O Aquífero Guarani é uma das reservas naturais de água doce subterrânea mais importantes do mundo, com maior relevância no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, os quatro países sul-americanos que compreendem a sua extensão.
Pesquisas estimam que sua área total ocupa cerca de 1.200.000 km², tendo como 40 km3/ano a sua exploração hídrica anual, correspondente a aproximadamente 40 trilhões de litros. Nos últimos períodos, esses valores diminuíram gradativamente, processo que gera muitas preocupações ambientais, principalmente no Brasil.
Essa reserva se estende pelo subsolo de oito estados brasileiros, sendo eles:
- Goiás
- São Paulo
- Minas Gerais
- Paraná
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Santa Catarina
- Rio Grande do Sul
Na última década, o país vem constatando uma degradação fortemente expressiva dos seus recursos naturais, o que promove uma elevada observação de toda a sua dimensão ambiental. Através dos pontos destacados planejamentos sustentáveis estão sendo criados e implantados.
Dentre as principais questões em tentativa de resgate à estruturação dessa extensão, as relevantes práticas de preservação abordadas são:
» Implantação de normas para a utilização das águas do aquífero;
» Diminuição da produção de poços;
» Cobrança de taxas pelo uso do aquífero;
» Uso controlado de agroquímicos nas propriedades rurais;
» Ações agroecológicas;
» Uso de tecnologias de precisão para a retirada das águas;
» Controle das erosões;
» Realização de palestras e atendimentos especializados aos usuários do recurso, principalmente os agricultores;
» Preservação da flora e da fauna presente em sua extensão;
» Ordenamento agroambiental orientado pelas BPA’s (Boas Práticas Agrícolas).
Para que haja uma maior dinamização das atividades sustentáveis, os quatro países detentores do Aquífero Guarani desenvolveram o Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani, promotor de todas as ações descritas acima, entre outras (como a reeducação ambiental dos indivíduos que habitam esses locais).
As instituições, entidades e ONG’s vem articulando com frequência esse assunto, dando suporte aos planejamentos e auxiliando no andamento das suas promoções são a Rio+20, FAO, OMS, ONU, Embrapa Meio Ambiente, Código Florestal Brasileiro e dos demais Estados.