Quanto peso o bebê ganha no primeiro mês

Após a chegada do recém nascido, em casa, é muito importante que os pais acompanhem o desenvolvimento do filho, principalmente durante o primeiro ano de vida. É nesse período que o organismo do bebê começa a se acostumar com ambiente externo da barriga da mãe, que cria maior imunidade,  descobre coisas novas, entre diversos outros fatores.

É através dos dados obtidos, quando o bebê acaba de nascer, que em sua tabela de crescimento é estabelecida pelo médico, todos os meses, a criança deverá ser avaliada por um pediatra. É importante lembrar que o ritmo de crescimento e desenvolvimento de cada criança é singular.

A maneira mais fácil de perceber o crescimento do bebê é observando suas atitudes, troca das fraldas e roupas por tamanhos maiores. Quando menos percebemos, nossos filhos já estão aprendendo a dar os primeiros passos, já falam algumas palavrinhas e o dentinho já começou a nascer.

Peso e altura nos 12 primeiros meses de vida

Entre 0 à 3 meses

Desenvolvimento do bebê

Até os 10 primeiros dias de vida do recém nascido é normal que o bebê perca cerca de 10% do seu peso, porque o organismo expulsa o excesso de líquido que existe no corpo. Após esse período, o bebê ganha entre 500 à 1.000 gramas mensalmente até os 3 meses e de tamanho cresce aproximadamente 2 à 4 centímetros.

Entre 3 à 6 meses

Quando o bebê completa seus três meses de vida, é possível ver que ele dobrou o peso e o tamanho desde que nasceu. Devido a criança estar se movimentando mais nesse período, o seu ganho de peso mensal (até o sexto mês) varia entre 400 e 700 gramas e de tamanho cerca de 1 à 3 centímetros.

Entre 6 à 12 meses

Durante esses seis meses, o bebê costuma crescer entre 1 à 3 centímetros mensalmente e o aumento do seu peso fica entre às 400 e 700 gramas. A cada trimestre de vida da criança durante o seu primeiro ano de idade, é possível ver que o seu tamanho e peso triplicam com muita facilidade.

Cuidados essenciais com o bebê

* Alimentação: O aleitamento materno deve ser realizado de forma exclusiva até os seis meses de idade. Depois desse período, alimentos saudáveis devem ser adicionados na rotina da criança. É importante lembrar que o leite materno deve estar presente como uma complementação nutricional até os dois anos de vida do bebê.

* Vitaminas: As vitaminas A e D devem ser dadas ás crianças durante o seu primeiro ano de vida (sob prescrição de um pediatra).

* Vacinas: Todas as vacinas descritas no cartão de vacinação devem ser dadas ás crianças nas datas corretas. Elas ajudam a imunizar o organismo do bebê, protegendo-os de diversas doenças.

* Doenças comuns: As enfermidades mais frequentes no primeiro ano de vida do bebê são as dermatites.

Bebê chora muito para dormir?

Quando os bebês choram causam um grande desconforto emocional em seus pais e aos indivíduos que estão a sua volta, mas o que todos devem entender é que essa é a única maneira que eles possuem de expressar  suas vontades e necessidades, sejam elas de comer, tomar banho, para que troquem  sua fralda, para demonstrar  que estão sentindo dores ou que estão apenas com sono, mas não conseguem dormir.

É mais que normal que os bebês chorem antes de dormir, seja durante o dia ou a noite. Isso não faz mau algum para a criança, desde que as mães ou algum adulto fique sempre por perto, observando  suas reações, pois em alguns casos os bebês prendem o fôlego ou acabam se engasgando.

Dicas para que o bebê não chore muito antes de dormir.
Bebê com vontade de chorar.
(Foto: Reprodução)

É muito importante que o bebê aprenda a dormir sozinho, sem que seja balançado o tempo todo no colo ou distraído com alguma coisa, pois ele irá se acostumar com isso e sempre que sentir sono irá chorar até que seus desejos sejam atendidos.

Quando o bebê não consegue se aconchegar e dormir sozinho, sempre que começar a despertar irá chorar para que a mãe ou alguma pessoa o pegue no colo. Quando eles aprendem a adormecer sozinhos, quase nunca choram quando acordam (a não ser quando estão com fome), não dão tanto trabalho durante a noite e se tornam um pouco mais independentes.

