O alumínio está presente em pequenas quantidades nos tecidos de animais, urina e sangue. Estima-se que o corpo humano tenha entre 50 à 150 mg desse componente em todo o corpo, sendo que quando suas taxas se tornam muito elevadas, acontece uma intoxicação no organismo.
A maior concentração de alumínio no organismo humano se localiza nos pulmões, onde pesquisas revelam que esse fator se dá devido a demasiada poluição atmosférica. Calcula-se que a faixa indicada de ingestão dessa substância seja em torno de 10 à 100 mg por dia na dieta ou reeducação alimentar humana.
As dietas com pouco cálcio e ricas em fosfatos favorecem o aumento de alumínio no corpo. Esse excesso costuma causar interferência na absorção do potássio e do selênio.
Sintomas
Os principais sinais de uma possível intoxicação alumínica são as náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio, alterações neurológicas, constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, hiperatividade e distúrbios do aprendizado.
Principais fontes de contaminação
- » Creme tártaro;
- » Alimentos enlatados;
- » Queijos;
- » Panelas;
- » Embalagens;
- » Cerveja em lata;
- » Antiácidos com hidróxidos de alumínio;
- » Leite em caixa;
- » Tubos de pasta dental;
- » Desodorantes;
- » Cigarro.
Fatores de risco
- » Constipação intestinal;
- » Cólicas;
- » Esquecimento;
- » Anorexia;
- » Cefaléia;
- » Distúrbios de aprendizado;
- » Hiperatividade;
- » Crises convulsivas;
- » Incoordenação motora;
- » Demência pré-senil;
- » Alterações na fala;
- » Diminuição das funções renais e hepáticas;
- » Alzheimer;
- » Doença de Parkinson.
Tratamento
O tratamento desse tipo de intoxicação deve ser realizado com acompanhamento médico. Somente após um diagnóstico mais detalhado que o profissional irá saber como lidar com o quadro do indivíduo.
Normalmente, os médicos costumam indicar o consumo de fibras vegetais (e vários outros tipos de alimentos), pois elas conseguem ajudar a expelir o alumínio do organismo. Nos casos mais graves é altamente indicado a infusão endovenosa com solução de EDTA.
Como prevenir?
» Amente o consumo de magnésio, cálcio e vitamina B6;
» Reduza o uso de antiácidos;
» Diminua a ingestão de potássio;
» Remova ou diminua as fontes de exposição ao metal.