Feridas pelo corpo do cachorro

Cachorro

Geralmente as feridas encontradas no corpo de um cachorro, crescem gradualmente e afetam toda a sua pele. Posto isto, é necessário buscar o tratamento correto, pois, as feridas podem ser um sinal de doença de pele em fase inicial ou avançada, que necessitam do diagnóstico precoce para que o tratamento seja eficaz.

Veja a seguir, os tipos de feridas pelo corpo de cachorros:

Cachorro

Hot Spots: São feridas que ocorrem principalmente pela picada de pulgas, falta de higiene e alergia na pele do cachorro. Os cães peludos são os mais afetados no tempo quente, os cabelos podem cair dependendo da área afetada, levando o cachorro a querer lamber ou morder a lesão.

Sarna demodécica: Conhecida também como Demodicose, essa doença é causada por ácaros microscópicos do gênero de Demodex. Pontos vermelhos podem aparecer junto as feridas, manchas escamosas e perda de cabelo.

Sarna: Ocasionada pela picada responsável pela liberação de toxinas na pele do cachorro. Escabiose é uma ferida que faz o cachorro arranhar a própria pele, podendo gerar sangramento.

Blastomicose: O tratamento deve ser precoce, pois a infecção fúngica de blastomicose é degradada a cada dia que passa, sendo assim, a saúde do cão é piorada de acordo com o aumento das feridas, principalmente feridas com crosta. Os cachorros podem sentir fraqueza durante caminhada, falta de apetite e sonolência.

Alergias: Podem ocorrer inchaços vermelhos ocasionados pela urticária, que causam também prurido intenso, que podem acabar quebrando a pele.

Importante

• Não deixe de procurar a ajuda de um veterinário, principalmente se o cão possuir doença de pele que fica amarelada e dura com o tempo, escorrendo pus amarelo, verde ou colorido.
• Além de examinar as feridas do cachorro, o veterinário poderá usar outros procedimentos para diagnosticar a causa das feridas, como o exame de sangue.
• Um dos procedimentos usados pelos veterinários é a luz de madeiras, que ajudará a desvendar se a pele está com problemas de infecções fúndicas.
• A biópsia também é um teste utilizado pelos veterinários para observar se nas células do nódulo possuem cistos ou cistos benignos cancerosos.
• Toda infecção de pele possui um tratamento específico, ou seja, o tratamento adequado para o cão dependerá da causa das feridas.
• O tratamento geralmente é através de medicações e shampoos medicinais receitados pelo veterinário.
• Infecções bacterianas podem durar em torno de dois a três meses para cicatrizar, sendo assim, é imprescindível que o dono tenha muita paciência e afeto.
• Durante o tratamento o cachorro não poderá nadar e nem interagir com outros animais e pessoas, para que a infecção não se espalhe e o tratamento seja feito com eficiência.
• É de deveras importância manter a higiene e a limpeza do cachorro e dos locais que ele costuma ficar.
• Para evitar esse tipo de doença, todo cachorro deve ter o seu check-ups frequente no veterinário.

Como viajar com animais dentro do avião – O guia definitivamente completo

A viagem de avião com animais é permitida desde que o proprietário siga todas as regras e recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A transportação dos mesmos é legal em aeronaves não-cargueiras, em ambiente de compartimento destinado a carga e bagagem.

Animais domésticos como cachorros e gatos até são admitidos na cabine de passageiros, desde que sejam transportados com a devida segurança, em embalagem apropriada e não cause desconforto a outros passageiros.

Como embarcar com animais?
Aeroporto.
(Foto: Reprodução)

Documentação

Dentre a documentação necessária para sair do país, será preciso providenciar:

  • Certificado Veterinário Internacional  (CVI) ou passaporte do animal (somente se o país destino aceitar tal documentação).
  • Declaração do estado de saúde e histórico sanitário do animal, emitido por autoridades veterinárias do país destino.
  • Carteira de vacinação, com vacinas em dia.
  • Antes de viajar você deve informar a Embaixada ou ao Serviço Veterinário Oficial do país destino e procurar saber se existe alguma especificação a ser cumprida.

Em viagens nacionais as exigências são:

  • Atestado de saúde emitido por um médico veterinário que tenha inscrição comprovada no Conselho Regional de Medicina Veterinário.
  • No caso de qualquer animal que não seja doméstico (cães e gatos) deve-se emitir o Guia de Trânsito Animal (GTA) por um médico veterinário habilitado. No caso de animais silvestres deve-se ter uma autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA).

Como emitir um CVI?

O CVI (Certificado Veterinário Internacional) é o documento mais importante quando tratamos de viagens internacionais, ele pode ser emitido em qualquer unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (VIAGRO) por Fiscais Federais Agropecuários (FFA) habilitados pelo  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O documento tem validade de 5 a 10 dias dependendo do país destino.

Os passaportes de animais são extremamente necessários.
Passaporte.
(Foto: Reprodução)

Passaporte para o animal

O passaporte é uma das formas mais fáceis de conseguir o embarque.  Contudo, não é aceito em todos os países, no Brasil pode substituir outros documentos em viagens nacionais desde que esteja em dia.

Vejamos abaixo quais documentos necessários para fazer o requerimento do passaporte:

  • Imprimir e preencher o requerimento para concessão de passaportes para cães e gatos, disponível clicando aqui.
  • Documento de dentificação do responsável pelo animal.
  • Comprovante de endereço (com menos de 90 dias).
  • Atestado de saúde animal, emitido por um médico veterinário habilitado com prazo máximo de até 10 dias.
  • Declaração com firma reconhecida do proprietário, atestando quais pessoas físicas podem viajar na companhia do animal.
  • Procuração que outorga poderes, para os casos de solicitação via representante legal.

