamente todos os dentes de leite já foram trocados pelos permanentes. Eles devem ser escovados sempre após as refeições e devem ser cuidados de uma maneira correta pois eles são os nossos dentes definitivos.

Escova 4
Escova de adultos
(Foto: Reprodução)

Lembrete: As escovas dentárias, sejam elas qual forem, não devem e nem podem ser utilizadas por mais de três meses.

Creme dental e fio dental

É indicado que até os 6 primeiros meses de idade do bebê, que sejam utilizados cremes dentais sem flúor. Como o gosto dessa substância é bem docinha, muitos bebês tem o hábito de engolir o creme dental durante a escovação e com o tempo isso pode-se tornar prejudicial para eles.

O fio dental já pode começar a ser utilizado após o crescimento dos primeiros dentes dos bebês. O fio ou fita dental deve ser usado diariamente após as refeições – em casos de bebês e crianças, esse procedimento pode ser realizado apenas a noite caso a mamãe desejar.

Como escovar?

Coloque pouco creme dental na escova – quantidade suficiente para formar uma fina camada do produto em cima das cerdas da escova. Com movimentos suaves, faça movimentos circulatórios nos dentinhos do bebê, principalmente na área em que os dentes encontram as gengivas.

Após o término da escovação, faça com que o bebê cuspa o creme dental e enxágue a sua boquinha – não exagere na quantidade de água para que a criança não se engasgue.

Dica: Para facilitar a escovação do bebê, coloque-o no colo, assim a higienização será melhor.

Bebê tendo a sua boca higienizada com gaze e água.
Limpeza da boca de um bebe com gaze.
(Foto: Reprodução)

Refluxo no bebê problemas, sintomas e tratamento

Os primeiros meses de vida de um bebê são bem delicados e também muito importantes para o seu desenvolvimento. Nesse período o aleitamento materno é essencial para a criança, para que seu organismo absorva todos os nutrientes necessários para reforçar a sua imunidade e para que seu crescimento aconteça de forma correta.

Após a amamentação, muitas crianças costumam golfar, algumas com mais frequência e outras não, as vezes a regurgitação vem acompanhada de tosses, engasgos, falta de ar, o que acaba preocupando bastante os pais. Caso isso esteja acontecendo com o seu bebê várias vezes ao dia, saiba que ele pode estar tendo crises de refluxo.

O que é o refluxo?

O refluxo é dito como uma doença gastroesofágica, isto é, uma condição onde o alimento que se encontra no estômago parte em direção contrária ao órgão, indo em direção ao esôfago.

É normal ter refluxo?

Essa resposta irá depender dos sinais que o seu bebê dá. Caso ele esteja apenas golfando um pouquinho de leite após a amamentação, sem que haja a aparição de nenhum outro sintoma, o refluxo é normal (podendo acontecer até 1 ano de idade). Considera-se como refluxo alarmante e que merece tratamento, aquele onde o bebê regurgita em grande quantidade, chegando a afetar seu ganho de peso, causando dores de garganta, desconfortos e até problemas respiratórios.

Bebê que acabou de golfar em seu pai.
Bebê e seu pai com a camisa golfada.
(Foto: Reprodução)

Ajuda médica

Sempre que sentir que algo não vai bem na saúde do seu bebê, procure um pediatra para que ele tire todas as suas dúvidas, faça um diagnóstico da criança e realize o tratamento da enfermidade, se ela existir. Caso o seu filho esteja apresentando outros sinais além do golfo, é necessário que a ajuda médica seja procurada rapidamente.

Sinais de um refluxo preocupante

  • Bebê que chora muito sempre depois de mamar;
  • Quando o bebê parecer não estar ganhando peso;
  • Quando o bebê vomitar com muita frequência;
  • Quando as tosses forem muito fortes e frequentes;
  • Quando o bebê fica irritado depois de mamar e fica se curvando para trás.

Tratamento

Algumas crianças apenas golfam mais que as outras, não apresentam nenhum tipo de desconforto e se desenvolvem normalmente, nesses casos, o tratamento não é indicado. Já naquelas que possuem seu desenvolvimento afetado e apresentam vários incômodos e sintomas (descritos acima), o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite materno, entre outros. Nos casos mais graves da doença, os pediatras costumam encaminhar o bebê para um gastroenterologista, para que assim um diagnóstico mais detalhado seja feito, melhorando as condições do tratamento.

Prevenção

  • Evite alimentar o bebê pelo menos duas horas antes de dormir;
  • Adote medidas simples de postura – com elevação do berço do bebê. O mantenha sempre na posição vertical cerca de 20 à 30 minutos após ele mamar;
  • Evite o uso do bebê conforto quando estiver em casa;
  • Evite usar fraldas apertadas e elásticos que pressionem o estômago do bebê;
  • Dê preferência ao leite materno do que o de vaca;
  • Evite dar muito lei ao bebê de uma só vez para que ele fique saciado até o horário da próxima mamada;
  • Dê preferência a mamada livre.

Dica: Amamente o bebê exclusivamente com leite materno nos seus 6 primeiros meses de vida. Tenha muita atenção quando começar a dar outros alimentos para a criança, opte sempre pelos naturais e mais saudáveis possíveis.