Como promover as transformações sociais de que o Brasil necessita

Em 2013 o Brasil presenciou um dos movimentos nunca visto antes, milhares de jovens que se organizaram por meio das redes sociais e saíram às ruas fazendo reivindicações ao governo contra a corrupção e as condições sociais precárias do Brasil. Atualmente o país é a sexta maior economia do mundo e está entre os países emergentes com maior possibilidades de crescimento, então por que a população não está satisfeita?

transformação social no Brasil
Manifestações de 2013 (foto: reprodução)

Há vários motivos que poderíamos destacar e poderíamos colocar a culpa em outros motivos, entretanto podemos considerar aqui, o que talvez seja o maior problema do Brasil e da America Latina, é  a questão social. Segundo o historiador Luiz Felipe de Alencastro, desde de a sua formação, o Brasil vem sendo criado sobre o signo do provisório, não é por menos que sempre ouvimos por ai sobre medidas provisórias, obras provisórias, etc.

As medidas provisórias acabaram se tornando fixa e o Brasil sendo formado sobre o comando de uma elite que negligenciou toda a transformação social do país e apenas se preocupou com seus interesses. Não pensar sobre questões sociais é uma questão que envolve todos países da America Latina e um dos motivos, pelo qual o Brasil, até hoje não é considerado um país desenvolvido, apesar de ter uma economia mais forte que muitos países desenvolvidos, é a baixa qualidade de vida de sua população.

Essa realidade não pode ser trabalhada de cima para baixa, como está sendo hoje em dia, com programas de subsistência e auxílios que pouco ajudam a população A melhor forma de conseguir essa transformação é trabalhar a base dos brasileiros que é a educação. O investimento no âmbito da edução trará transformações, não só na qualidade de vida mas na forma de pensar dos brasileiros. É preciso que as pessoas pensem sobre suas próprias questões e compreendam que apenas através delas a transformação acontecerá.

Ainda não podemos dizer se os movimentos feitos na copa das confederações voltarão com a mesma força durante a copa do mundo, mas esperamos que volte com novas reivindicações que demonstre a vontade dos brasileiros, sempre de forma pacifica é claro. Somente neste ano foram investidos mais de 45 milhões em segurança contra manifestações na Copa, o que demonstra o medo do Governo dos brasileiros exporem a sua reivindicações em âmbito internacional.

Segurança dos carros brasileiros

O Brasil assim como muitas países da America Latina, são classificados como fabricantes de carros inseguros que poem em risco a vida de milhares de pessoas. Realmente a fabricação dos carros brasileiros está entre as mais baixas pontuações. Um carro de um modelo produzido aqui recebe uma classificação minima comparada ao mesmo modelo produzido na Europa, isso acontece devido há diversos fatores e alguns carros não apresentam nem os requezitos mínimos de segurança.

segurança de carros brasileiros
Carros fabricados no Brasil em teste de segurança (foto: reprodução)

A classificação em si é feita por uma avaliação de vários requisitos que vão desde avisos de segurança até resistência  de impacto. No final uma classificação de zero à cinco estralas é feito. A classificação se divide em dois tipos: segurança para adultos e segurança para crianças. A maioria dos carros brasileiros ficam entre uma a duas estrela em ambas as avaliações. Enquanto os carros europeus, por exemplo, tem uma média minima de três estrelas.

 Apesar dos vários modelos com classificação baixa no ano passado, pela primeira vez na história alguns carros brasileiros atingiram cinco estrelas no quesito de segurança para adulto e atingiram quatro estrelas na segurança para crianças. Isso mostra uma crescente vontade dos fabricantes brasileiros em investir na segurança de que está no interior do veículo.

Os casos mais comuns de morte relacionados aos problemas de segurança está no impacto frontal, do tórax com o volante. Durante o impacto, devido estruturas mais frágeis, esse impacto acaba gerando danos graves aos órgãos internos.