Se tudo ocorrer bem, o prazo de emissão é de até 30 dias, sendo ele válido por toda a vida.

No caso de cães guias

Os cães treinados para deficientes visuais são totalmente isentos de qualquer custo adicional no transporte, mas também devem atender as exigências de saúde já especificadas anteriormente.

Os animais precisam estar utilizando coleiras.
Cachorro.
(Foto: Reprodução)

Microchip

O microchip para identificação é exigido na maioria dos países, quem pretende retirar o passaporte terá que obrigatoriamente implantar o microchip, a aplicação é rápida e quase indolor. Podendo ser feita por uma entidade autorizada e licenciada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Transporte

O transporte é feito de acordo com a companhia aérea, em geral em gaiolas que variam de acordo com o tamanho do seu doméstico.

Como educar cachorro urinar

Como educar cachorro urinar

Não existe nada mais desconfortante do que pisar no chão e se deparar com a urina ou fezes de um cãozinho, particularidades que além de promover uma “baguncinha” extra nos ambientes, ainda fazem com que a casa fique com um cheiro nada agradável.

Por essas e outras razões os donos dos peludos buscam saídas no mercado para educar seus animais e ensiná-los os locais corretos onde devem fazer suas necessidades. Essa ação não é tão difícil de ser articulada, mas é essencial que todos os integrantes da casa se dediquem para ministrar novas regras de convivência com o cachorrinho.

Dentre as dicas mais dinamizadas pelos veterinários, as mais eficazes são:

Eduque o cão enquanto ele ainda é filhote;

Como educar cachorro urinar
Cãozinho filhote.
(Foto: Reprodução)

Reserve um cantinho da casa ou do quintal para que ele faça suas necessidades, adicionando jornais, revistas ou tapetes higiênicos no chão, isso favorece o recolhimento dos dejetos e facilita a identificação da área para o animal;

Crie uma expressão de comando, para que entenda onde deve fazer suas necessidades, como “vá ao banheiro” ou “faça no seu cantinho”;

Sempre que o cão estiver fazendo no local errado, repreenda-o, interrompendo a atividade. Leve-o até o lugar correto e mostre que aquela área foi destinada para tal prática e não as demais;

Observação: A repressão pode ser ministrada jogando água na sua face com uma bombinha.

Repita todas as ações de comando e ordens por cerca de 20 dias consecutivos ou até que o animal aprenda;

Dê petiscos ao cão, brinque ou faça elogios sempre que suas ordens forem obedecidas;

Sair para passear aproximadamente após 30 ou 45 minutos dele comer, fará com que suas necessidades sejam realizadas fora de casa, também é uma boa oportunidade para passear com ele.

Observação: Nesse caso, não se esqueça de levar um saquinho de lixo para recolher os dejetos do animal e jogar no lixo.

Atenção!

Não limpe as fezes e nem a urina do cãozinho na frente dele, eles utilizarão dessa prática como uma maneira de chamar a sua atenção;

Não deixe as vasilhas com água e ração próximas ao cantinho das necessidades, isso dificultará a associação de cada finalidade dos ambientes.

Cachorro tem depressão

Cachorro tem depressão

Muitos não sabem mas existem algumas doenças físicas e transtornos emocionais referentes aos seres humanos que também podem ser manifestados em animais, como a depressão, distúrbio caracterizado pela presença de sentimentos tristes e pessimistas, proporcionando o isolamento e a falta de energia do enfermo.

As espécies de bichinhos domésticos são as mais atingidas por essa depressividade, com relevância os cãezinhos. As causas desse processo nos pet’s, assim como os seus sintomas, também são muito parecidas com as manifestadas pelo homem. Por essa razão, a constatação da doença não é tão difícil quanto pensamos, basta apenas ter um pouco mais de atenção com relação ao seu cachorro.

Dentre os motivos que promovem a depressão canina, os mais destacados pelos veterinários são:

  • Ausência dos seus donos
  • Prisão por muito tempo ou permanecer em locais apertados
  • Chegada de outro animal na residência
  • Morte de outro animal que esteja no mesmo ambiente ou de um dos seus donos
  • Isolamento, falta de contato com as pessoas e com as atividades que gosta
  • Mudança de ambiente
  • Mudança da rotina
  • Período de doença
  • Perda da liberdade
  • Acidentes, maus tratos ou violência
  • Falta de passeios
  • Momentos traumáticos já vividos

Já os sintomas que acometem esses animais, são:

Cachorro tem depressão
Cachorro deitado, com o olhar tristonho.
(Foto: Reprodução)
  • Isolamento
  • Perda de apetite
  • Intolerância
  • Apatia
  • Irritabilidade
  • Falta de energia para brincar
  • Sonolência em excesso
  • Olhar tristonho
  • Intolerância ao toque
  • Mastigação de seus utensílios, como brinquedos e casinha

O que fazer?

Assim que as alterações de comportamento do cão forem constatadas, é essencial que o seu dono o encaminhe o mais depressa possível a uma clínica veterinária, assim um profissional realizará um diagnóstico específico do quadro e ministrará o tratamento correto.

Os principais métodos de contenção da depressão nos animais domésticos são os cuidados especiais (como a promoção de carinho e afeto dos indivíduos com o cachorrinho), sessões de terapia, tratamentos homeopáticos e uso de medicamentos.

Como evitar?

A melhor forma de prevenir a depressão canina é dar o máximo de atenção que puder ao animal, levando-o para passear, brincando, evitando deixá-lo isolado ou muito tempo sozinho em casa, entre outras práticas simples.

Atenção: É essencial que consultas veterinárias sejam promovidas pelo menos a cada seis meses, para que seja analisada suas condições de saúde.