Quando nos deparamos com obstáculos ora naturais, ora artificiais, que não nos permite transpor entre dois pontos, usamos uma ponte, essa construção pode ser edificada para facilitar o trânsito de pedestres, automóveis, aquedutos, canalizações entre outras coisas. Quando construídas sobre cursos d’água geralmente possuem uma altura considerável para não atrapalhar o trafego fluvial.
Devemos ter em mente que existe uma vastidão de possibilidades em pontes, cada uma com suas particularidades no projetos, assim iremos fazer um recorte e nos concentrarmos tipos frequentemente mais utilizados pela engenharia moderna. Um dos fatores determinantes para a escolha do tipo de ponte é o tamanho da area a se transpor, questões como clima, terreno também são muito importe, nas próximas linhas você entenderá melhor porque.
Tipo de Pontes
Quando o obstaculo é pequeno podem ser usadas simples hastes de madeiras fincadas no rio para dar sustentação ao tabuleiro da ponte, contudo, construções maiores precisam de técnicas mais complexas para que a segurança e funcionalidade sejam legitimas. Para esses casos são utilizados geralmente três tipos de ponte, que se diferenciam em essência pelos seus sustentáculos. As pontes em geral tem que lidar com duas forças diferentes mais muito importantes, compressão e tração, a primeira, come o nome já diz comprime os meios sob sua ação, já a segunda, causa o efeito inverso, expandindo os meios sob qual agem. Explicaremos esses princípios em três diferentes tipos de ponte: pontes de vigas, pontes em arco e pontes suspensas.
Uma ponte em viga é basicamente uma plataforma sustentada por duas colunas em suas extremidades, uma estrutura desse tipo consegue abarcar uma distancia máxima entre as vigas de 60 metros. a porção horizontal superior sofre com a força compressão enquanto a porção inferior é acometida pela tração, a dissipação ocorre por meio das vigas que impulsionam toda a força para baixo. Existem também as pontes em arcos, essas tem uma capacidade natural de dissipação, a forma semicircular garante que toda a força seja direcionada para o sistema de sustentação e com isso conseguem manter uma distancia de até 300 metros entre as colunas. E por último as pontes suspensas, as mais utilizadas em grades pontos de travessia por conseguir alcançar impressionantemente 1200 metros entre uma viga e outra, essa utiliza sistema de cabos presos a torres, esticados, firmam a plataforma sobre o rio.
Materiais empregados
Os materiais a serem utilizados em cada construção também é muito importe, as pontes mais antigas datadas do mundo antigo e do período medievo, foram edificadas principalmente com pedras e madeiras, a madeira ainda é muito empregada em construções menores ainda hoje, já as pedras sã utilizadas para fomentar os alicerces das gigantes da contemporaneidade. Contudo, os principais materiais utilizados são o concreto e aço, ambos pela resistência, durabilidade e acessibilidade. Os avanços no campo da engenharia permite hoje a utilização de polímeros, que atinge a mesma resistência do aço mas é notavelmente mais leves.
Construção das Pilastras
A parte que mais intrigante na construção de uma ponte sem dúvida é o içamentos dos pilares dentro do rio, como é possível construir uma estrutura tão solidada dentro do meio líquido? Realmente, essa fase da construção é uma verdadeira arte, primeiramente são colocadas na água estruturas de metal que formaram uma espécie de piscina, em seguida a água daquele local será drenada e o local é mantido impermeável e pressurizados. Esse espaço será o canteiro de obras em que as vigas serão erguidas. A estrutura de metal que outrora era usada para barrar a água pode ser mantida ou não, ficando isso ao desejo do projetista.
Embora não abordamos aqui uma série de questões essenciais e complexas que devem ser cogitadas em qualquer que seja a abra, mesmo assim, podemos mensurar em linhas gerais com se dá a construção de algumas das mais imponentes criações da humanidade, as pontes.