A inflação é caracterizada como o aumento no nível geral de preços dos bens e serviços da economia de um país, processo que proporciona um grande aquecimento econômico, levando essa particularidade a pontos bons, ruins e sérios distúrbios, porque ao mesmo tempo que beneficia uma classe social, acaba prejudicando outras.
A redistribuição de renda para os que recebem valores fixos de remuneração é um dos principais efeitos constatados dentro da inflação, tendo como os seus mais relevantes componentes os trabalhadores assalariados, pensionistas e aposentados. Os rendimentos dos indivíduos dentro dessa modalidade, costumam ser corrompidos pelos grandes capitalistas, como empresários, profissionais liberais, agricultores, pecuaristas, etc.
Além desse processo observa-se que, dentro da inflação, a desvalorização da moeda, o choque de oferta, a variação cambial, as inflações já vividas e também de outros países, todos esses pontos geram inúmeros prejuízos à economia do Estado, podendo leva-lo a crises intensas, com altas taxas de impostos, remarcações de preços de mercadorias, bens e serviços.
A demanda inflacionária pode vir a resultar fatores monetários, estruturais ou uma combinação deles, devido a isso, foi criado por economistas uma singularização dos tipos de inflação básica, sendo os principais deles:
» Inflações de Custos: provocada pela elevação dos custos de produção;
» Inflação de Demanda: provocada pela expansão dos rendimentos;
» Inflação Estrutural: provocada pela rigidez e/ou inelasticidade da oferta de bens e serviços;
» Inflação Inercial: provocada pelos mecanismos de reajustamento de renda e/ou pelas expectativas de comportamento dos preços;
» Inflação Híbrida: provocada pelo aumento no nível de preços;
» Inflação de Oferta: provocada pela retração da oferta agregada, pelas retrações persistentes da oferta de bens e serviços e o desemprego ou a queda de emprego no mercado.
Principais índices de medição inflacionária
» Índice Geral de Preços do IBGE (IGP);
» Índice Quadrissemanal de Preços ao Consumidor da FIPE;
» Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) da FGV;
» Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC);
» Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA);
» Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
» Índices de Custo de Vida do DIEESE;
» Índice da Cesta Básica (PROCON/DIEESE);
Formas de combate a inflação
Ao visualizar o mercado mundial, é possível ver vários modelos de combate a inflação, mas no Brasil, o método voltado para essa prática é a política de juros, que é regida pela taxa SELIC, dentro das normativas do Banco Central do Brasil (BACEN).
Quando a inflação se eleva, o BACEN aumenta o valor da moeda ( dinheiro), deixando os preços mais caros em relação ao consumo e também às atividades de produção. Dessa maneira, as empresas e a sociedade passam a diminuir o consumo, tanto de bens e serviços, o que proporciona a queda de valores. Outro fator que auxilia nesse processo é a redução dos gastos públicos.