Dizem que o mais importante em uma partida de futebol são os gols, o resultado, não o fator imprescindível para o futebol é a bola, tudo acontece em torno dela, o jogo obstina o maior controle e posse da mesma, em guarda-la ao fundo da rede adversaria, em mante-la dentro das quatro linhas. É na bola que o jogador canaliza sua habilidade ou a falta desta, provocando em nós risos, ira, alegria, choros ou tudo junto.
Por ser tão idolatrado em âmbito mundial o futebol é um dos esportes com mais investimentos em novas tecnologias para a melhor jogabilidade do esporte. Já vimos o valor da bola dentro do campo, então nada mais justo dela ser um dos principais alvos de estudos em prol de melhorias. Parece inimaginável pensar que se pode fazer muita coisa em um objeto circular cheio de ar, mas sim se pode e muito.
Atualmente as bolas de futebol são feitas em sua maioria com cobertura em couro sintético são varias camadas revestidas por material impermeável e costurada em gomos de variadas formas conforme desenvolvido pela indústria que a produz. A costura é feita de dentro para fora, antes de dar a costura final insere-se o bico e os fios são puxados com um instrumento especifico que garante o acabamento uniforme do objeto. As bolas de poliuretano tem bom desempenho e são mais utilizadas quanto aos gomos, normalmente em partidas oficiais são usadas as de 32, mas ultimamente quantidades melhores de gomos, pois dessa forma é mais fácil colocar efeitos na bola na hora do chute. As câmaras de ar podem ser feitas de butil que retém melhor o ar ou de látex que ganha na sutileza dos toques.
As primeiras bolas produzidas por volta de 1894 eram feitas de couro animal e as câmaras de bexiga de boi, essas deformavam durante o jogo em peso e forma e tamanho, hoje mais de 100 anos depois se fala até em bolas inteligentes, com chip, expansão de area de chute, parecendo não existir finitude para os engenheiros da bola.