A camurça é um couro dito como permeável muito utilizado em sapatos, bolsas, roupas e em diversos outros objetos. A única desvantagem dela é que ela se mancha e se suja com muita facilidade.
(Foto: Reprodução)
Para manter uma impressão de veludo natural, não é indicado que sejam utilizados permeabilizantes nesses produtos. Para que a camurça apresente um aspecto aveludado bonito, basta que algumas técnicas caseiras sejam utilizadas.
Condicionador e água
É uma das formas mais indicadas para realizar a limpeza dessas peças com camurça. É necessário que o creme tenha a cor branca para não danificar a cor do objeto a ser limpo. Tanto a água quanto o condicionador, além de ajudar a limpar, ainda irão hidratar, renovar e deixar um excelente aspecto ao produto aveludado.
Como fazer?
1° Pegue um pouquinho de condicionador ou creme e um pouco de água;
2° Espalhe por todo o produto até umedecer a camurça;
3° Pegue um pano úmido limpo e tire o excesso do creme e o produto estará limpo.
Borracha branca
Essas borrachas escolares de cor branca é muito indicada para produtos de camurça clara tal como o beje, branco e amarelos mais claros.
A dica nesse caso é utilizar a borracha para “apagar/eliminar” a sujeira do objeto. Mas lembre-se sempre que esse processo só pode ser realizado em camurças claras e com muita delicadeza para não danificar o produto.
O lúpus eritematoso discóide é uma doença crônica e autoimune que logo após irá evoluir para o lúpus eritematoso sistêmico (LES). Em curto prazo afetam a pele e a longo os rins, as articulações, o cérebro e diversos outros órgãos. Essa doença é mais comum em adultos entre 20 a 40 anos, mas também atinge as crianças.
Sua causa ainda é desconhecida, mas pesquisadores indicam que essa enfermidade se dá por danos provocados por uma exposição demasiada aos raios ultravioletas.
Sintomas
* Coceira;
Lúpus na face. (Foto: Reprodução)
* Manchas vermelhas na pele que podem evoluir para cicatrizes;
* Fadiga;
* Dor no peito ao respirar;
* Sensibilidade a luz solar;
* Ansiedade;
* Mal estar;
* Febre;
* Vermelhidão na face – Rash cutâneo;
* Linfonodos aumentados;
* Pele: mudança de coloração da pele e dos dedos conforme a temperatura;
* Sistema nervoso e cérebro: formigamento, convulsões, dormência, cefaleias, alterações de personalidade e problemas na visão;
* Coração: arritmias;
* Trato digestivo: náuseas, vômitos e dor abdominal;
* Pulmão: dificuldade para respirar e tosses acompanhadas de sangue.
Tratamento
O tratamento é realizado para conter os sintomas pois a doença lúpus não possui cura.
* Anti-inflamatórios;
* Pomadas;
* Drogas antimalárica;
* Corticoides;
* Drogas citotóxicas;
* Consultas médicas regulares.
É importante ter alguns cuidados quando se possui essa enfermidade, tal como cuidados cardíacos preventivos, testes de triagem do afinamento dos ossos e uma imunização atualizada.
A casa grande foi um dos grandes símbolos a partir século XVI, local onde os senhores de engenho moravam e aos seus arredores as senzalas onde ficavam os seus escravos, negros e mestiços que serviam a colônia e realizavam diversos serviços, tal como trabalhar nas lavouras e nas casas dos seus patrões.
Os escravos que trabalhavam dentro da casa grande, recebiam um tratamento diferenciado dos demais. Eram tratados de uma maneira mais agradável que os demais que ali habitavam. Alguns deles – e em algumas dessas casas – eram tratados como pessoas da família. Esses escravos eram chamados de ladinos, pois possuíam um bom dialeto português e diversas habilidades domésticas, sendo assim pessoas aculturadas.
Boçais
Escravos e seu Senhor de engenho (Foto: Reprodução)
Existiam ainda os ditos escravos boçais, aqueles ditos sem cultura, que possuíam mais força, recém chegados da África e que eram mandados direto para as lavouras; e os que eram nomeados em cargos “superiores”, tal como os ferreiros, os mestres de açúcar e alguns outros cargos escolhidos pelos senhores de engenho.
Crioulos
Todos os escravos que nasciam no Brasil eram chamados de crioulos. Os mais mulatos eram destinados para afazeres domésticos, de supervisão e até mesmo artesanais, já os que tinham a cor mais escura, eram os responsáveis por realizarem os trabalhos mais pesados.
