A tecnologia avança a uma velocidade que as vezes nem conseguimos acompanhar, todos os dias são novos produtos que alcança feitos outrora inimagináveis. Nesse contexto, as surgiram uma série de aparatos capazes de realizar projeções tridimensionais, que já tornou comum a nos perceber filmes, imagens, vídeos, áudios entre outras, por diferentes angulações. Mas podemos ir mais longe, com uma impressora 3D é possível materializar o objeto que você desejar, desde utensílios domésticos a partes de equipamentos, em poucas horas a barreira entre mundo virtual pode ficar mais estreita com uma impressão.
Não podemos falar que as impressoras são uma novidade, a tempos já vem sendo utilizada em escala industrial, uma técnica mais conhecida como prototipagem, contudo, esse periférico figura como inovadores para os consumidores finais, antes um aparelho do tipo não saia por menos de 60 mil reais, o que tornava praticamente inviável mante-las em uso doméstico, de uns tempos para cá houve processo paulatino de barateamento desse tipo de impressora, tanto que hoje podemos encontrar ofertas bem mais convidativas, os mais positivos apostam que em pouco tempo imprimir objetos se tornara parte da vida das pessoas.
Mesmo assim ainda existe um caminho longo até todos possuam e saibam utilizar esses periféricos, essas impressoras não convertem imagens 3D em algo físico, para conseguir que uma peça seja impressas antes devemos molda-las em softwares capazes de construir virtualmente objetos tridimensionais, o que reduz as possibilidades de uso atuais, já que estes programas exigem um conhecimento técnico mais detalhado. Uma solução para isso talvez, sejam os pacotes de objetos pré-moldados disponibilizados pela internet, onde o cliente deveria apenas dar os arremates finais na peça, exigindo um pouco menos de conhecimento e aumentando as possibilidades.
Para entender melhor essas máquinas vamos olhar seu modo de operação, existem pelo menos seis formas se imprimir materiais 3D, a mais comum nas impressoras de entrada é a sobreposição de camadas de polímeros que vai moldando a peça com fios de matéria plástica ultrarresistente aquecida. Outra forma é a união de material em pó a outro com propriedades adesivas no momento da impressão, isso permite um maior detalhamento e velocidade na produção da peça, além de permitir que ela seja dotada de cores. Algumas usam fotopolímeros em estado líquidos tratados com uma luz ultravioleta, tem ainda as que imprimem a partir de materiais sólidos e por últimos, para peças mais detalhadas, as impressoras a gel.
O preço de uma impressora dessas como já foi dito vem caindo gradativamente, podendo hoje encontrar exemplares por cerca de R$ 5.999,00 que pode ser parcelado em suaves prestações, se você acha que a unica funcionalidade dessas impressoras é produzir protótipos está muito equivocado, algumas delas consegue produzir peças de nível de complexidade altíssimo, com partes moveis, entre outras coisas, sendo as criações limitadas apenas pela mente do criador, por isso, o alvo dos desenvolvedores não só apenas os consumidores finais, se explora uma aplicação mais prática a pequenas empresas, areas da educação e até medicina.