Assim que as pessoas começam a adquirir estilos próprios, acabam se apegando a grandes paixões, dando a ela todo o seu coração. É assim que os indivíduos fissurados por motos se sentem e se comportam quando estão com as suas máquinas e também com os seus companheiros.
Esse intenso sentimento fez com que grupos motociclísticos fossem criados, denominados popularmente por Motoclubes. Quem observa esses agrupamentos de longe, tem a impressão de que são todos brutos, arruaceiros, bad boys e outras características pejorativas, mas se enganam. A maioria desses clubes são compostos por chefes de família que amam essa modalidade automobilística e fazem dela uma válvula de escape para aliviar o estresse do dia a dia.
Assim que os coletes e adereços são colocados, não importa a profissão, de onde vieram e nenhum outro detalhe. A maioria dos integrantes afirmam que essa prática funciona para eles como uma terapia, onde confraternizam o amor pelas motocicletas e seu mundo, e por vezes, discutem assuntos como futebol, música, entre outros gostos em comum.
Toda essa dimensão é regida por uma paixão eterna, filosofias e hierarquias, onde existe uma série de graduações para que as tradições dos Motoclubes sejam respeitadas. Grande parte dos grupos não aceitam o uso de tóxicos e nem o desrespeito com outros motociclistas. Quando qualquer tipo de regra é quebrada, o indivíduo vem a ser punido e em alguns casos até mesmo expulso da organização.
A normatização imposta pelos chefes do clube são extremamente importantes, todos ali se tratam como irmãos e por essa razão é dificultoso entrar em um Motoclube. Os componentes devem se ajudar, participar de todas as reuniões, socorrer o próximo e o mais legal de tudo, viajar pelo mundo!
Curiosidade
Essas formações são articuladas fortemente pelo público masculino, mas mulheres também já fizeram e fazem parte de alguns clubes. Segundo a AMAC (American Motorcyclist Association Club), o Motoclube mais antigo já registrado da história foi o Motormaids, integrado apenas por mulheres em 1940.