A diabetes, doença silenciosa causada pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, que, por conseguinte, acarreta um aumento das taxas de glicose. Os indivíduos afetados por esse mal se tornam insulino dependentes, ou seja, devem fazer uso de insulina injetável diariamente. Até então a doença não tinha cura, no entanto cirurgias experimentais vem dando esperança aos diabéticos e é sobre elas que falaremos agora.
A diabetes é dividida em dois grupos tipo 1, e tipo 2, a cirurgia só apresentou até agora sucesso em pessoas acometidas pelo tipo 2 da patologia, isso porque a tipo 1 é causada por um problema auto-imune onde o próprio organismo ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas, já a diabetes tipo 2 tem origem muito relacionada como os hábitos do individuo e caracteriza se pela pouca quantidade de insulina no sangue para o controle da glicose. Como se vê as origens de cada uma é dispare e assim também é o efeito da cirurgia. Complexo, um pouco, mas você irá entender quando ver como funciona o procedimento cirúrgico.
A descoberta da cura para a diabetes tipo 2 foi um tanto por acaso, já que ao observar os pacientes submetidos a redução estomacal, portadores também da doença, viam que ela desaparecia, a partir daí começaram a estudar e descobriram que a resposta para o fato estava em um segunda parte da intervenção, um desvio feito no início do intestino. Ao o desviar o alimento estimula-se a produção de uma substancia chamada GLP1 que provoca o aumento na produção de insulina no pâncreas. A cirurgia para a diabetes, portanto, parte desse desvio no intestino. Entendeu por que a mesma não faz efeito sobre a tipo 1? Na 1 o corpo ataca as células, então, mesmo com a GLP1, o corpo continua atacando-as não surtindo o efeito esperado.
Já vimos que a Diabetes tipo 1 não tem cura, contudo, pesquisadores de Toronto, Canadá, desenvolveram uma cirurgia que promete controlar a tal doença, o procedimento é conhecido como DJB e os resultados preliminares apresentaram rápida redução nas taxas de açúcar nos organismos cobaias. Uma das partes da operação também envolvem o intestino, que, segundo os médicos através de uma secção conseguem enviar estímulos até o cérebro que os interpreta como sinal para a diminuição da produção de glicose.
E válido salientar que a cura, principalmente no caso da tipo 1, ainda é uma esperança, pois, deve demorar anos até a mesma se tornar praticável em seres humanos. Então, continue fazendo o uso normal da insulina e se cuidando para que quando a solução chegar você esteja em condições perfeitas para recebe-la.