A desculpa dos fabricantes brasileiros era que, incluir itens de segurança poderia acabar encarecendo muito os modelos. Mas isso não é uma desculpa já que os fabricantes brasileiros chegam a ter um lucro de 10% em seus modelos, acima da média mundial que é de 5%. Com as novas leis que obrigam a fabricação com freios ABS e Airbags, esperamos que essa situação mude o quanto antes.

Maior meteorito encontrado no Brasil

Meteoritos são pedaços ou fragmentos de asteroides, cometas ou até mesmo restos de planetas que foram desintegrados. O seu tamanho pode variar desde de simples poera cósmica até um meteoro de milhares de quilômetros. Ainda podem ser definidos em três categorias quando atingem a terra, aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso).

meteorito no Brasil
O meteorito de Bendegó está exposto no museu nacional do Rio de Janiero desde 1888. (foto: reprodução)

A maioria dos meteoros ou como conhecemos “estrelas cadentes” acaba se desintegrando ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, pois a temperatura se eleva e os que conseguem atingir a terra, a maioria são formados de materiais como Ferro, níquel e em menor quantidade de outros elementos.

O maior meteorito encontrado no mundo é o Hoba West. A pedra foi encontrada na Namíbia próximo a Grootfontein. Ele tem cerca de 2,7 m de comprimento e 2,4 m de largura pesando cerca de 59 toneladas. O meteorito não se encontra em exposição, pois muitos desses meteoros são estudados para melhor compreensão do universo e dos elementos que compõe estes astros.

Já no Brasil o maior meteorito encontrado é o Bendegó todos os nomes de meteoritos são dados de acordo com as regiões em que foram encontrados. O meteorito de Bendegó foi encontrado no sertão da Bahia em 1784 e está exposto no Museu Nacional no Rio de Janeiro desde de 1888, pesa cerca de 5 toneladas e tem as medidas de 2,20m x 1,45m x 58 cm. O transporte da pedra foi considerada uma das maiores empreitadas de transporte do Brasil e durou 126 dias até chegar ao destino. 

Revolta da chibata resumo completo

A revolta da chibata foi um movimento que se deu logo após a independência do Brasil, mais especificamente em 1910. Foi provocada por marinheiros que estavam insatisfeitos com o tratamento que recebiam e com as punições físicas que eram dadas devido a mal comportamento ou erros no trabalho. Um grande fato que pode ter servido de influência nesse tipo de punição foi que, mesmo após a abolição do trabalho escravo em 1888, a maioria dos marinheiros eram negros e segundo as forças militares, a chibata era uma forma de impor disciplina.

revoltas populares do Brasil
revolta da chibata
foto: reprodução

O inicio da revolta começou em 15 de novembro quando o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes foi condenado por levar cachaça a bordo e ferir um dos seus companheiros. Ao invés das vinte e cinco chibatadas como eram de costumes, ele foi condenado a duzentos e cinquenta chibatadas, um exagero na punição. Vendo o ato desumano que estava ocorrendo, um comitê revolucionário foi formado com intuito de tomar as embarcações sem causar nenhuma morte.

Apesar dos esforços a revolta acabou sendo violenta e  três oficiais e quatro marinheiros morreram. Seis navios estiveram sobre o poder dos revolucionários ao comando de João Cândido Felisberto. No dia seguinte o pedido do fim da chibata foi feito sobre a ameaça de um bombardeio na cidade do Rio de Janeiro. Após 4 dias de longas negociações a anistia dos marinheiros foi aceita, mas logo após se entregarem um outro decreto declarava a expulsão dos mesmos.

Iniciou-se uma série de especulações sobre uma segunda revolta, pois apesar da chibata ter sido banida o governo prosseguia com maus tratos e estavam expulsando marinheiros. Depois de conturbadas revoltas em outros navios, cerca de 2000 mil marinheiros foram expulsos e não se sabe ao certo quantos foram mortos. Mas pelo menos 16 marinheiros foram mortos por asfixia por uso de call nas celas. João Cândido Felisberto recebeu a anistia Post-Mortem, essa revolta foi um grande passo para mostrar o poder das classes menores no Brasil.