O rápido processo de urbanização evidenciado em São Paulo assim como em outras metrópoles brasileiras que é marcado por um crescimento desestruturado e sem planejamento em alguns locais, gerando problemas graves de infraestrutura. Um dos problemas mais frequentes e danosos decorrentes disso são intensificados pelas chuvas, que causa ora desmoronamentos nas encostas, ora pontos de alagamento.
Hoje nos concentraremos nas enchentes paulistanas, assunto que ganha força imediata a cada novo verão e com ele suas tempestades. Existe em São Paulo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) um órgão municipal que realiza o monitoramento metereólogico da metrópole. Estes, realizaram uma pesquisa que destaca os principais pontos de reincidência de pontos de alagamento, onde a adversidade já se torna crônica.
Segundo está e outras pesquisas a capital paulista tem pelo menos trinta pontos de alagamento frequentes, entre os quais se destaca a marginal Tiête, a Avenida Sumaré no encontro com Praça Marrey Júnior, Praça da Bandeira, Pompéia, Anhaia Melo, cruzamento entre Radial Leste e a Avenida Álvaro Ramos, Marginal Pinheiros próximo a Seajesp, locais que muitas vezes chega a ficar submersos durantes os temporais.
A cada estação chuvosa o tocante dos alagamentos se agrava mais, isso obrigou o prefeitura da cidade a traçar um plano de metas para amenizar as mazelas da cidade nos dias de maior precipitação, é verdade que são projetos muitos deles antigos que permaneciam engavetados, o prefeito Haddad anunciou recentemente que realizara obras de escoamento e drenagem em mais de 70 pontos críticos, no mais tardar no ano que vem. Mesmo encarando um perspectiva otimista e emergencial ele foi enfático em dizer que nem tudo será resolvido com tanta rapidez, em alguns locais as obras tendem a serem mais demoradas, sem falar nas licitações que também geram alguma burocracia.
Enquanto as soluções definitivas não chegam algumas medidas de caráter imediato tiveram que ser tomadas, como limpeza das bocas de lobo, acompanhamento das regiões de risco, por enquanto a administração diz que as medidas surtiram efeito benévolo contudo estudiosos afirmam que o problema estrutural da cidade é bem mais grave, a falta de areas verdes, a destruição das várzeas e a falta de canais de escoamento faz com que nas enchentes os rios e córregos cobrem o espaço que outrora eram seus.