O VolksWagen Fusca foi o carro mais vendido no mundo em sua época, além de ser inovador em inúmeros aspectos desde o início de projeto até o final de sua fabricação em massa.
Fruto da engenharia motora alemã, o fusca foi idealizado por Hitler logo no início de sua ascensão na política alemã. O que o líder alemão desejava era que existisse um modelo de automóvel que pudesse ser adquirido pelos trabalhadores alemães a preços baixos e com qualidade, já que nessa época, o país só contava com a montagem de automóveis de luxo.
As exigências para o modelo popular de automóvel giravam entorno de questões familiares e também do governamentais, uma vez que o projeto também poderia vir a ser usado em guerras. O modelo deveria suportar dois adultos e três crianças – típica família alemã da época – ou dois soldados e uma metralhadora acoplada, custar menos de mil marcos imperiais – moeda alemã -, ter um sistema de refrigeração a ar, funcionar preferencialmente a diesel e com consumo de 13 km/l, além de ter velocidade de 100 km/h.
Essas especificações eram muito pesadas para época, principalmente devido ao custo de fabricação e ao custo que Hitler queria que fosse vendido para que os trabalhadores tivessem condições de adquiri-lo. Os projetistas e engenheiros enfrentaram inúmeros problemas e depois de um número grande de protótipos, conseguiram produzir o primeiro modelo de fusca, atendendo a maioria das especificações.
O primeiro modelo foi fabricado em 1940, porém nunca chegou nas mãos dos trabalhadores alemães devido ao desvio de toda a produção alemã para os esforços de guerra iniciada pelo partido nazista. As fábricas aproveitaram a tecnologia empreitada no fusca para fabricar outros modelos que seriam utilizados nos campos de batalha.
Após a Segunda Guerra, a VolksWagen voltou a produzir o fusca, porém com um início tortuoso e difícil. Mesmo assim, não demorou muito para que o modelo superasse as expectativas e vende-se milhões de unidades em todo o mundo.