Portugal foi o primeiro estado nacional

A ideia de Estado-Nação ou Estado Nacional tem seu cerne na Europa no entardecer do século XVIII e inicio do XIX, baseado no ideário  iluministas que prevê as ações do Estado orquestradas através de princípios racionais, contrariando aquela concepção medieval de legitimação metafisica inexoravelmente dívida.

Bandeira de Portugal
Bandeira da república Nacional de Portugal

O entendimento de Estado Nacional leva em pauta a unificação de um povo pelo compartilho da cultura, de uma moeda,partilhando de uma identidade coletiva dentro de um território delimitado por fronteira.

O florescimento dos estados nações choca-se com os movimentos nacionalistas e de transformação industrial por qual passava a Europa naqueles tempo, isso reverberou no poder bélico de ataque e defesa territorial além fomentar uma ideologia patriotista. A princípio a formação dos países não agradou em muito lideres religiosos e feudais que viam  seu poder dominador subjugado por Estado.

O pioneirismo quanto a formação de um Estado Nacional é Portugal, com o expansionismo mercantilista,  a dinastia de Borgonha consolida o Estado-Nação posteriormente fortificado pela dinastia Avis, o processo se inicia com desmantelo do reino de Castela em 1139, os territórios cedidos aos nobres imbuídos na guerra eram de patrimônio da coroa, por isso que se aceita Portugal como primeiro a se nacionalizar.

O Estados-Nações não se deram da mesma forma em todo território Ibérico para ver isso basta olhar que a Alemanha e a Itália só se tornaram unidade no século XIX, cada localidade teve suas particularidades processuais. A fortificação dos Estados Nacionais veio com o advento Mercantilista e Industrial , tendo o Absolutismo filho dessa constituição Estatal.

Qual a capital do Brasil

Há muito tempo atrás no pós descobrimento do Brasil, foi criada a primeira Constituição Republicana, no ano de 1891. Neste documento estava inserido um dispositivo que conjecturava a alteração do local da Capital Federal da época que até então se localizada no estado do Rio de Janeiro. A mudança previa a transferência da capital para a região central e interior do país, para que fosse determinado a posse da União, no Planalto Central da República.

O artigo 3º, da Constituição determinava o território da nova capital com cerca de 14 mil quilômetros quadrados, demarcando portanto o Planalto Central, mas em 1955, o presidente Café Filho aumentou a extensão da área para 50 mil quilômetros quadrados. Mesmo com a prescrição, somente em 1955, no decorrer de um comício realizado em Jataí, cidade goiana, que o então candidato à presidência Juscelino Kubitschek, acabou sendo interpelado por um eleitor sobre seguir integralmente a constituição, no que se dizia respeito a interiorização da capital federal.

obras da capital
Construindo Brasília.

Juscelino afirmou a transferência da capital, e inclui as obras em seu plano de metas de governo. Brasília, então foi construída e se tornou a capital da República Federativa do Brasil, situada no Distrito Federal, teve sua inauguração no dia 21 de abril de 1960, pelo próprio Presidente da República Juscelino Kubitschek. Após sua implantação, foram sendo transferidos todos os principais órgãos que compunham a administração federal, como as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Federais.

Brasília
O nome Brasília foi uma ideia encaminhada à Assembleia Geral Constituinte do Império por José Bonifácio, no ano de 1823.

O plano urbanístico da capital, popularmente conhecido como Plano Piloto, foi criado pelo urbanista Lúcio Costa, que, baseou-se em traçado de dois eixos em ângulo reto, disposto de forma cruzada. Também utilizou o relevo da região, para adequar outro grande projeto que foi o Lago Paranoá, capaz de comportar cerca de 600 milhões de metros cúbicos de água. A sede do Poder Legislativo se tornou um dos mais importantes cartões postais da capital, são dois prédios com formato da letra H e duas cúpulas, uma convexa e outra côncava.

Presidente da República
Brasília completa a 3ª capital do Brasil por Salvador e Rio de Janeiro, respectivamente.

