A língua portuguesa é umas das mais complexas e difíceis do mundo. Atualmente, nosso idioma provindo dos portugueses vem chamando atenção por sua dificuldade e pela quantidade de pessoas que falam português pelo mundo.
Algo muito visto porém pouco usado por grande parte dos brasileiros é a crase. A crase não caracteriza o acento ao contrário, e sim o fenômeno que é marcado por ele.
Esse fenômeno caracteriza-se no encontro com a preposição “a” com o artigo feminino “a“. Quando isso acontece, escrevemos o “a” apenas uma vez e o colocamos um acento grave ( ` ).
“Fui à Argentina” = Nessa frase a preposição que liga “Fui” a “Argentina” encontra com o nome feminino “Argentina” que pede o artigo feminino “a“. Nesse caso, usa-se o acento grave pois caracteriza o fenômeno da crase.
Existe alguns métodos bastante eficazes e fáceis para saber quando usar o acento grave ou não. Basta repetir a frase a si mesmo trocando o “a” por “para a“. Se a frase manter o sentido concreto, significa que há existência da crase.
“Fui à Argentina” pode ser lido “Fui para a Argentina” mantendo o mesmo sentido da primeira frase.
Substitua o nome feminino por outro nome masculino. Ao ler a frase, se fizer sentido com “ao” ou “aos“, significa que ocorre a crase.
“Temos respeito à vida” pode ser lido “Temos respeito ao copo“. Logo, há crase.
Substitua o verbo “ir” pelo verbo “voltar“. Se a frase fizer sentido com “Voltar da“, significa que existe crase.
“Iremos à Manilha” pode ser lido “Voltaremos da Manilha“. Logo, há crase.