Simbolismo no Brasil caracteristicas e autores

Simbolismo foi um grande movimento que proporcionou o desenvolvimento das artes plásticas em todo o mundo. Sua chegada no Brasil foi no ano de 1893, com as obras Broquéis (poesia) e Missa (prosa) de Cruz e Sousa, um dos principais nomes simbolistas do país. Seu auge na literatura brasileira teve força até o ano de 1920, onde se dava então o movimento modernista.

Características do Simbolismo

* Caráter individualista;

* Produção de obras de arte baseadas na instituição, descantando a razão e a lógica;

* Ênfase em temas imaginários, místicos e subjetivos;

* Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Naturalismo e pelo Realismo;

* Utilização de recursos literários, tais como a assonância e a aliteração;

* Estética marcada pela musicalidade – principalmente nas poesias.

Os dois principais nomes desse movimento são Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens. Confira abaixo algumas informações sobre esses autores e suas principais obras.

Cruz e Sousa

Características

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

* Em plano temático: transcendência espiritual, o mistério, o sagrado, a morte, a integração cósmica, a angustia, a sublimação sexual, o conflito entre matéria e espirito, a escravidão, e uma grande obsessão por brilhos e pela cor branca;

* Em plano formal: imagens surpreendentes, sonoridade nas palavras, sinestesias, predominância de letras maiúsculas e substantivos, afim de dar ênfase na valores e termos.

 Principais obras

* Bróqueis (poesia);

* Faróis;

* Missa (prosa);

* Trospos e fantasias.

Alphonsus de Guimaraens

Características

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Poesia mística marcada pela morte, com surgimentos em inevitabilidades e transformada pouco a pouco como um objeto de adoração. O autor possui influências renascentistas e árcades. Guimaraens explorou também a redondilha maior, medieval e romântica. Além disso, suas obras são ricas de sinestesias e aliterações.

Principais obras

* Dona Mistica – 1899;

* Setenário das Dores de Nossa Senhora – 1899;

* Kyriale – 1902;

* Pastoral aos crentes do amor e da morte – 1923.

Onça pintada do Pantanal brasileiro

Um dos maiores felinos do continente americano, a onça pintada é um animal belíssimo mas que representa grande risco, tanto para os animais quanto para os humanos, devido ser uma espécie de origem e instintos selvagens. Mesmo sendo muito temido, é um animal muito admirado por suas características.

Esse animal pode ser encontrado nos EUA, no Brasil, na Argentina e raramente visto no México. Mesmo tendo uma grande distribuição, a espécie vem sofrendo ameaças de extinção em relação a diminuição da sua população. No Brasil, a maior parte das onças pintadas já desapareceram. O local mais fácil de se encontrar esse animal no país é na Amazônica, na Mata Atlântica, no Cerrado e no Pantanal. O horário mais propício para vê-lo é ao entardecer da noite.

Características

Onça pintada

* Esse animal pode pesar cerca de 135 quilos;

* Seu comprimento pode chegara a 2,4 metros;

* Possuem um corpo musculoso e compacto;

* Sua mordida é extremamente forte, capaz de quebrar um casco de uma tartaruga;

* Diferentemente de outros felinos, a onça pintada não mia, ela emite vários roncos, chamados de esturro;

* Sua pelagem é amarela com dourado e pintas pretas;

* Existem espécies de onças pintadas completamente negras, mas ainda assim possuem pintas – são considerados como animais melânicos da espécie.

As onças pintadas são felinos de hábitos solitários. Suas principais presas são as capivaras, os tatus, as queixadas e os catetos. Mas quando esses animais silvestres diminuem gradativamente, elas procuram por animais domésticos e em alguns casos até mesmo os humanos para realizar a sua alimentação.

Causas da sua ameaça de extinção

A destruição do seu habitat juntamente com a caça predatória são os principais motivos do grande alerta de uma possível extinção dessa espécie. As onças pintadas já são classificadas pelo IBAMA e pela IUNC (União Internacional para a Conservação da Natureza) como um animal vulnerável e que está no apêndice I do CITES.

Senhor de engenho e escravos

Casa grande

casa grande foi um dos grandes símbolos a partir século XVI, local onde os senhores de engenho moravam e aos seus arredores as senzalas onde ficavam os seus escravos, negros e mestiços que serviam a colônia e realizavam diversos serviços, tal como trabalhar nas lavouras e nas casas dos seus patrões.

Os escravos que trabalhavam dentro da casa grande, recebiam um tratamento diferenciado dos demais. Eram tratados de uma maneira mais agradável que os demais que ali habitavam. Alguns deles – e em algumas dessas casas – eram tratados como pessoas da família. Esses escravos eram chamados de ladinos, pois possuíam um bom dialeto português e diversas habilidades domésticas, sendo assim pessoas aculturadas.

Boçais

(Foto: Reprodução)
Escravos e seu Senhor de engenho (Foto: Reprodução)

Existiam ainda os ditos escravos boçais, aqueles ditos sem cultura, que possuíam mais força, recém chegados da África e que eram mandados direto para as lavouras; e os que eram nomeados em cargos “superiores”, tal como os ferreiros, os mestres de açúcar e alguns outros cargos escolhidos pelos senhores de engenho.

