Fases do alcoolismo

Fases do alcoolismo

O alcoolismo é caracterizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma dependência, onde as pessoas ministram o uso exacerbado das bebidas e produtos que contém a presença do álcool, fazendo com que percam o controle sobre seus atos, além de depender dessas substâncias para o “bem-estar” do organismo, promovendo uma incrível sensação de prazer momentânea.

O grande problema nessa excessividade são os prejuízos que esses componentes produzem na estrutura corporal do seu usuário e também na sua rotina. Quando os indivíduos se encontram em estado de dependência, não conseguem mais controlar a quantidade de ingestão alcoólica, que tende a ficar cada vez mais elevada.

Fases do alcoolismo
Homem embriagado.
(Foto: Reprodução)

A principal propriedade encontrada nesses tipos de bebida é o etanol, que ao entrar em contato com o corpo pode vir a provocar uma gastrite, hepatite alcoólica, pancreatite, neurite, impotência, infertilidade, trombose, pelagra, demência, infarto e cirrose.

A dependência física e psíquica do álcool é subdividida em etapas, veja quais são elas a seguir:

1° fase – Adaptação

É o primeiro contato que o usuário estabelece com o álcool, onde utiliza a sua manipulação para viabilizar um maior contato social, descarregar níveis de estresse, ansiedade, angústias, tristezas, etc.

2° fase – Tolerância

Nesse momento, os indivíduos já conseguem fazer maiores ingestões da droga e no outro dia após o consumo geralmente se encontram de “ressaca”. Muitos tomam verdadeiros “porres” e sofrem de apagões, ou seja, não conseguem se lembrar do seu comportamento em alguns momentos do dia anterior.

O grande mal desse transtorno é que as pessoas agem sem pensar e quase nunca conseguem recordar o que fizeram. Por esses e outros fatores, muitos dos usuários dão um certo tempo na bebida, tentando se manter mais controlado em relação a ingestão.

3° fase – Síndrome de Abstinência

Ao chegar nesse estágio, o corpo já se encontra completamente refém das substâncias químicas da droga e entra em abstinência quando seu consumo não é promovido. É nessa etapa que as pessoas não se importam mais com a qualidade da bebida, visando apenas a sua quantidade e satisfação.

Os prejuízos sociais, familiares, trabalhistas, mentais e físicos são vistos claramente nesses enfermos, que costumam apresentar os seguintes sintomas:

» Alucinações
» Febre
» Dores de cabeça
» Distúrbios alimentares
» Agitação ou insônia
» Alterações de humor
» Fadiga
» Depressão
» Falta de clareza de raciocínio
» Náuseas
» Vômito
» Nervosismo
» Diarreia
» Confusão mental
» Pupilas dilatadas
» Tremores
» Convulsão
» Taquicardia
» Hipertensão
» Ataques de pânico
» Ansiedade, medo e insegurança

O que fazer?

O primeiro passo é procurar ajuda médica, seja de um clínico geral, neurologista, psicólogo ou psiquiatra. Assim que o diagnóstico do profissional for concluído sobre o quadro, o tratamento será dinamizado com a intenção de diminuir os sintomas da abstinência, prevenir complicações e fazer com que o usuário abandone o vício por conta própria (fase mais difícil, longa e que pode vir a ocorrer recaídas).

Tratamento para o alcoolismo

O número de dependentes químicos tem crescido muito em todo o Brasil, o uso de drogas ilícitas acabou ofuscando outro vicio tão grave quanto essas drogas, o alcoolismo, um grande problemas que hoje chega à atingir cerca de 13% dos homens brasileiros.

Mas como identificar um alcoólatra?

Uma pessoa pode ser considerada alcoólatra , na medida em que o uso constante da bebida alcoólica está presente na vida do dependente, muitas vezes a vitima não percebe o grau de seu vicio impossibilitando o reconhecimento da própria vitima sobre este problema.

O dependente sofre por sucessivas ressacas, e mesmo com o claro padrão de transtorno não busca por ajuda. A pessoa passa por diversas, fases, até chegar ao ponto que não bebe mais por comportamentos sociais, mas sim pelo próprio desconforto causado pelo álcool, ela ingerir bebida alcoólica durante todo o dia, como maneira de se acalmar e tentar reverto os efeitos já causados pelo álcool.

Quais os efeitos causados do álcool?

O álcool pode causar, ressaca, tremedeira, suor excessivo, perca de neurônios, além de poder causar doenças graves como cirrose, gota, etc.

tratamento de alcoolismo

Primeiros passos antes do Tratamento

Antes de se iniciar qualquer tratamento e necessário uma avaliação clinica, para só depois então partir para o tratamento adequado, o alcoolismo é uma doença que está muito ligada as particularidades, portanto não se pode tratar um alcoólatra de uma maneira geral.

Muito frequentemente o alcoolismo está ligado a problemas psicológicos como depressão e ansiedade, esses problemas devem ser diagnosticados logo, pois fazem uma parte crucial do tratamento contra o alcoolismo.

Para as pessoas sem transtornos psiquiátricos, exitem uma boa quantidade de tratamento, entre eles o grupo dos Alcoolismo Anônimos (AA) e o mais conhecido do mundo, presente em mais de 50 países reunindo grupo de alcoólicos que trabalham com valores morais e inclusão na sociedade, por um preço bem baixo e conta com ajuda de voluntários.

Algumas pessoas não conseguem se adaptar a essa forma de grupo de tratamento  essas pessoas provavelmente são portadoras de algum distúrbio psicológico para elas é necessário um tratamento a parte, com sessões em grupos e individuais.

Tratamento de Alcoolismo

O tratamento é bem mais efetivo quando o alcoólico passa a conviver com pessoas que não consumem álcool, ele acaba adotando novas hábitos e investindo suas horas que gastava no bar em outras atividades.

Os remédios farmacológicos são outra forma de tratamento que era bem comum antigamente,  principalmente pelo uso do Antabuse, que continha a substancia Dissulfiran, que provocava um mal estar quando ingerido com bebida alcoólica, esses tipo de remédio ainda é usado hoje em dia, mas para que funcione de maneira efetiva e preciso a compreensão do próprio paciente em relação a esse tipo de tratamento. Hoje em dia o mais recomendado e o uso de remédios como o Naltrexone, Acamprosato e Topimarato, que não causam efeitos tão negativos e diminuem a vontade de beber.

Os tratamentos podem beneficiar muito o alcoolatria que sofre por esse mal, mas é muito importante o apoio da família e a compreensão, durante o tratamento e muito comum suscetivas recaídas, a família deve está presente demonstrando o seu apoio e compreensão, só assim o próprio paciente tomara conhecimento do mal que está causando a sua própria família e a si mesmo.