Outras importantes construções elaboradas na Capital Federal se tornarão muito famosas, principalmente a Catedral e a Praça dos Três, as quais foram projetadas pelo notável Oscar Niemeyer, grande arquiteto brasileiro. Além de ser o centro político do país, também é classificada como importante centro econômico, sendo a 3ª cidade mais rica do Brasil. Também foi denominada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, chega a receber aproximadamente um milhão de visitantes todos os anos.

História do Brasil

Tupinanbás
Etnia indígena do território brasileiro

Ao contrário do que se imagina, o Brasil não possui 512 anos de existência. De certo, haviam centenas de povos nesse imenso território que hoje goza de Estado Nacional com República Federativa. É claro que se formos levar em consideração o amplo conjunto étnico religioso que se formou durante a história da América Portuguesa, Império e República  que hoje constituem o ainda receoso porém presente  sentido de identidade nacional, o Brasil, produto de todos esses encontros sincréticos possui 512 anos.

Mas é claro que o berço esplendido não inicia-se com a chegada de Cabral. Descobertas recentes implicam que aqui já existiam grupos humanos a mais 40 mil anos. Para se ter uma ideia, essa descoberta acaba por quebrar a teoria do estreito de bering e desafia cientistas e historiadores a proporem novas teorias que atualizem essa perspectiva.

Não sabe muito das etnias que aqui viviam. Em parte porque eram povos que não possuíam sistema de escrita e não documentavam o passado de forma muito clara. Não sabemos muito também porque os colonizadores portugueses não demonstraram profundo interesse no estudo dos povos ameríndios. Grande parte do que hoje se sabe foi devido aos estudos de grupos franceses que ao longo da história tentaram estabelecer colônias no Brasil.

Todos os povos da América em geral, produziram uma forma de vida totalmente diversificada dos povos do velho mundo. Isso porque aqui desenvolveu-se formas de interpretação do mundo diferenciadas, como também das relações humanas, relações hierárquicas, juízos de valor do material, as diferenças biológicas e geográficas dos lugares que influenciaram o desenvolvimento em outras questões. A necessidade de lutar pela sobrevivência aqui nunca foi algo tão sagaz e presente quanto na Europa. Ao contrário do que se pensa, a América sempre fora lar de superabundância de vida humana, animal e alimentos. Para figurar o exemplo, no império inca nenhuma pessoa passava fome, pois possuíam um sistema altamente burocrático de distribuição de alimentos que atendia toda a área. Isso também será visto em diversas tribos que viviam no território brasileiro.

O encontro entre ameríndios e habitantes do velho mundo fora acontecendo aos poucos e ainda causa polêmica. Existem teorias que talvez os primeiros do

Salvador
Salvador, a primeira capital da colônia de Portugal.

Velho Mundo a chegarem na América foram os chineses séculos antes dos europeus. Pesquisas arqueológicas recentes encontraram âncoras do tipo das embarcações chinesas em costas americanas que datam muito antes da chegada de Colombo. Outras teorias giram entorno dos povos da Fenícia (que futuramente chamar-se-á Cartago). Alguns historiadores estudam evidências que os fenícios vieram até as costas brasileiras para fazerem a sepultura de um de seus imperadores. Isso foi constato com inscrições aparentemente do alfabeto fenício no corcovado do Rio de Janeiro.

Mas a história desses encontros mais profundos inicia-se com a chegada de Pedro Álvares Cabral em terras brasileiras no ano de 1500. A política de Portugal  adotou um sistema expansionista territorial e de divisão de terras. Esse era um instrumento para manutenir a coroa no poder de um Estado Nacional monárquico tão diferente dos demais da Europa. Os interesses no Brasil iniciaram-se alguns anos depois com a extração do pau brasil que ocorria sem muitas delongas. A colonização começou pela necessidade de alguma estrutura básica na colônia e pela preocupação com embarcações de outros países europeus que aqui vinham com a intenção de colonizar e colher riquezas.

