A doença de Wilson é patológica e é progressiva, o que indica que pode ser fatal á saúde corporal e mental, por isso é super importante que o diagnóstico seja feito o mais depressa possível. Ela é caracterizada por uma alteração genética do organismo, na qual ocorre um aumento excessivo de cobre em toda estrutura corporal.
No início da doença, o cobre se acumula no hepatócito – que são as células encontradas no fígado – e depois se aglomera em outros tecidos e órgãos. Os mais afetados quase sempre são as partes cerebrais, as córneas o sistema renal. Essa anormalidade é rara e atinge igualmente as meninas e os meninos.
O cobre é um dos nutrientes que encontramos nos alimentos e é tão essencial quanto os micro e macro nutrientes, mas deve ser consumido em pouca quantidade para não causar alterações no organismo.
O acúmulo desse mineral pode acontecer desde o nascimento da criança, com isso pode ser que ocorra grandes comprometimentos com a saúde cerebral e do fígado, causando anomalias hepáticas e sintomas psiquiátricos e neurológicos, afetando a sua normalidade mental.
Diagnóstico
O seu diagnóstico pode ser realizado por meio de exames clínicos, bioquímicos e através de uma avaliação do histórico genético familiar. Quanto mais cedo na doença é descoberta, mais fácil se torna o tratamento. Em muitos casos, quando esse diagnóstico acontece tardiamente, os pacientes são muito afetados e por vezes não conseguem sobreviver.
Sintomas
* Vômito com sangue;
* Perda de peso excessiva;
* Dificuldade em engolir, falar e caminhar;
* O abdômen fica inchado;
* Esplenomegalia;
* Tremores e espasmos nos músculos;
* Icterícia;
* Alterações psicológicas;
* Perda de apetite;
* Fadiga crônica;
* Falta de coordenação.
A primeira alteração que é capaz de ser visualizada é a presença de um anel em volta da córnea – na parte não branca dos olhos.
Tratamento
Se o tratamento for realizado de forma correta, os sintomas e a doença podem regredir e serem revertidos.
* Medidas alimentares – para controlar o consumo de cobre;
* Tratamento fisioterapêutico;
* D-Penicilamina;
* Transplante de fígado ortotópico;
* L-Dopa;
* Trientina;
* Acetato de zinco oral;
* Tetratiomolibdato.
Dica
Sessões de terapia podem ajudar muito o paciente. O acompanhamento com um psicólogo e com um psiquiatra é muito importante, mas é essencial o apoio e o carinho da família.