Brigas de casal são normais e é impossível que duas pessoas possam viver sobre um mesmo teto por anos sem terem se quer uma briga. Isso acontece porque nem sempre uma pessoa corresponde corretamente a vontade ou o que é esperado pela outra, o que culmina em desentendimento e discussão. Ter consciência disso é o primeiro passo.
Entender que as brigas são absolutamente normais e que não existe fórmula mágica para acabar com elas trará maturidade para entender o que fazer nessas situações. Seja por quais forem os motivos de uma discussão, nunca entre no meio. Por mais óbvio que possa parecer, o ditado popular sobre esse assunto é imensamente válido.
O principal ponto é se proteger. Você, como filho ou filha, pode acabar muito prejudicado por entrar no meio de uma briga que não é sua ou tomar partido de um dos lados da discussão. Pior que isso, você acabar piorando a situação e dando margem que outras brigas aconteçam. O ideal é que quando os pais começarem a discutir, os filhos deem um jeito de “sumir” do ambiente.
É normal que os filhos se preocupem com tudo o que possa estar acontecendo. Para desencargo de consciência, é saudável e aconselhável conversar com o pai e a mãe individualmente depois que ânimos se acalmarem. As vezes os pais só precisam dizer para se sentirem bem e você precisa ouvir para entender o que está acontecendo. Mas tenha em mente que nunca deve tomar partido.
Conversas sinceras e francas com os pais individualmente costumam adiantar bastante. Se você como filho(a) conseguir ser um agente pacificador, é provável que os pais percebam que devem resolver algumas coisas definitivamente para evitar novas discussões e sofrimento. Mas isso é particularmente difícil de se conseguir.
Não há como simplesmente fazê-los pararem de discutir. Eles devem se resolver entre eles sem interferências. Se as brigas em casa começaram a partir para agressões físicas, o ideal é procurar ajuda no colégio ou escola. O importante nesses casos é estar protegido(a) seja qual for a situação.