Daí inicia-se a colonização da América Portuguesa que teve como primeira vila a Vila de São Vicente no atual litoral paulista. A economia  girou entorno da extração do pau brasil até que esse finda-se quase por inteiro. A Europa interessava-se no açúcar que era de produção escassa e complicada no oriente médio. Os portugueses a algum tempo já ambientados com o cultivo da cana de açúcar, inciaram as primeiras plantações em larga escala nos territórios brasileiros principalmente do nordeste, onde o clima era mais favorável. A essa altura, alguns centros urbanos já estavam se desenvolvendo e a colônica ganha sua primeira capital administrativa em Salvador – Bahia. Para o cultivo da cana, a coroa portuguesa também investira no tráfico de escravos que também movimentava enormes quantias de dinheiro, talvez até mais que o açúcar.

Em meados do século XVII as primeiras minas de ouro são descobertas pelos paulitas na região de Minas Gerais. O ouro era de principal importância no ocidente naquele momento. O ouro era a principal moeda de troca e era o que definia a riqueza de um país. Por isso, a atenção portuguesa virou-se com força para a extração de ouro no Brasil. A cidade do Rio de Janeiro havia se desenvolvido bastante nos últimos anos e era um dos mais importantes portos do país, além de ter uma ligação mais sólida com  São Paulo. A cidade então é escolhida para ser a nova capital do país. Rio de janeiro virá a ser capital da colonia portuguesa, dos reinos unificados de Portugal, Brasil e Algarves – quando a família real foge de Portugal e faz do Rio capital de todo império – do império e da república brasileira.

O império brasileiro inicia-se pela indignação da coroa local e das elites que não aceitavam que o Brasil fosse rebaixado a colônia novamente– após o retorno

Brasil Império
Bandeira do Império do Brasil

da coroa a Portugal. O país havia passado por bons tempos econômicos e modernizadores, mais liberdade econômica e comercial e ser rebaixado a colônia não agradaria os grandes produtores. Dom Pedro I no dia 7 de setembro de 1822 declara a independência do Brasil. Várias batalhas entre brasileiros e portugueses (por mais difícil que fosse diferenciar um do outro daquele momento histórico) foram travadas e ao final, as tropas brasileiras venceram. Invés de constituir uma república igual aos demais países da América do Sul, o Brasil adotou o sistema imperial.

O império brasileiro  foi marcado por uma certa liberdade econômica e desenvolvimento de diversas partes do país. Foram feitos acordos para que outros países reconhecessem a independência brasileira e foram feitas a constituição e toda a linha burocrática do império, já herança portuguesa. A economia ao final começou a se recuperar com o cultivo e exportação do café em predomínio da região sudeste. As campanhas abolicionistas também marcaram essa época brasileira. O trabalho escravo fora proibido e os fazendeiros tiveram que importar mão de obra qualificada de outros países como Itália e Japão para o cultivo do café.

Devido os descontentamentos dos grandes fazendeiros e da economia que não ia muito bem,

Getúlio Vargas
Getúlio Vargas com as mãos banhadas de petróleo brasileiro.

houve o golpe militar de 15 de novembro de 1889 que expulsou a monarquia do país e transformou de império para república. A república perdura até hoje no país e desde seu início é marada por baixas e altas econômicas. Essencialmente, a política do café com leite distribuía os níveis de economia brasileira. A Era Vargas em si foi de muita importância para o desenvolvimento do país por trazer modernização, saltos econômicos, indústrias em vários setores, direitos trabalhistas que até hoje vigoram.

Juscelino Kubitschek foi o presidente que levou o desenvolvimento para a região central do país que era pouco desenvolvida. Para isso mudou a capital do Brasil do Rio de Janeiro para a cidade de Brasília. Para

Construção de Brasília
Construção da explanada de Brasília.

isso foram feitas várias caravanas de reconhecimento e uma grande campanha de construção da cidade. A construção de Brasília ajudou de fato o desenvolvimento de outras partes do país e estabeleceu uma capital mais original e simbólica.