Crioulos

Todos os escravos que nasciam no Brasil eram chamados de crioulos. Os mais mulatos eram destinados para afazeres domésticos, de supervisão e até mesmo artesanais, já os que tinham a cor mais escura, eram os responsáveis por realizarem os trabalhos mais pesados.

Com o tempo e com a convivência muito próxima dos escravos com os senhores de engenho, alguns diretos foram concedidos, principalmente aos ladinos, tal como a liberdade de culto, a manutenção das famílias, a liberação para realizar plantações em um pedaço de terra de seu senhor, para depois realizar a venda do seu próprio produto, condições de melhor alimentação, entre outros.

Quilombo de Palmares

Como nem todos os escravos recebiam esses benefícios, no caso os boçais que realizavam o trabalho mais pesado e que não possuíam nenhum tipo de liberdade, criavam formas de resistência aos seus senhores, sendo a principal delas a criação de quilombos – local onde esses escravos fugiam e se abrigavam em comunidade. O Quilombo de Palmares foi o mais famoso deles, formado na Serra da Barriga – atualmente, Alagoas – logo no início do século XVII.

Houveram mais de 60 anos de resistência dos negros no Quilombo de Palmares, que conseguiu sobreviver a diversos ataques organizados pelos seus senhores, pelos holandeses e pela coroa.

Mesmo os senhores de engenho considerando que havia um gasto demasiado com escravos, eles não desejavam perdê-los, sendo isso por qualquer motivo ou razão, pois essa perda afetava suas atividades diretamente no engenho. Outra grande preocupação dos senhores, era manter sua família protegida desses escravos boçais e de qualquer ameaça que surgisse pela frente.

Dentre essa relação entre os senhores de engenho e os escravos, encontravam-se conflitos pela vontade de conquistas de ambos os grupos. De acordo com pesquisadores, era através dessa luta de conquistas que haviam certos momentos de harmonia entre essas classes.

Tempestade tropical nos Estados Unidos

As tempestades tropicais são muito perigosas e acontecem em diversas partes do mundo durante o ano. Nos Estados Unidos, já ocorreram vários desses processos, mas o que mais marcou toda a sua história foi o Furacão Katrina, que além de destruir grande parte da região americana, ainda matou vários de seus habitantes.

2005

O Furacão Katrina aconteceu no dia 29 de Agosto de 2005, alcançando a categoria 5 na Escala de Furacões de Saffir-Simpson (mas regrediu a 4 antes de ir até a costa sudeste dos EUA). Seus ventos tinham mais de 208 quilômetros por hora. Ele ocasionou seis mortes diretas, mais de mil mortes e proporcionou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas. Além disso, deixou muitos feridos, uma vasta destruição e inúmeros prejuízos.

Essa tempestade tropical foi uma das mais v7iolentas que atingiram os EUA. Quase toda a sua extração de gás natural e petróleo foi interrompida com a ocorrência desse furacão, pois a maior parte de sua extração é vinda do Golfo do México, outra área muito atingida por esses desastres.

Principais dados

Nova Orleans após o Furacão Katrina.
Nova Orleans após o Furacão Katrina.                           (Foto: Reprodução)

* Formação: 23 de Agosto de 2013;

* Pico de Intensidade: 28 de Agosto de 2005;

* Dissipação: 31 de Agosto de 2005;

* Vento mais forte – 1 minuto: 150 nós (278 km/h, 173 mph);

* Pressão mais baixa: 902 hPa (mbar) ou 677 mmHg;

* Danos: URS$ 81 bilhões;

* Fatalidades: 1.833;

* Regiões afetadas: Alabama, Bahamas, Louisiana, Mississippi, Nova Orleães e Sul da Flórida.

Principais consequências

  • * Inundação de mais de 80% da cidade de Nova Orleans;
  • * Danos no sistema de abastecimento de esgoto e no sanitário;
  • * Interrupção de importação, exportação e suprimento de petróleo;
  • * Muitas pessoas desabrigadas;
  • * Casas destruídas;
  • * Saúde afetada;
  • * Fome;
  • * Mais de 5.300 quilômetros de florestas destruídas;
  • * Desemprego;
  • * Vasta migração dos habitantes americanos para regiões mais seguras;
  • * Menos impostos arrecadados.

Devido a diversos impactos causados pela tempestade tropical, os EUA precisou da ajuda internacional para poder conter as principais necessidades de seus habitantes afetados, de sua economia e reestruturação urbana.

Mais de 70 países participaram das doações, sejam com dinheiro ou com outras formas de assistência.

Hospitais móveis, água mineral, óleo para aquecimento, estações de tratamento de água, alimentos enlatados, roupas, cobertores, médicos, medicamentos e alguns outros recursos foram oferecidos aos EUA por Cuba e pela Venezuela, mas esse auxílio foi rejeitado devido a hostilidade que acontecia entre os países.

Os países que mais ajudaram em doações financeiras foram o Kuwait, o Qatar, os Emirados Árabes, a Coréia do Sul, a Austrália, a China, a Nova Zelândia, o Paquistão, Bangladesh e a Índia, que ainda disponibilizou quase 25 toneladas de mantimentos, além de kits de higiene, lonas e cobertores.