Comportamento respondente na sala de aula

Comportamento correspondente condicionado e incondicionado

O comportamento respondente dentro da sala de aula ou em qualquer ambiente se dá através de uma resposta que é emitida imediatamente após a apresentação de um estímulo, independente de tipo de qualquer tipo de aprendizagem. Esse conceito é conhecido popularmente como comportamento não voluntário.

Aristóteles visualizava a parte mais simples desse conceito, chamando-o de lei de contiguidade, onde dizia que “Quando duas coisas ocorrem juntas, o aparecimento de uma irá trazer a outra à mente”. Já Ivan Pavlov afirmava que o comportamento respondente era condicionado, pois se formava através de estímulos pareados que possuem sua resposta.

O foco principal do comportamento respondente está em sua área incondicionada, onde é apresentado por várias espécies. Pesquisas afirmam que qualquer reflexo pode ser condicionado a responder a um estímulo neutro. Todas as respostas proporcionadas por esse tipo de comportamento estão relacionadas com o sistema nervoso periférico.

Principais características

» Sempre são respostas involuntárias;

» Possuem informações universais;

» Não são repreendidos;

» São controladas pelos estímulos eliciadores, pelas atividades que o precedem.

Comportamento respondente condicionado e incondicionado

Qualquer resposta não condicionada se faz imediata ao estímulo não-condicionado. Elas não requerem nenhum tipo de aprendizagem e são comuns (aparentemente) a todas as espécies. A relação entre ambos é caracterizada como reflexo não-condicionado, tal como a contração da pupila.

O estímulo condicionado na sua fase inicial possui um estímulo neutro que não desencadeia nenhum tipo de resposta, mas quando é pareado com um estímulo não-condicionado ocorre algum tipo de aprendizagem. A partir de então, ele começa a ser chamado de estímulo condicionado, pois realiza a mesma ação de uma resposta não-condicionada que a partir dessa reação virou condicionada sem ser pareada com qualquer tipo de estímulo.

Normalmente, os estímulos condicionados possuem uma ligação com condições psicológicas, tal como o medo, a antecipação e a satisfação. A relação entre esses estímulos e as respostas condicionadas são conhecidos como condicionamento reflexo ou reflexo condicionado.

No caso do condicionamento clássico, quando o estímulo não-condicionado é pareado com um estímulo neutro, forma-se um estímulo condicionado, que produz uma resposta condicionada.

Existem duas teorias que comprovam como o comportamento respondente trabalha, sendo elas:

» Teoria estímulo-resposta: indica a ligação entre o estímulo e a resposta se dá com o cérebro, sem que haja o envolvimento da consciência;

» Teoria estímulo-estímulo: corresponde ao estímulo condicionado que é associado com o conceito do estímulo não-condicionado, formando assim um componente cognitivo ou o comportamento respondente.

Aprenda como identificar as constelações no céu

Desde a antiguidade, as estrelas eram muito observadas, com isso, os nossos antepassados visualizavam formações estelares que se transformavam em desenhos através de traços imaginários, onde a maioria ganharam nomes de animais e viraram figuras mitológicas, principalmente na Grécia antiga.

Pesquisas afirmam que as constelações surgiram na antiguidade, onde os povos as utilizavam para saber em qual estação do ano se encontravam. Muitos historiadores acham que elas estão associadas com o plantio dos agricultores da época, para que assim conseguissem obter mais lucros em sua safra.

O quê são constelações?

As constelações são formadas por grupos de estrelas que aos nossos olhos parecem ficar bem próximas umas das outras. Através disso, conseguimos formar desenhos com traços imaginários no céu. Umas das mais conhecidas são a Cassiopeia (Andrómeda), a Ursa Maior e a Ursa Menor, encontradas no hemisfério norte.

Classificação das constelações

» Austrais: que podem ser vistas apenas do hemisfério sul;

» Boreais: que podem ser vistas apenas do hemisfério norte;

» Zodiacais: que podem ser vistas em ambos hemisférios.

