A dependência química é caracterizada pelo uso dependente de substâncias lícitas e ilícitas, onde os indivíduos que ministram essas drogas se encontram em parcial ou total descontrole em relação aos seus próprios atos, consumindo estas substâncias em média e grande escala, de maneira frequente e intensa, para proporcionar prazer ao seu organismo.
Esse transtorno vem sendo categorizado como preocupante para todos os profissionais da área da saúde e também à OMS (Organização Mundial da Saúde), isso porque o taxa de dependentes vem aumentando todos os anos.
Os efeitos dessas substâncias conseguem acometer tanto a parte física quanto mental dos usuários, processo que desencadeia danos significativos aos usuários. As principais drogas que vem sendo ministradas por eles na atualidade são o álcool, LSD, maconha, cocaína e o crack.
Todos esses elementos (e outros) provocam no organismo a necessidade do seu uso, sendo que com o passar do tempo, existe um aumento crescente da quantidade de substâncias utilizadas pelos dependentes, para que o corpo consiga atingir seu grau de satisfação, elevando as taxas de tolerância desses compostos.
Dentro da medicina, a dependência química é denominada como toxicomania, sendo distinguida como um caso crônico e grave. Os principais sintomas manifestados quando o quadro do indivíduo se encontra nesse estágio são:
- Aumento da energia;
- Ouvir vozes;
- Aceleração do coração;
- Sudorese;
- Tonturas;
- Visão embaçada;
- Aumento da pressão arterial;
- Dores de cabeça;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Alterações persistentes de humor;
- Ansiedade;
- Danos na memória;
- Alterações no apetite e no sono;
- Problemas cardiovasculares;
- Distúrbios neurológicos;
- Prejuízo das relações familiares e sociais;
- Problemas no trabalho;
- Demência;
Ajuda médica
Caso você ou alguma pessoa próxima esteja fazendo uso de drogas e está apresentando alguns dos sintomas descritos acima, procure ajuda médica o quanto antes, para que um diagnóstico detalhado seja realizado e o tratamento correto ministrado.
Tratamento
Atualmente, existem muitos métodos para o tratamento de dependentes químicos, que variam de acordo com o grau da doença e também de suas condições físicas, sendo os principais deles os grupos de autoajuda, psicofarmacologia, terapia individual e em grupo, uso de medicamentos e a internação.
O processo de internação pode ser realizado com ou sem a concessão do dependente, onde a família poderá efetuar a petição desse processo. Durante todo o tratamento, será efetuado uma desintoxicação da droga no organismo do indivíduo, onde ele será reabilitado e preparado para ser reinserido novamente na sociedade, sem que faça o uso dessas substâncias.
Tem cura?
Muitos profissionais não julgam que a dependência química tenha cura, mas que existe um controle do quadro do paciente e que o não uso dessas substâncias irá depender da força de vontade, fator essencial para a recuperação.