Também no século XX, o Brasil enfrentou um período de ditadura militar. Os crescentes movimentos comunistas no país e as pressões norte americanas resultaram no golpe militar de 1964. A ditadura brasileira foi marcada como período de repressão militar, tortura, repressão a liberdade de expressão e totalitarismo, juntamente a outras ditaduras implantadas em outros países da América do Sul. Esse período durou até 1985

Ditadura Militar
Ato de manifestação contra a Ditadura Militar.

com a eleição do presidente José Sarney. A partir daí, a República Federativa do Brasil volta a vigorar e são restabelecidos os direitos de liberdade brasileira. Uma nova constituição foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988.

Os tempos seguintes do Brasil são conhecidos por um grande salto econômico. Hoje, o Brasil encontra-se na sétima posição em economia mundial como país emergente. Os avanços econômicos não necessariamente significaram avanços sociais. O país ainda abriga uma enorme desigualdade social,  má distribuição de renda, terras e preconceito. Atualmente, o Governo do Brasil tem implantado políticas públicas para diminuição da das desigualdades que tem mostrado pequenos resultados com o tempo. Porém, o país ainda tem um longo caminho pela frente e ao que tudo indica, o desenvolvimento em quase todos os setores será algo verdadeiro dentro de alguns anos.

Rio de Janeiro
Rio de Janeiro atual.

Qual foi o comportamento da Alemanha nazista

Vários fatores servirão como alicerce para o desenvolvimento da Alemanha Nazista ou terceiro Reich como quiser chamar. O Nazismo Alemão foi um movimento que mudou o mundo, é um dos elementos desencadeadores da Segunda Grande Guerra mais importantes, e vigorou no poder alemão 1933 a  1945 findando-se com o exercito vermelho marchando pelas ruas ruas de Berlim.

Tropa Nazista
O nazismo vigorou na Alemanha entre 1933 a 1945.

Para entender o Nazismo e suas práticas e temos que voltar um pouco e olhar para as repercussões da primeira guerra, com o fim dela a Alemanha teve que se sujeitar ao Tratado de Versalhes que previa, entre outras coisas, a culpa alemã pela ocasião da guerra, além de uma alta multa paga aos países vencedores o que derrubou ainda mais o país tanto no âmbito econômico quanto no imaginário coletivo. O ar de revolta na população reforçou os planos esquerdista nacionalistas, o mais forte o Nazismo que chefiado por Hitler pretendia tornar a Alemanha a maior potência mundial.

 Hitler ao assumir  o poder substitui o sistema democrático pelo ditatorialconservador e nacionalista. As medidas mais importantes do ditador foi promover a arianização da raça, para isso todos os judeus deveriam ser retirados do Reich, afim de que assim pudesse ressurgir o grandioso Império Alemão,  e expansão de suas fronteiras para o território eslavo para melhor comportar a população alemã. Controlou também a cultura e as artes monitorando tudo que era divulgado dentro do território, tudo em prol da unificação. Esse período é marcado também pela alta econômica do país onde suas industrias se converteram em algumas das mais fortes do mundo e o desemprego tornou-se praticamente nulo.

Hitler
O Nazismo movimento fascista alemão cujo líder mor foi Hitler.

Quanto a política externa, o Nazismo desconsiderou as imposições do Tratado de Versalhes, com aspirações expansionistas estremas, pretendendo a retomada de colônias do Reino Unido  da  França , do petróleo russo e ainda de regiões da Áustria ,territórios eslavos e a Polônia. Após fazer aliança com Benito Mussolini da Itália e com o Japão evidenciou ainda mais seu desejo bélico.  O último foi o  estopim para a guerra, pois em 1939 o exercito Nazista dizima rapidamente a armada polonesa,  por conseguinte França e Reino Unido declaram guerra aos Alemães  começando assim a Segunda Guerra Mundial.

Os campos de concentração onde aproximadamente oito milhões de judeus foram mortos, foram construídos para esse mesmo propósito, o holocausto judeu,  corroboravam também com a política de arianismo da raça que tinha o alemão como superior.

O ódio cultivado por Hitler ao judeus tem dispares explicações uma delas é a não adesão dos judeus, que se encontravam em solo alemão, a Primeira Grande Guerra, outra é o fato do Judeu ser deicida, é realmente uma questão que merece discussões mas não justificativas.