Linha que limita a zona quente da Terra

As zonas climáticas da Terra se definem através da localização geográfica do lugar e a intensidade de luz solar que a região recebe durante os meses do ano. Isso acontece devido a forma esférica do planeta, que faz com que os raios solares incindam de forma diferenciada na superfície terrestre.

A área mais quente da Terra durante quase todos os períodos do ano se localiza na Linha do Equador, portanto, quanto mais próximo a região estiver dessa linha, mais elevada será a sua temperatura. Cientistas afirmam que esse fenômeno se dá porque os raios atingem a superfície terrestre formando um ângulo de 90°.

Para facilitar o entendimento do clima e a sua classificação no globo terrestre, foi criado, pelos homens a muito tempo atrás, uma classificação das zonas térmicas do planeta (faixas localizadas entre as linhas dos Paralelos – todo círculo menor perpendicular ao eixo terrestre e paralelo a Linha do Equador), sendo elas:

» Zona intertropical: Se localiza entre o Trópico de Câncer, o Trópico de Capricórnio, é a região mais próxima da Linha do Equador. Nessa área da Terra as temperaturas são bastante elevadas devido a sua forte incidência de raios solares;

» Zonas polares: Estabelece entre os círculos polares (norte e sul) e os pólos (norte e sul). Nessa região, os raios solares são mais fracos devido a sua inclinação. Algumas áreas do local possuem temperaturas abaixo de 0° em determinadas épocas do ano.

» Zonas temperadas: A região norte se localiza entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer. Ao sul entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. A intensidade dos raios solares dessas regiões são menores que a da zona intertropical e maiores que a da zona polar.

Divisão das Zonas érmicad da Terra dadas através da Linha do Equador.
Zonas térmicas da Terra.
(Foto: Reprodução)

Essa divisão ainda pode ser descrita segundo as zonas climáticas:

» Zona Polar Antártica: Compreende o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul.

» Zona Temperada Sul: Compreende o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.

» Zona Tropical: Compreende o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.

» Zona Temperada Norte: compreende o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer.

» Zona Polar Ártica: compreende o Pólo Norte e o Círculo Polar Ártico.

Componentes da membrana plasmática

A membrana plasmática, chamada ainda de plasmalema ou membrana celular, é a estrutura responsável por delimitar todas as células vivas, sejam elas eucarióticas ou procarióticas. Ela se caracteriza pela membrana que isola a célula do seu meio exterior. Sua espessura é bem fina, chegando a ter entre 6 à 9 milímetros, podendo ser vistas apenas com o auxílio de um microscópio eletrônico.

Ao visualizá-las é possível observar uma estrutura trilaminar, (chamadas de membrana unitária ou unidade de membrana), que são duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, delimitando assim o contorno de cada célula.

Composição

Os componentes mais abundantes na composição química das membranas são os açúcares, as proteínas e os fosfolipídios. Devido a essas três importantes substâncias, cientistas afirmam que as membranas plasmáticas possuem uma constituição lipoprotéica (pois os  principais componentes moleculares são os lipídios e as proteínas).

Características

Componentes, características e funções da membrana plasmática.
Principais componentes da membrana plasmática.
(Foto: Reprodução)

A membrana plasmática é responsável por proporcionar a manutenção de substâncias existentes no meio intracelular. Para fazer com que as células funcionem normalmente ou para regula-las, a membrana faz a seleção de elementos que entram e o impedimento da entrada de partículas indesejáveis, eliminando-os do citoplasma em alguns casos.

Além disso, possuem ainda um sistema de vedação e adesão do espaço intercelular, fazendo  a comunicação entre as células. Existem em sua estrutura, dois componentes que ajudam a aumentar a superfície celular, que são os microvilos ou microvilosidades.

O corpo da membrana não é rígido e nem homogêneo, ele é descrito como um fluído bidimensional que possui a habilidade de modificar sua forma para entrar no interior da célula, dando origem posteriormente á alguns de seus organelos (que são os compartimentos delimitados pelas membranas, responsáveis por realizarem as funções das células).

Transporte

Existem algumas determinadas condições que as membranas (sejam elas biológicas ou não, tal como as de celulose e plásticas) deixam passar algumas moléculas e, dependendo desses fatores, que o seu transporte é classificado como:

» Transporte ativo: Compreende os transportes das moléculas realizados com a utilização de energia, sendo que a movimentação das substâncias é realizada contra o gradiente de concentração. No caso das células vivas, a energia é utilizada de forma ATP (Adenosina Tri-fosfato);

» Transporte passivo: Trata de todos os transportes moleculares que não precisam de energia para serem realizados, onde a movimentação se dá ao favor do gradiente de concentração. Nesse caso, apenas a energia cinética da molécula é utilizada.