Existem os bebês que precisam, que necessitam de alguns rituais para dormirem com mais facilidade, tal como ouvir uma música calma, uma historinha, tomar um banho relaxante, com massagem (principalmente antes do sono da noite), etc.

Dica 1: NÃO acostume o bebê a dormir na sua cama, faça com que ele aprenda a ficar no berço e ter os seus momentos de sono lá, pois se não ele se tornará ainda mais dependente da sua companhia.

Caso você já tenha acostumado o seu bebê a ficar muito tempo no colo, a cantar até que ele durma e a realizar todos os seus desejos sempre que ele chore, não tenha medo e nem fique com o cortação partido e tire todas essas manhas que ele adquiriu. Pouco a pouco essas manias vão se desconstruindo e assim o seu filho será mais independente.

Portanto, o grande segredo para que o bebê aprenda a dormir sozinho, sem que tenha longos choros é ensiná-lo a aprender a dormir sem a ajuda de ninguém, sendo capaz então de se acalentar sozinho até pegar no sono.

Dica 2: Dê um bichinho ou um bonequinho para o bebê, assim ele não se sentirá sozinho e dormirá mais rápido.

Bebê magrinho o que fazer?

O nascimento de uma criança é um momento único e muito especial. Assim que o bebê vem ao mundo, vários exames e testes são feitos com ele para saber como a sua saúde está. A medição da sua altura e a sua pesagem são dados muito importantes para acompanhar o seu crescimento, tanto em casa quanto nas consultas pediátricas.

Os recém nascidos são muito parecidos, pequeninos e magros aos nossos olhos. Porém, com o tempo, o ganho de peso e o seu crescimento acontecem, muitas vezes de forma bem rápida. Somos tão acostumados a ver bebês bem gordinhos que quando vemos um mais magrinho, estranhamos. Mas nem sempre esse aspecto indica algo ruim.

É importante ressaltar que cada bebê possui suas medidas e características e nem sempre os mais magros estão sob risco de não se desenvolverem direito. Estima-se que nos primeiros dias de vida, todos os bebês sofrem uma perda de peso de cerca de 5% do seu total devido a eliminação de  excrementos, urina e uma série de secreções acumuladas durante seu período gestacional.

Peso ideal

Criança com baixo peso.
Bebê magro com gorrinho na cabeça.
(Foto: Reprodução)

Crianças que nascem entre a 37° ou 41° semana de gestação, costuma pesar entre 3 kg a 3,5 kg. Caso ele pese cerca de 4 kg, ainda é considerado como um fator normal, mas se pesar mais que isso ou menos que 2,5 kg é mais que indicado que a mamãe leve seu filho a um pediatra e comece a realizar alguns tratamentos para o ganho ou perda de peso.

Alimentação

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a aleitamento materna deve ser realizada de forma exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Após esse período, é indicado que alimentos saudáveis sejam inseridos pouco a pouco nas refeições da criança, porém o aleitamento deve continuar até os 2 anos de idade, sendo um complemento dos demais alimentos.

O leite materno é muito importante para o desenvolvimento da criança e para coordenar a sua imunidade, prevenindo a proliferação de doenças no bebê, principalmente as de origem infecciosa. A perda de peso acontece em grande frequência nos bebês que as mães param de os amamentar muito cedo.

No decorrer dos 3 primeiros meses de vida da criança, ela poderá engordar cerca de 200 gramas por semana. Mas em alguns casos os bebês irão engordar mais que essa média, podendo perder peso nas semanas posteriores. Esses dados são consideráveis normais pelos pediatras desde que se consiga manter um peso médio estável .

Como ajudar no ganho de peso?

* Realize consultas pediátricas todos os meses em bebês muito pequenos para que se tenha um acompanhamento melhor do seu desenvolvimento;

* Evite dar muito leite para a criança de uma só vez para que assim ela consiga esperar até a próxima mamada. Quanto menor forem os espaços estre esse processo, mais saudável será para o bebê;

* Opte sempre pela mamada livre;

* Quando o bebê começar a se alimentar de outros produtos que não seja o leite materno, opte por escolhas saudáveis e realize lanches no intervalo das refeições principais do dia;

* Após os seis meses de vida, alimente o bebê a cada 2 ou 3 horas, realizando cerca de 6 à 7 refeições diárias;

* Hidrate bem o bebê (com água e sucos naturais);

* Tente fazer com que o bebê tenha sonos tranquilos e que durma pelo menos 8 horas por noite.

