Nos dias atuais e quase imprescindível não utilizar o papel, essa invenção de tamanha utilidade, possui milhões de anos, que logicamente foi sendo aprimorada até chegar ao formato conhecido nos dias de hoje. A palavra papel é originária do latim “papyrus”, referência a planta papiro, uma espécie muito comum de ser encontrada nas margens do rio Nilo- Egito. Os egípcios extraiam as fibras dessa planta para fabricarem cordas e barcos, assim surgiu ideia de utilizar para a escrita, cerca de seis mil anos atrás.
Logo depois, foi inventado o pergaminho, feito a partir do couro curtido de bovinos, eram muito resistentes e flexíveis, de aspecto liso e aveludado. Esses meios de escrita ficaram muito conhecidos a través da Escrituras sagradas, antes de se disseminado para diferentes regiões, eram feitos apenas por monges. No entanto, outra importante criação viria a substituir representativamente o pergaminho, papel inventado pelos chineses, aproximadamente 105 anos d.C..
Estima-se que o autor dessa invenção fora T’sai Lun, um dos funcionários mais importantes da corte do imperador Chien-Ch’u, referente a dinastia Han (206 a.C. a 202 d.C.).
Ele simplesmente utilizou vários materiais que continham fibras vegetais, como casca de amoreira, linho, cânhamo e até mesmo restos de roupas para criar uma mistura umedecida que após ser peneirada transformou-se em uma fina camada para ser seca ao sol.
Quando esta folha de pasta estava totalmente seca, se obtinha o papel pronto para ser usado. Essa técnica foi restrita por muito tempo, uma vez que o produto chegou a custar muito caro, o que gerava lucro para a China. Só após mais ou menos 500 anos, que o papel foi inventado, que os japoneses conseguiram descobrir como se fabricava o mesmo, logo que tiveram contato com alguns monges budistas que se instalaram no país.
Através da inovações que a humanidade se submetera, o papel foi sendo sofisticado cada vez mais, afim de possibilitar grande diversidade de diferenciações, tal como cores, texturas, resistência e maleabilidade, entre outros detalhes. Somente quando foram criadas fábricas de papel na cidade de Fabriano, Itália, isso em 1260, que a produção de papel pode se espalhar para o restante da Europa. No Brasil, o invento foi trazido pela família real portuguesa, ao fundarem a primeira fábrica de papel do pais, no Andaraí Pequeno, estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 1808 e 1810.
A principal matéria-prima para a fabricação do pape é a celulose, um dos principais constituintes presente nas plantas. Essa mesma propriedade também é utilizada na fabricação de tecidos, um exemplo claro é a extração do algodão. Sendo assim, qualquer planta que produza celulose é ideal para a produção de papel, lembrando que atualmente, muitas indústrias desse ramo adotam o sistema sustentável de produção, para não denegrir a natureza.