Constelações

Estima-se que o céu tenha 88 constelações registradas, onde elas se dividem em:

Hemisfério sul

  • » Máquina-Pneumática;
  • » Ave-do-Paraíso;
  • » A Águia;
  • » O Altar;
  • » Cinzel;
  • » Cão Maior;
  • » Quilha;
  • » Centauro;
  • » Baleia, Camaleão;
  • » Compasso;
  • » Pomba;
  • » Coroa Austral;
  • » Corvo;
  • » Taça;
  • » Cruzeiro do Sul;
  • » Espadarte;
  • » Erídano;
  • » Fornalha;
  • » Grou;
  • » Relógio;
  • » Hidra Fêmea;
  • » Hidra Macho;
  • » Índio;
  • » Lebre;
  • » Lobo;
  • » Montanha da Mesa;
  • » Microscópio;
  • » Unicórnio;
  • » Mosca;
  • » Régua;
  • » Octante;
  • » Serpentário;
  • » Orionte;
  • » Pavão;
  • » Fênix;
  • » Pintor;
  • » Peixe Austral;
  • » Popa (Ré);
  • » Bússola;
  • » Retículo;
  • » Escultor;
  • » Escudo de Sobieski;
  • » Serpente;
  • » Sextante;
  • » Telescópio;
  • » Triângulo Austral;
  • » Tucano;
  • » Vela;
  • » Peixe Voador.

Hemisfério norte

  • » Andrômeda;
  • » Cocheiro;
  • » Boieiro;
  • » Girafa;
  • » Cães de caça;
  • » Cão Menor;
  • » Cassiopeia;
  • » Cefeu;
  • » Cabeleira de Berenice;
  • » Coroa Boreal;
  • » Cisne;
  • » Golfinho;
  • » Dragão, Potro (Cavalinho);
  • » Hércules;
  • » Lagartixa;
  • » Leão Menor;
  • » Lira;
  • » Lince;
  • » Pégaso;
  • » Perseu;
  • » Flecha (Sete);
  • » Triângulo;
  • » Ursa Maior;
  • » Ursa Menor;
  • » Raposinho.

Zona equatorial

  • » Carneiro;
  • » Aquário;
  • » Caranguejo;
  • » Capricórnio;
  • » Gêmeos;
  • » Leão;
  • » Balança;
  • » Peixes;
  • » Sagitário;
  • » Escorpião;
  • » Touro;
  • » Virgem.

Dicas para identificar as constelações

Existem diversas cartilhas, livros e sites que ajudam nesse processo. Um dos programas gratuitos mais utilizados para conhecer o mundo estelar é o Stellarium.

» Procure um local alto e afastado das luzes da cidade;

» Vá para esse local antes do pôr do sol e monte seu telescópio;

Observação: Lembre-se de pesquisar qual a posição do nascer e do pôr do sol para procurar as constelações de forma correta.

» Anote todos os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) de acordo com a sua localização;

» Coloque a sua carta celeste ou o seu computador de acordo com os pontos cardeais;

» Deixe sempre a sua posição indicada para o sul, isso facilitará a busca pelas constelações;

» A partir desse ponto, bastará que você procure um ponto de partida (tal como a Lua, estrelas mais brilhantes ou constelações mais fáceis de serem identificadas) para começar a sua observação.

Aprenda como tirar a cera do pneu de moto

Motos novas sempre vão vir com alguns detalhes a mais  e que precisam ser ajustados. Uma das coisas que impede que as motos sejam aceleradas com toda a sua potência é a cera nos pneus. A cera serve como um desmoldante, ela é adicionada a borracha na preparação do pneu. Os fabricantes recomendam que retire a cera antes de acelerar a moto pra valer, pois pode se tornar bem escorregadia.

cera de pneus novos
retirando cera dos pneus
foto: reprodução

Retirando a cera

Basicamente, o recomendado é deixar a cera sair naturalmente, para isso basta apenas rodar alguns quilômetros. Deve-se ter um cuidado especial com as curvas, pois a maior parte da cera fica nas laterais do pneu. Para retirar a cera o pneu deve atingir uma temperatura alta, portanto o recomendado é fazer uma longa jornada para aquecer-lo, mas não é necessário que rode em alta velocidade.

