O Conflito na Irlanda do Norte durou mais de 25 anos e causou um grande número de mortos. O principal motivo do conflito, durante estas duas décadas e meia, foi religioso. A grande maioria dos irlandeses, que eram protestantes, queriam a unificação do Estado com a Inglaterra, enquanto a minoria católica lutava para a preservação da independência do país.
As duas partes começaram um conflito que não ficou só em discussão politica, houve também muita violência de ambas as partes. Desde a década de 60 os conflitos se intensificaram e se tornaram cada vez mais violentos. Em 30 de janeiro de 1972 um grupo de 13 jovens católicos que protestava sobre o conflito e reivindicava a igualdade entre católicos e protestantes, foram mortos pela policia da Irlanda do Norte protestante (esse episódio ficou conhecido como domingo sangrento, pois a chacina ocorreu em uma tarde de domingo no dia 30 de janeiro, mas precisamente na cidade de Enniskillen).
Esse conflito ficou marcado por ser um conflito moderno mas com raízes no fundamentalismo religioso, também foi considerado por muitos como uma guerra civil, pois além de envolver a população também envolveu as partes militares de ambos os lados. O conflito teve seu fim oficialmente pelo Acordo de Belfast ou acordo da sexta-feira santa, que foi assinado em 10 de abril de 1998 colocando um ponto final no conflito.
Desde 1998 até os dias atuais há hostilidade e entre os próprios irlandeses e a Inglaterra que sempre ficou no meio desse furacão. A mesma foi acusada inúmeras vezes de favorecer o lado protestante da Irlanda do Norte. Estimasse que em 25 anos o conflito causou mais de 700 mortes.