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Como preservar a Caatinga

A caatinga é dita na língua Tupi como “mata branca”, sendo uma das principais vegetações vistas no nordeste brasileiro, pois todas as suas plantas só conseguem se adaptar em regiões que passam por períodos muito grandes de seca. Esse é o único bioma que pertence unicamente ao Brasil e por isso é considerado um patrimônio biológico.

Toda a sua extensão ocupa cerca de 850 mil km², cerca de 10% de todo o território brasileiro. Porém cerca de 80% de toda a sua área original já foi modificada por ações humanas. Por causa disso, alguns centros de preservações (os chamados RPPN ou Reservas Particulares do Patrimônio Natural) existem para que a preservação desses locais sejam realizados.

Mesmo com as ações realizadas por esses centros, estima-se que menos de 2% dessa área consegue ser protegida. Todos eles realizam a preservação com a conscientização da população da região e com a não exploração dos seus recursos naturais.

Foto da caatinga (Foto: Reprodução)

Ao total são 46 RPPN que conseguem proteger 75.684,06 hectares de caatinga. Algumas ações dos moradores da região também contribuem bastante para esse processo, tal como não poluir essas áreas, não atear fogo, não capturar animais e não retirar plantas sem que haja um uso sustentável.

Outros pontos que merecem destaque na preservação da caatinga são a disseminação de tecnologias sustentáveis, o reflorestamento, o manejo florestal, a agroecologia, os grupos locais produtivos, a educação ambiental e as pesquisas, que ajudam a desacelerar a destruição desse bioma tão importante.

Os principais benefícios da conservação da caatinga são a conservação da água, do solo, da biodiversidade, onde evita a emissão do gás carbônico (CO2) e o efeito estufa.

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