É muito bom ficar perto de pessoas bem humoradas e extrovertidas, porque elas trazem alegria para as nossas vidas. Mas o que poucos sabem é que esse comportamento reproduz benefícios significativos para a saúde mental e também para o desenvolvimento psicológico.
Recentemente, a Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, levantou uma pesquisa super curiosa, onde afirma que os indivíduos engraçados são mais criativos e inteligentes. A tese principal desse estudo teve como intuito explicar o papel do humor intencional nas interações sociais.
As análises iniciaram-se com cerca de 185 pessoas, sendo 115 mulheres e 70 homens. As principais ferramentas de investigação eram os aspectos da personalidade de cada um, a inteligência e as alterações de humor, assim como a interligação desses três mecanismos.
De acordo com os resultados finais dos testes, os níveis de inteligência eram muito mais positivos quando o bom humor estava presente, independente das características particulares de cada indivíduo que passou pelos procedimentos de observação.
O gênero dos investigados também não interviu em nenhum resultado, assim como suas características de receptividade, comunicação, expansão e sociabilidade. Com isso, foi possível destacar que o bom senso de humor deixam sim as pessoas mais inteligentes, criativas e muito mais espertas que as demais.
Outros benefícios do bom humor que podem ser destacados são o positivismo, a diminuição do estresse físico e mental, maior equilíbrio emocional, mais facilidade no desenvolvimento de atividades rotineiras, menos ansiedade e insegurança, menores chances de adquirir enfermidades.
Curiosidades
Profissionais da área de psicoterapia levantam outras questões interessantes e por vezes preocupantes sobre o tema, onde outros grupos de pesquisas relatam que as pessoas mais engraçadas (como os comediantes) são por vezes as mais tristes e que utilizam esse artifício para lidar com as situações impostas no cotidiano.
Descrevem ainda que na maioria desses casos, os indivíduos sofrem ou irão ser acometidos em algum momento por quadros de transtorno bipolar de humor, psicose, esquizofrenia e até mesmo depressão. Nessa caracterização as características particulares de cada indivíduo são levadas em consideração, assim como seu gênero, idade, hábitos, ambiente em que vivem.