A deficiência auditiva é caracterizada por uma perda parcial ou total da audição, normalmente causada por alterações genéticas, lesão em algum esquema do aparelho auditivo ou na orelha. Ela também pode ser adquirida com o decorrer da vida, principalmente a faixa etária de idosos, que já desgastou muito todo o seu organismo e com isso alguns fatores prejudiciais aprecem no decorrer da vida.
Para quem já nasce com essa anomalia, a inclusão deve ser imediata, pois quanto mais tempo ela permanece na sociedade com seres comuns, mais a sua auto-confiança é trabalhada e com isso, as dificuldades de se relacionar com outras pessoas diminui.
Mesmo com diversos projetos realizados todos os anos, em diversas regiões do mundo para defender a inclusão dos deficientes auditivos em âmbitos sociais que frequentam pessoas “comuns”, muita discriminação e desrespeito ainda pode ser vista.
O local primordial para a introdução dos deficientes a diversas outras índoles, etnias, raças, culturas e diversidade é a escola, onde os primeiros passos de aprendizagem devem ser dados em acompanhamento de profissionais que estejam preparados para lidar com essa situação.
Existem hoje, no mundo, inúmeras escolas e instituições que disponibilizam profissionais especializados para atender os deficientes auditivos. Na maioria das redes de ensino, esses alunos são destinados a salas com alunos regulares para que não se sintam excluídos e diferenciados. Como a forma de comunicação é de uma maneira diferente, intérpretes de Libras e materiais de apoio são disponibilizados para essas turmas de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Para fazer essa solicitação, basta que a direção da escola entre em contato com a Secretária de Educação. É muito importante que a interprete tenha um bom ligamento de ensino com a professora regular e com todos os alunos, sendo eles auditivos ou não. Alguns projetos disponibilizam vagas em cursos básicos de libras para alunos regulares para que a socialização seja realizada entre eles e os deficientes de qualquer anomalia, descartando assim qualquer possibilidade de prática de preconceito.
Os alunos que possuem uma deficiência parcial auditiva, podem ouvir, mas não com tanta precisão como os demais. Nesses casos é importante que sejam colocados nas primeiras cadeiras das filas, onde o professor deverá falar todo o conteúdo e informações com absoluta clareza, com um tom de voz mais alto e mais lento, ficando sempre de frente para esses alunos quando for dizer algo pois pela debilidade auditiva, os deficientes aprendem a ler os lábios de outras pessoas e isso facilita na sua comunicação.
Já para os deficientes com lesões mais graves, onde a surdez é aproximadamente 100%, a linguagem de sinais é a mais apropriada para o entendimentos dos conceitos ministrados em sala de aula.
Dica
Sempre que houver oportunidade ou um tempo vago na sala de aula, destine para a inclusão dos alunos deficientes. Ensine aos regulares alguns sinais básicos de comunicação. Isso será importante não apenas para a aprendizagem de todos, mas também para todo o contexto social e para a melhora do indivíduo em consciência de valores e conceitos.