Artigo definido e indefinido explicação

Artigo definido e indefinido

São denominados como artigos as referências que damos aos substantivos. Eles pertencem a classe de palavras variáveis, se manifestando em relação de gênero e número, com o intuito de determiná-lo ou indeterminá-lo.

Sua classificação geral se dá entre:

» Masculino ou feminino;
» Singular ou plural;
» Definido ou indefinido;

Artigos definidos

São aqueles que mostram seres determinados, conhecidos pelo indivíduo que está falando ou escrevendo, podendo ser uma pessoa, animal ou objeto:

Artigo definido e indefinido
(Foto:Reprodução)

» o;
» a;
» os;
» as.

Exemplos

» Chamei o garçom.
» Encontramos as bonecas perdidas.

Artigos indefinidos

São aqueles que indicam os seres ou objetos indeterminados, de um modo impreciso, vago.

» Um;
» Uma;
» Uns;
» Umas.

Exemplos

» Umas pessoas tocarão no restaurante hoje.
» Uns botões espalhados pelo chão, eu encontrei.

Preposições

Em relação aos artigos definidos, é importante destacar que eles, em alguns casos, são declináveis, podendo vir a ser combinados com preposições, como nos casos abaixo:

» Ablativo  (preposição “por”): pelo, pela, pelos, pelas;
» Comitativo (preposição “com”): co, coa, cos, coas; (em desuso)
» Dativo (preposição “a”): ao, à, aos, às;
» Genitivo (preposição “de”): do, da, dos, das;
» Locativo (preposição “em”): no, na, nos, nas.

Dica

É importante ficar atento ao local onde o artigo será colocado, pois em alguns casos ele pode modificar a classe da palavra seguinte para substantivo, como no caso: Ela falou um sim. (o “sim” deixa de ser advérbio para ser substantivo).

Aprenda como escrever um artigo

Os artigos são impostos para alunos e profissionais visando uma elaboração e a defesa de uma ideia sobre qualquer um determinado assunto, onde terão que ser analisadas diversas particularidades sobre o tema, realizando ainda a escolha da escrita dependendo do propósito que indivíduo terá.

Dica 1: Primeiramente o indivíduo terá que conhecer o tipo de escrita que irá utilizar, se será acadêmico (texto impessoal), jornalístico (texto que pretende chamar a atenção do leitor) ou informal (texto com linguagem coloquial).

Dica 2: Não coloque palavras em excesso no texto, seja ele qual for. O artigo se caracteriza em partes pela escrita mais objetiva;

Dica 3: Aprenda qual a diferença entre voz ativa e passiva, onde o primeiro se refere a um sujeito que pratica a ação sobre o objeto e o segundo ao sujeito de uma sentença ou objeto de uma ação.

Dica 4: Sempre que possível, consulte as normas técnicas da ABNT para que seus artigos sejam formatados de forma correta. Em casos acadêmicos, a maior parte dos professores exigem essa edição.

Dica 5: Leia textos e outros artigos sobre o assunto que irá fazer para ter uma base de conceitos.

Dica 6: Fique bastante atento em relação as citações, notas de rodapé e referências bibliográficas. O plágio é um dos pontos que mais caracterizam os artigos devido a essas informações. É mais favorável para a transcrição de um artigo a própria argumentação do escritor do que a citação de outros.

Dica 7: Observe a sua pontuação, a repetição de palavras, o erro da escrita, pois todos citados podem levar o artigo a nada, mesmo que as ideias e os assuntos sejam bons.

Estrutura

Abaixo você verá algumas dicas de como fazer a estruturação do seu artigo, deixando assim as ideias muito mais organizadas e o texto com muito mais qualidade.

* Título;

* Um pequeno resumo de 4 a 6 linhas com a descrição dos principais assuntos abordados no artigo, seus objetivos, métodos e conclusões;

* Separe de 3 a 5 palavras chaves do seu artigo, que mostrem a abrangência do tema tratado durante o texto;

* Separe o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão;

* Coloque suas referências bibliográficas no final do artigo de acordo com as regras da ABNT.

Lei que aprova o casamento homoafetivo no Brasil

Desde muitos anos a questão da homossexualidade é discutida pois as pessoas do mesmo sexo que se relacionam exigem que os seus direitos sejam respeitados perante a sociedade como os de todas as pessoas heterossexuais. Desde 2011 o casamento entre homossexuais era debatido em assembleias da CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e somente após vários debates, no ano de 2013 essa resolução foi aceita.

Casamento homoafetivo

2013

No dia 14 de Maio de 2013 o CNJ aprovou a lei do casamento civil entre homossexuais, onde obriga todos os cartórios a realizarem a união de duas pessoas do mesmo sexo. 

Antes dessa decisão do CNJ, vários casais homoafetivos já haviam tentado fazer com que essa união acontecesse, e muitos conseguiram através de disputas judiciais e votos do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Essa tentativa de união surgiu com o casal feminino do mesmo sexo que já viviam a mais de cinco anos juntos mas que não possuiam uma união estável e ao tentarem esse pedido nos cartórios, foram negados a elas, tanto na primeira quanto na segunda instância. Após recorrerem ao STJ, as discussões passaram a ser jurídicas, onde todos os membros do conselho deveriam votar para permitir ou não aquela sansão. Somente após meses de debate a união foi legalizada, mas ainda não era obrigatoriedade dos cartórios conceder esse pedido.

Mudança do artigo na Constituição

Antes da aprovação da lei

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 1º – O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º – O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 
(…).

Após a provação da união estável

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1.º O casamento é civil e é gratuita sua celebração. Ele será realizado entre duas pessoas e, em qualquer caso, terá os mesmos requisitos e efeitos sejam os cônjuges do mesmo ou de diferente sexo.
§ 2.º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3.º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre duas pessoas, sejam do mesmo ou de diferente sexo, como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
(…).

Mesmo com tantas discussões e até mesmo após a tentativa do Deputado Marco Feliciano em tentar intitular a “cura gay”, os casais homoafetivos conseguiram seus direitos perante a legislação. Vários ícones de todo o país entraram nessa disputa junto aos requerentes de lei e a população que deseja ser livre pelo direito de amar.

É sempre bom lembrar que homofobia é crime e que o seu direito vai até aonde começa o da outra pessoa. Todos tem o poder de serem o que quiser pois a liberdade permite isso a qualquer ser humano, heterossexual ou homossexual!