Pesquisas recentes de uma equipe de cientistas planetários afirmou que Júpiter e Saturno, dois imensos planetas com características gasosas encontrados no sistema solar, podem estar produzindo tempestades de diamantes em sua extensão. Devido a isso, vários cientistas voltaram-se as experiências para uma exploração futura que pode vir a gerar muitos ganhos financeiros.
Esse processo se dá através da mistura de metano, carbono e relâmpagos na atmosfera de Saturno. Isso porque a atmosfera desse planeta é formada, em sua observação geral, por metano e hidrogênio. Porém, durante a tempestade, os raios fritam o metano, fazendo com que surja carbono e hidrogênio queimado, denominado de fuligem.
Depois que as fuligens são produzidas, as nuvens descem em direção ao planeta, fazendo com que surja uma aglomeração desse material que posteriormente vira grafite, onde a pressão mais próxima ao núcleo do planeta comprime essa substância, transformando-a em diamante puro.
Por causa das aparências existentes na atmosfera de Júpiter e Saturno, os cientistas afirmam que esse processo vem acontecendo em ambos planetas. Eles sabem, ainda, que os diamantes sólidos podem existir nos núcleos relativamente frios de Urano e Netuno, mas que os de Júpiter e Saturno possuem altas temperaturas, o que não proporciona a mesma estabilidade, o que acaba derretendo as pedras preciosas.
Outras pesquisas realizadas por renomados astrônomos do mundo mostram que, um planeta à 4.000 anos luz e outro à 1.200 anos luz (Wasp 12-b) da Terra, possuem grandes massas continentais feitas de diamante, sendo que em Saturno calcula-se ter no mínimo 1.000 toneladas anualmente de diamantes.