A China é um dos países mais populosos do mundo, e devido a esse crescimento elevado, o governo adotou a prática do filho único, onde são concedidos o direito de apenas um filho por casal, ressaltando ainda que a preferência do Estado, é que essa criança seja um menino, pois quanto mais meninas nascerem, maior seria o número de gestações e nascimentos de bebes.
Em algumas cidades como Xinjiang e Tibet é liberado que os casais tenham dois e até três filhos. Nas outras partes da região, são aplicados castigos as pessoas que possuem mais de um filho, são cortados os benefícios sociais da família, elas tem que pagar multas ao país por desobedecerem a lei, muitos são destituídos de seus empregos, as mulheres muitas vezes são levadas pelas pessoas que são responsáveis pela fiscalização para fazerem abortos, até mesmo involuntariamente, colocando em risco as suas próprias vidas.
A pratica do aborto também é realizada por várias mulheres que ao fazerem a ecografia, recebem a notícia de que seu bebe é uma menina. Algumas mulheres fogem de suas casas e se escondem da fiscalização para levarem a gravides a diante. Quando os fiscais não conseguem achá-las, as famílias sofrem severas punições, são agredidos, humilhados e tem por muitas vezes suas próprias casas incendiadas.
O Estado, oferece várias formas de incentivos de prevenção aos casais para que as mulheres não engravidem, tais como propaganda do uso de preservativos e de anticoncepcionais, por essa prática não ser muito eficaz, o governo chinês ainda oferece e muitas vezes a fiscalização obrigam os casais a fazerem operações para se tornarem inférteis.
Quando um casal já possui um filho e a mulher está a espera de outra criança, é quase uma prática normal a doação e a venda desses bebes a casais inférteis do país. Em outros casos, quando o homem ou a mulher possui algum parente em outro país, eles mandam a criança mais velha para viver e ser criado por essas pessoas, para que a criança que irá nascer, tenha mais segurança e não seja banalizada pela fiscalização governamentista da China.
Com essa prática, o Estado faz com que a natalidade masculina seja muito mais superior que a feminina. Com essa desregularização, a disputa entre homens no mercado de trabalho, se torna ainda maior, destacando ainda que os homens que desejam se casar no país, tem que disputar as mulheres e fazer com que elas se interessem por eles para que o casamento ocorra. Devido a isso, muitos homens da região ainda são solteiros ou se unem com mulheres de outros países.
Mesmo com esse autocontrole do governo chinês, o crescimento populacional aumenta demasiadamente a cada ano, mas eles acreditam que a porcentagem de natalidade é ainda bem menor do que seria se não houvesse essa fiscalização e a lei de apenas um filho por casal.