Os espírito competitivo mora na essência, nos instintos do homem, durante a evolução da raça teve que se aprimorar e adquirir habilidades tanto individuais, quanto em equipe, afim de superar adversários e as adversidades do dia-a-dia, para assegurar a manutenção da espécie. Os melhores guerreiros e caçadores eram valorizados e adquiriam maior representatividade, além de escrever seu nome na memória coletiva.
Os gregos se destacam quanto ao desenvolvimento dos desportos, lá onde surgiu as Olimpíadas, o esporte tinham simbolismos múltiplos, primeiro era uma evento religioso em homenagem a Zeus, e também bastante associado a figura do semideus Hércules. Na Grécia antiga a heroicidade era o padrão de conduta, o atleta busca o kléos, a glória, imortalizar-se na memória. Não deixando de lado os interesses políticos Olímpia era um território neutro entre as guerras mas um efervescente campo de disputa entre as Cidades-Estado.
Hoje, é comemorado no dia 19 de Fevereiro o Dia do Desportista, uma homenagem aos indivíduos que buscam o aprimoramento das suas competências físicas e mentais de forma harmônica e sinérgica através do esporte. Muitos acreditam ainda que para se enquadrar na categoria de desportista o praticante deve também motivar a competição e não apenas prazer que aquilo lhe causa.
Na verdade a indústria da moda associa hoje o esporte mais com estética, trabalhando muito o exótico e pouco o verdadeiro sentido da coisa, muitos atletas escolhem uma modalidade não afim de alcançar o kléos grego, mas, apenas como uma forma de se enquadrar no esteriótipo da deiformidade corporal que vigora hoje em nossa sociedade.
De fato mexer-se é muito importe, no esporte a pessoa fomenta sua personalidade e aprende a respeitar regras, entender se melhor e compreender as dificuldades do outro, consolidando-a intra e interpessoalmente. Além disso, melhora todas as funções orgânicas. Por todos esses motivos, é importante inserir os desportos ainda na infância de cada um, formando gerações de cidadãos cada vez mais plenos.