Curiosidade

A primeira membrana plasmática só foi postulada no ano de 1825 por Gorter e Grendal, mas somente sessenta anos depois que Charles Overton confirmou toda a teoria da sua complexidade, observando ainda que a sua estrutura celular só deixava passar por si as moléculas lipossolúveis.

Fonte de alimentação dos fungos

Os fungos são micro-organismos eucariotas e heterótrofos que formam o reino Fungi. A maior parte deles são visíveis a olho nu, tal como as leveduras, o mofo, a orelha de pau, o cogumelo e os bolores. A ciência que estuda a sua estrutura é denominada de Micologia.

Alimentação

Diferentemente das plantas, os fungos não possuem clorofilas e por isso não conseguem realizar a fotossíntese. Para se alimentar, soltam uma substância chamada exoenzima ao seu redor, que é muito parecida com a enzima digestiva. Elas conseguem digerir as moléculas orgânicas encontradas no meio ambiente, fazendo com que consiga se alimentar.

Fungos

Os fungos possuem dois tipos de nichos ecológicos, que são os parasitas, os que se apoderam de organismos vivos. E os decompositores, que se fixam em organismos mortos. Os parasitas ainda se dividem em insectívoros ou helmintíneos, denominados de comedores de minhocas e insetos.

Estrutura

A estrutura dos fungos é composta de filamentos de células (Hifas) que formam uma rede denominada micélio. Essa rede se estende até o alimento, realizando a absorção dos nutrientes que necessita. A maioria dos fungos possuem paredes celulares, tendo coma sua substância principal a quitina.

Ao observar a divisão das hifas, podemos ver que sua estrutura em células não é completa e por isso são chamadas de septadas. Quando existem barreiras divisórias entre elas, são chamadas de “ausente ou septos”, podem ser  cenocíticas ou de asseptadas. Esses filamentos celulares podem se modificar para produzir estruturas celulares altamente especializadas.

Reprodução

A reprodução dos fungos pode ser dada de forma:

→ Assexuada: O Penicillium é um dos tipos de fungos terrestres que se reproduzem assexuadamente, pois consegue se gerir através de uma mitose, com células chamadas de conidiósporos. Ao serem jogadas no meio ambiente, elas podem gerar um novo fungo.

→ Sexuada: O champignon é um exemplo de reprodução sexuada. É um cogumelo com corpo de frutificação que produz esporângios chamados de basídios. Dentro de cada um deles ocorre a meiose, onde consegue originar até quatro células (basidiósporos), que são liberadas no ambiente através do brotamento.

Entendimento de Habermas

Jurgen Habermas é um dos mais importantes filósofos alemães do século  XX. Ele nasceu no dia 18 de Junho de 1929, na cidade de Gummersbach. Além do seu curso de filosofia é formado em história e literatura, mas também se interessou por economia e psicologia na Universidades de de Gotingen, em Zurique.

No ano de 1954 terminou o doutorado em filosofia na Universidade de Bona. Em 1961 obteve licença para ensinar na Universidade de Marburg e posteriormente foi nomeado como professor na Universidade de Heidelberg. Foi ainda professor titular de filosofia na Universidade de Frankfurt em 1964 e de 1971. Mais  adiante atuou como codiretor do Instituto Max Plank, onde avaliava a Investigação das Condições de Vida do Mundo Técnico-Científico.

Até hoje, Habermas é considerado  um grande símbolo teórico e crítico do movimento estudantil, sendo um dos últimos representantes dessa categoria na escola de Frankfurt.

Principais pensamentos de Habermas

» Dentro de todas as suas obras procurou ao máximo criar uma teoria crítica social posicionada em alguma teoria da sociedade;

Principais entendimentos e pensamentos do filósofo Jurgen Habermas.
Jurgen Habermas.
(Foto: Reprodução)

» Todo o seu pensamento apontava para a auto-reflexão da humanidade, onde afirmava que a história conseguia dar conta dos níveis de racionalidade que ela mesmo atingia;

» Era um grande defensor da modernidade, onde procurava criar uma teoria da razão que inclua teoria e prática, onde elas fossem explicativas e justificativas simultaneamente;

» A maior parte dos seus pensamentos partia de que todo o conhecimento é induzido ou dirigido por interesses, porém a sua noção de interesses era muito complexa, onde indicava os três maiores que de acordo com uma hierarquia altamente particular: Os interesses técnicos (desejo de domínio e controle da natureza), comunicativos (entendimentos e desentendimentos entre as várias comunidades) e emancipatórios (auto-reflexão que permitia estabelecer modos de comunicação entre os homens).

Principais obras

» Conhecimento e Interesse;

» Pensamento Pós-Metafísico;

» Mudança Estrutural na Esfera Pública;

» Consciência Moral e Agir Comunicativo;

» Direito e Moral;

» Comentários à Ética do Discurso;

» Racionalidade e Comunicação;

» Técnica e Ciência como “Ideologia”;

» Discurso Filosófico da Modernidade.