Intestino preso em bebê de 1 mês

Bebês-recém nascidos são sempre muito frágeis e por causa disso o cuidado e a atenção com eles devem ser redobrados. Muitas vezes eles choram e as mães não sabem o que fazer porque não sabem a causa do choro, se a criança está doente, sentindo alguma dor, incômodos, etc. Nos primeiros meses de vida, uma das grandes causas dessa ação é a prisão de ventre ou intestino preso.

O intestino preso é um dos problemas mais frequentes apresentados em bebês muito pequenos, principalmente quando a sua alimentação é realizada exclusivamente com leite materno, pois se trata de um alimento natural que não deixa resíduos, podendo fazer ainda com a criança fique dias sem evacuar.

Mas se outros tipos de refeições estiverem presentes, é necessário que a mamãe observe se é ela ou não que está fazendo mal para o bebê para retirá-la da sua alimentação.

Bebê de 1 mês

Menino lindo recém nascido
Bebê-recém nascido com intestino preso.
(Foto: Reprodução)

Bebês nessa idade tem como sua alimentação exclusiva o leite materno. Pesquisas revelam que nesses caso, a prisão de ventre é ocasionada pela alimentação da mamãe, pois tudo o que ela come acaba passando para esse leite que a criança toma várias vezes ao dia e à noite.

Caso o seu filho não esteja evacuando ou fazendo isso com pouca frequência, atente-se a sua alimentação, a modifique e evite comer por um tempo os alimentos ingeridos antes da prisão de ventre do bebê.

Existem ainda as alimentações em fórmulas lácteas, tal como o famoso leite em pó e alguns complementos para deixá-lo mais grosso e forte. Muitas mamães optam por realizar esse tipo de amamentação na criança por acharem que possuem pouco leite, por não quererem amamentar por sentirem dores, desconfortos, etc. Quando esse procedimento é aderido, os bebês ficam com suas fezes mais consistentes e as vezes evacuam uma só vez a cada 3 à 4 dias.

Se as fezes tiverem não estiverem muito duras, em pedaços bem pequenos e o bebê não apresentar nenhum desconforto, isso não será considerado anormal ou como intestino preso (na maioria dos casos).

Consistência normal das fezes

As fezes dos bebês-recém nascidos são consideradas normais quando são pastosas ou líquidas, com tons amarelados e sem formato de bolinha. Um detalhe importante em fator da evacuação da criança é que quanto menores elas são, mais força irão fazer para evacuar, mesmo que as suas fezes sejam pastosas ou líquidas.

Vale ressaltar que não importa a quantidade de vezes ou dias que o bebê faz as suas necessidades, mas sim o aspecto das suas fezes, que não devem ser secas, duras ou causar qualquer tipo de incômodo na criança.

Sintomas de um intestino preso

  • Dor de barriga que melhora depois de evacuar;
  • Fezes líquidas em pequenas quantidades;
  • Fezes duras em formato de pequenas bolinhas;
  • Traços de sangue nas fezes;
  • Irritabilidade;
  • Sensibilidade na barriguinha;
  • Abdômen duro;
  • Gases.

Como tratar?

É importante lembrar que remédios só devem ser ministrados nos bebês caso haja uma indicação médica. Veja algumas alternativas abaixo para aliviar os desconfortos provocados pelo intestino preso:

  • Faça o movimento de bicicleta nas perninhas várias vezes ao dia;
  • Massageie a barriga do bebê várias vezes ao dia;
  • Para bebês que ingerem a fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar o produto de tipo ou de marca;
  • Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma;
  • Não dê alimentos pesados para crianças menores que 6 meses.

Lembre-se: Sempre que a alimentação exclusiva somente com o leite materno é essencial até os 6 meses da criança. Após essa fase, procure colocar alimentos saudáveis nas refeições das crianças, mas não se esqueça que a amamentação deve estar presente até os 2 anos de idade (se possível).

Observação: O uso de laxantes naturais e supositórios só podem ser realizados se o pediatra receitar.