A ideia de Estado-Nação ou Estado Nacional tem seu cerne na Europa no entardecer do século XVIII e inicio do XIX, baseado no ideário iluministas que prevê as ações do Estado orquestradas através de princípios racionais, contrariando aquela concepção medieval de legitimação metafisica inexoravelmente dívida.
O entendimento de Estado Nacional leva em pauta a unificação de um povo pelo compartilho da cultura, de uma moeda,partilhando de uma identidade coletiva dentro de um território delimitado por fronteira.
O florescimento dos estados nações choca-se com os movimentos nacionalistas e de transformação industrial por qual passava a Europa naqueles tempo, isso reverberou no poder bélico de ataque e defesa territorial além fomentar uma ideologia patriotista. A princípio a formação dos países não agradou em muito lideres religiosos e feudais que viam seu poder dominador subjugado por Estado.
O pioneirismo quanto a formação de um Estado Nacional é Portugal, com o expansionismo mercantilista, a dinastia de Borgonha consolida o Estado-Nação posteriormente fortificado pela dinastia Avis, o processo se inicia com desmantelo do reino de Castela em 1139, os territórios cedidos aos nobres imbuídos na guerra eram de patrimônio da coroa, por isso que se aceita Portugal como primeiro a se nacionalizar.
O Estados-Nações não se deram da mesma forma em todo território Ibérico para ver isso basta olhar que a Alemanha e a Itália só se tornaram unidade no século XIX, cada localidade teve suas particularidades processuais. A fortificação dos Estados Nacionais veio com o advento Mercantilista e Industrial , tendo o Absolutismo filho dessa constituição Estatal.