O subemprego no Brasil caracteriza a condição de muitos indivíduos em relação ao mercado de trabalho. Essa condição corresponde quando uma pessoa não está nem empregada e nem desempregada, isto é, quando não possui recursos financeiros ou formação técnica profissional para encontrar um emprego com normas regidas pela CLT, com carteira assinada. Sendo um bom exemplo, catadores de papel, latinha, papelão, etc.
No início, os indivíduos optam por esses meios de trabalho pois não conseguem algo melhor, dentro das formalidades, porém, com o tempo essa condição passa a ser definitiva, porque eles não buscam ou não tem condições de se especializar para se qualificarem para ingressar no mercado de trabalho.
O Brasil produz e reproduz esse processo, principalmente, por ser um país subdesenvolvido. As grandes e pequenas metrópoles necessitam de trabalhadores que tenham formação profissional, que possuam conhecimento e na maioria dos casos experiência no cargo em que está sendo proposto.
Com isso, o subemprego vem funcionando como válvula de escape para aqueles indivíduos que possuem menor escolaridade e qualificação, onde recebem uma baixíssima renda e são expostos a condições precárias de trabalho. A maioria desses trabalhadores informais são encontrados nas grandes metrópoles, sendo que muitos saem das pequenas cidades a procura de emprego e por não serem aceitos, por não ter tal qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho, acabam inserindo-se na condição de subemprego.
As pesquisas realizadas pelo IBGE mostram que milhões de pessoas encontram-se nessas condições profissionais atualmente. Os números mais altos vistos nesses levantamentos de dados são do estado de São Paulo, Rio de Janeiro e quase toda a região nordeste.