Com o tempo e com a convivência muito próxima dos escravos com os senhores de engenho, alguns diretos foram concedidos, principalmente aos ladinos, tal como a liberdade de culto, a manutenção das famílias, a liberação para realizar plantações em um pedaço de terra de seu senhor, para depois realizar a venda do seu próprio produto, condições de melhor alimentação, entre outros.
Quilombo de Palmares
Como nem todos os escravos recebiam esses benefícios, no caso os boçais que realizavam o trabalho mais pesado e que não possuíam nenhum tipo de liberdade, criavam formas de resistência aos seus senhores, sendo a principal delas a criação de quilombos – local onde esses escravos fugiam e se abrigavam em comunidade. O Quilombo de Palmares foi o mais famoso deles, formado na Serra da Barriga – atualmente, Alagoas – logo no início do século XVII.
Houveram mais de 60 anos de resistência dos negros no Quilombo de Palmares, que conseguiu sobreviver a diversos ataques organizados pelos seus senhores, pelos holandeses e pela coroa.
Mesmo os senhores de engenho considerando que havia um gasto demasiado com escravos, eles não desejavam perdê-los, sendo isso por qualquer motivo ou razão, pois essa perda afetava suas atividades diretamente no engenho. Outra grande preocupação dos senhores, era manter sua família protegida desses escravos boçais e de qualquer ameaça que surgisse pela frente.
Dentre essa relação entre os senhores de engenho e os escravos, encontravam-se conflitos pela vontade de conquistas de ambos os grupos. De acordo com pesquisadores, era através dessa luta de conquistas que haviam certos momentos de harmonia entre essas classes.
As tempestades tropicais são muito perigosas e acontecem em diversas partes do mundo durante o ano. Nos Estados Unidos, já ocorreram vários desses processos, mas o que mais marcou toda a sua história foi o Furacão Katrina, que além de destruir grande parte da região americana, ainda matou vários de seus habitantes.
2005
O Furacão Katrina aconteceu no dia 29 de Agosto de 2005, alcançando a categoria 5 na Escala de Furacões de Saffir-Simpson (mas regrediu a 4 antes de ir até a costa sudeste dos EUA). Seus ventos tinham mais de 208 quilômetros por hora. Ele ocasionou seis mortes diretas, mais de mil mortes e proporcionou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas. Além disso, deixou muitos feridos, uma vasta destruição e inúmeros prejuízos.
Essa tempestade tropical foi uma das mais v7iolentas que atingiram os EUA. Quase toda a sua extração de gás natural e petróleo foi interrompida com a ocorrência desse furacão, pois a maior parte de sua extração é vinda do Golfo do México, outra área muito atingida por esses desastres.
Principais dados
Nova Orleans após o Furacão Katrina. (Foto: Reprodução)
* Formação: 23 de Agosto de 2013;
* Pico de Intensidade: 28 de Agosto de 2005;
* Dissipação: 31 de Agosto de 2005;
* Vento mais forte – 1 minuto: 150 nós (278 km/h, 173 mph);
* Pressão mais baixa: 902 hPa (mbar) ou 677 mmHg;
* Danos: URS$ 81 bilhões;
* Fatalidades: 1.833;
* Regiões afetadas: Alabama, Bahamas, Louisiana, Mississippi, Nova Orleães e Sul da Flórida.
Principais consequências
* Inundação de mais de 80% da cidade de Nova Orleans;
* Danos no sistema de abastecimento de esgoto e no sanitário;
* Interrupção de importação, exportação e suprimento de petróleo;
* Muitas pessoas desabrigadas;
* Casas destruídas;
* Saúde afetada;
* Fome;
* Mais de 5.300 quilômetros de florestas destruídas;
* Desemprego;
* Vasta migração dos habitantes americanos para regiões mais seguras;
* Menos impostos arrecadados.
Devido a diversos impactos causados pela tempestade tropical, os EUA precisou da ajuda internacional para poder conter as principais necessidades de seus habitantes afetados, de sua economia e reestruturação urbana.
Mais de 70 países participaram das doações, sejam com dinheiro ou com outras formas de assistência.
Hospitais móveis, água mineral, óleo para aquecimento, estações de tratamento de água, alimentos enlatados, roupas, cobertores, médicos, medicamentos e alguns outros recursos foram oferecidos aos EUA por Cuba e pela Venezuela, mas esse auxílio foi rejeitado devido a hostilidade que acontecia entre os países.
Os países que mais ajudaram em doações financeiras foram o Kuwait, o Qatar, os Emirados Árabes, a Coréia do Sul, a Austrália, a China, a Nova Zelândia, o Paquistão, Bangladesh e a Índia, que ainda disponibilizou quase 25 toneladas de mantimentos, além de kits de higiene, lonas e cobertores.