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Mesmo tão saborosa, muitas pessoas não consomem a carne de porco devido aos tabus que são impostos pela sociedade em relação a sua composição e seus “males a saúde”. O que poucos sabem é que a maioria desses levantamentos não passam de mitos e que há algumas décadas esse alimento vem se tornando bastante benéfico para o organismo humano.

Anteriormente, os processadores dessas carnes não tinham tanto conhecimento sobre as suas propriedades e por isso, não manipulavam os cuidados de higiene corretos para a sua refrigeração, transporte e armazenamento – particularidades que hoje passam por rigorosos processos de produção, como o controle da vigilância sanitária (que carimba esses produtos atestando a sua qualidade).

Especialistas afirmam que essa iguaria não é menos segura ou mais gordurosa que nenhum outro tipo de carne e que quando o corte é escolhido com sabedoria e bem preparado, consegue proporcionar diversas vantagens para a estrutura corporal, como:

⇒ Crescimento e a manutenção muscular;
⇒ Fortificação do sistema imunológico;
⇒ Controle do mau colesterol (LDL);
⇒ Promoção da renovação celular;
⇒ Redução do triglicérides e da pressão arterial;
⇒ Diminuição de riscos para problemas no coração e em todo o sistema cardiovascular.

Os nutrientes que compõem essa carne suína são as proteínas, ômega 3, 6 e 9, potássio, ferro, zinco, magnésio, selênio, vitamina C, vitamina E e vitaminas do complexo B. Além disso, sua dimensão ainda detém de alto valor energético e auxilia na absorção de vitaminas lipossolúveis.

E a sua gordura?

Os cortes gordos não são indicados para consumo, principalmente se a sua ingestão for promovida em excesso ou com frequência, a banha do porco (também conhecida como toicinho) ocasiona o ganho de peso e eleva as taxas de colesterol LDL, deixando o organismo propício para a obtenção de possíveis transtornos.

Dentre as peças mais calóricas, o bacon é a que possui mais destaque, isso porque cada 100 gramas de bacon frito possui cerca de 697 calorias.

Quais são os melhores cortes?

As melhores peças para serem adicionadas as refeições são o lombo, o pernil, o filé, o tender, a costeleta e a paleta.

Quantidade indicada para consumo

Segundo os nutricionistas, a variação de alimentos nas refeições é muito benéfica para a saúde, por isso, a ingestão da carne suína deve ser entre 3 à 4 vezes por semana, com uma porção que varie entre 30 à 50 gramas.

Dicas para comer sem culpa

⇒ Não coma carne de porco crua e nem mal passada;
⇒ Cozinhe-a bem para neutralizar qualquer tipo de parasita que possa vir a existir em sua extensão;
⇒ Retire toda a gordura da peça antes de prepará-la para reduzir suas calorias e gorduras;
⇒ Prefira preparar os cortes de maneira saudável (cozidos, grelhados ou assados);
⇒ Verifique as origens do alimento antes de comprar.

Curiosidades

⇒ Não faz mal comer carne de porco durante a noite, desde que o seu consumo não seja excessivo;
⇒ Esse alimento raramente promove alergia;
⇒ A carne de porco demora tanto para ser digerida quanto as outras carnes;
⇒ Os cortes magros suínos podem ser ingeridos sim por pessoas que acabaram de fazer tatuagens, mas a sua composição deve possuir um excelente preparo.

Atenção

Quando o preparo de qualquer um dos cortes suínos não é executado de maneira correta ou quando a peça está em más condições de higienização, algumas enfermidades podem ser causadas ao consumidor, como a toxoplasmose e a teníase. Por esse fator, é essencial o atestamento das condições da carne antes comer.