Retirando manualmente

Para não esperar tanto e acelerar a sua moto, você também pode optar pelo  lixamento do pneu, usando lixas 80, mas não é o recomendado e  principalmente para motos com pneus mais finos. A questão do lixamento é de preferência de cada um.  As lixas podem ser encontradas em qualquer loja de materiais para construção. Basta lavar o pneu com querosene e passar um pouco de palha de aço ou simplesmente usar detergente e escova, cuidado para não lixar muito o pneu pois  pode desgasta-lo.

Motivos das Grandes Navegações Portuguesas

 As Grandes Navegações possuem diversos fatores que se interligam para o seu surgimento em grande escala. O primeiro deles foi quando Portugal começou a observar que o seu comércio não era movido, apenas, de forma terrestre, mas sim marítima.

Motivos para o surgimento das grandes embarcações portuguesas
Representação de navegações portuguesas.
(Foto: Reprodução)

O Oriente exportava para o Ocidente vários tipos de mercadorias, tal como o ouro,  açúcar, outras pedras preciosas, os condimentos, as porcelanas, as drogas medicinais, os perfumes entre outros. Todos esses produtos eram recolhidos por povos árabes, onde eram levados até as cidades italianas através de caravanas, que intermediavam a sua venda em toda a Europa.

Por causa da formação desse monopólio, as monarquias portuguesas tentavam descobrir novos meios de contato com todo o Oriente, resolvendo assim implantar diversos meios marítimos. As grandes viagens das embarcações eram orientadas por homens armados, mas esse empreendimento só começou a funcionar com o apoio de toda a burguesia e do Estado, que recebiam parte do lucro dos navegantes por isso.

Dessa maneira, Portugal percebeu que a expansão do seu comércio só se findaria através do rompimento das barreiras marítimas, que foi se quebrando pouco a pouco para que o país se estabelecesse no Oriente. O primeiro ponto explorado para esse avanço foi a Costa Africana que se encontrava mais próxima, pois perto dali se encontravam algumas cidades árabes de importância comercial, tendo como destaque o município de Ceuta.

1415

Nesse ano, Ceuta foi vencida por novas conquistas portuguesas, onde já conseguia se estabelecer na cidade de Alcácer, de Tânger e Arzila. As maiores importâncias comerciais eram o ouro, marfim e os povos escravos. Mesmo a África sendo muito explorada, os portugueses queriam mais, onde viam a verdadeira riqueza nas Índias.

No território indiano era possível encontrar ricos brocados e sedas, tendo como suas especialidades o gengibre, canela, cravo, a noz moscada e vários outros temperos que serviam para dar sabor e conservar os alimentos. Todo esse comércio rendia uma grande movimentação capitalista, onde os mercadores árabes forneciam as mercadorias para os italianos, que posteriormente as negociavam com o território europeu.

1453

Essa nova forma de comércio despertou o olhar de várias outras regiões. Nesse ano, os turcos entraram na Europa tomando várias partes da sua extensão, tal como Constantinopla e Alexandria, onde conseguiu bloquear todo o comércio de especiarias. A partir desse momento começou uma grande crise no mercado europeu.

Devido a diversos acontecimentos, a única saída era buscar um novo caminho para o Oriente. Assim, o novo alvo da expansão marítima portuguesa era dominar esse rico mercado, eliminar os intermediários muçulmanos e todos os povos que atrapalhavam os seus negócios e os avanços comerciais.