Resumo sobre célula procarionte

Diferente das células eucariontes, as células procariontes são consideradas pelos cientistas como células mais simples, contendo esquemas menos complexos e também uma quantidade menor de elementos em seu interior. Essas células estão presentes em seres vivos unicelulares, ou seja, que possuem apenas uma célula.

esquema da célula procarionte

Devido  ao fato da célula ser o próprio ser vivo, o que podemos chamar de membrana plasmática nesse acaso é muito mais grosso e resistente do que a membrana de uma célula humana por exemplo, pois deve regular com mais precisão a entrada e saída de substâncias presentes no meio ambiente. Além disso, esse tipo de célula se destaca por não conter membrana nuclear, ou seja, seu núcleo não é bem definido e sim espalhado pela citoplasma.

O núcleo espalhado pelo citoplasma também permite que o material genético da célula esteja espalhado pela célula. As procarióticas não possuem as organelas presentes nas outras células animais, como o retículo plasmático, complexo de golgi, mitocôndrias, e etc., apenas temos a presença dos ribossomos que fazem a síntese proteica espalhados pelo citoplasma.

Acredita-se pela simplicidade em relação as outras células e por outras evidências que afirmam a idade desses seres, que tenham sido os primeiros seres vivos a habitarem nosso planeta. Os seres procarióticos são classificados em sua grande maioria sendo bactérias e cianobactérias – algas azuis -, os quais também já se sabe a quanto tempo  existem em nosso planeta.

Toda meningite é contagiosa

A meningite caracteriza uma inflamação das leptomeninges, que são as membranas revestidoras do cérebro e também da medula espinhal, comumente causada por vírus, bactérias, entre outros agentes como fungos e parasitas. A maior causadora da doença é a bactéria Neisseria meningitidis ou meningococo, age com tanta intensidade que é capaz de gerar epidemias e surtos da meningite. A doença atinge com maior número as crianças, alterando nitidamente o comportamento e a aptidão física das mesmas.

meningite
A meningite bacteriana é a forma contagiosa da doença e pode evoluir para complicações sérias de saúde.

A doença pode ser divida em:

Meningite viral – o quadro é leve, e os sintomas podem ser confundidos com gripes e resfriados, que são febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca e irritação. Geralmente, neste caso a doença pode regredir e acaba tendo uma resolução definitiva assim como acontece com as outras viroses. Apesar de não existir tratamento específico para as meningites virais, são utilizados medicamentos antitérmicos e analgésicos capazes de aliviar os sintomas.

Meningite bacteriana – mais grave e deve ter o tratamento adequado com muita rapidez. Causada por bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, provocam febre alta, forte dor de cabeça, rigidez de nuca, náuseas, vômitos, sensibilidade a luz, confusão mental e abatimento. O tratamento é prolongado e tem como base o uso de antibióticos e quimioterápicos introduzidos por via oral ou endovenosa, em ambiente hospitalar.

Algumas formas de meningite bacteriana são contagiosas, podendo ser transmitidas através de secreções, como espirros, tosse e também por fezes, referente ao contato direto com a pessoa doente. É importante procurar um médico rapidamente, pois quando as bactérias atingem o sistema nervoso central, torna-se mais difícil eliminá-las., A inflamação causada nas meninges leva ao inchaço do cérebro. A taxa de mortalidade varia de 5% a 15%, sendo mais arriscado no caso de crianças e adultos com idade acima de 50 anos.

O diagnóstico pode ser feito a partir de confirmação do diagnóstico é feita pelo exame do líquor e hemogramas, afim de apontar as alterações ocorrentes por determinadas bactérias. Ao sinal de qualquer suspeita é preciso procurar atendimento médico imediatamente, pois a meningite é, na maioria das vezes, uma doença grave. As virais, costumam evoluir bem, por isso não requer a internação do paciente, se o médico assim fizer essa avaliação. Mas as bacterinas, que são contagiosas, podem evoluir para complicações, mesmo após o tratamento, existe possibilidade de deixarem sequelas neurológicas, como surdez, ataques epilépticos, retardo mental e dificuldades de aprendizado.