Se intende pela palavra hérnia a saliência por onde escapa parte de um órgão ou estrutura. Nossa coluna vertebral é formada por vértebras, entre cada uma destas existem discos intervertebrais, estes são responsáveis por amortecer os impactos mecânicos, cada disco é formado por uma parte denominada núcleo pulposo, pelo anel fibroso e a placa terminal. Nesse contexto a hérnia se dá pelo escapulimento de parte do material do núcleo por um rompimento no anel fibroso.
Porque temos Hérnia de Disco ?
Esse problema se dá pelo desgaste que age a sobre a coluna devido a aos movimentos repetitivos e a caducidade do tempo, os pontos em que se diagnostifica uma maior quantidade de hérnias é a porção cervical e lombar, devido a maior incidência de esforços e movimentos.
Causas e Sintomas
O vazamento do núcleo pulposo pode acometer na compressão das raízes, essas raízes da porção cervical são responsáveis pela enervação dos membros da porção superior do corpo e quando são afetadas podem causar diferentes reações entre elas a dor em um dos braços e o amortecimento. Alguns fatores podem favorecer o acometimento de hérnia de disco, entre eles predisposição genética, tabagismo, envelhecimento, sedentarismo, sobrecarga de peso, só para sitar alguns.
O principal sintoma da doença o formigamento e a dor, está varia desde de intensidade podendo ser tão forte que não que incapacita o doente a uma série de atividades, no entanto, também pode se desenvolver de maneira assintomática. Os focos são variáveis, podendo o incomodo ser no pescoço, escapula, braços e mãos, em quadros mais avançados é registrado também perda das capacidades de força.
Embora a maior parte dos diagnosticados estejam em uma faixa etária entre 30 e 50 anos o problema não faz acepção de idade podendo surgir de forma paritária em qualquer momento da vida, motivada principalmente pela recorrências de hábitos danosos a espinha. Estima-se que quase 1/3 da população mundial sofra com algum problema na coluna.
Diagnóstico e Tratamento
O Diagnóstico preciso de Hérnia Cervical deve ser feito clinicamente, a partir dos sintomas e tos exames específicos como, tomografia, Raio X, ressonância magnética que ajudam a determinar com precisão a ponto de onde emana a patologia. O prognóstico varia conforme o estágio da hérnia, na maioria das vezes podendo ser tratado com procedimentos não evasivos, com fármacos, fisioterapia e acupuntura. Se esses não forem suficientes para sanar o problema, o paciente é encaminhado para o processo cirúrgico para a remoção da hérnia e descompressão da raiz, em seguida é inserido um disco artificial afim de preservar as capacidades motoras.
Melhor que remediar é prevenir e isso é fácil basta ter mais atenção e cautela com a postura, e execução dos movimentos, obedecendo os princípios ergonômicos. É recomendável não exceder no consumo de bebidas, em exercícios físicos e o erguimento de pesos; sempre executar atividades tutelados por um profissional, evitar o sedentarismo e o tabagismo. Medidas que por sinal não favoreceram apenas a proficiência duradoura de sua coluna mas a saúde do organismo como um todo.