Por onde é feita a cirurgia de próstata

O câncer de próstata ocorre quando há um tumor localizado na próstata, órgão masculino que faz parte do sistema reprodutor. Há um grande risco  do câncer, inicialmente, formado na próstata, se espalhar para os ossos ou para os linfonodos, apesar de não ser uns dos tipos de câncer mais comuns no Brasil, ele ainda é um dos campeões de mortalidade por câncer nos Estados Unidos, atinge, principalmente, homens acima de 50 anos de idade.

tipos de cirurgia de câncer de próstata
cirurgia de câncer de próstata
foto: reprodução

Sintomas

  • urina mais forte
  • polaciúria
  • dificuldade em urinar
  • urina com sangue
  • dor ao urinar
  • disfunção erétil

Diagnostico

O exame preventivo deve ser feito todos os anos para os homens acima de 40 anos, atualmente dois exames estão em discussão o físico, conhecido como exame de próstata e o PSA que é o exame de sangue, estudos mostram que o PSA pode ser duvidoso portanto é aconselhado a fazer sempre o exame físico, para averiguar o câncer geralmente e feito uma biópsia, caso seja detetado o paciente passara para o estadiamento onde será analisado a gravidade do câncer.

Tratamento

O tratamento pode ser feito de diversas maneiras, entre eles estão a radioterapia, terapia hormonal ou com medicamentos, isso vai depender muito do câncer, se espalhou ou não. O médico saberá indicar qual o método mais adequado. Em alguns casos é feito a cirurgia.

Tipos de cirurgia

Prostatectomia Suprapúbica: é feita com anestesia geral ou espinhal, um cateter de Foley é inserido no adomem para atingir a bexiga a fim de drenar a urina, depois um tubo de drenagem é inserido na cavidade para retirar sangue e outros fluidos.

RTUP ou RTU: esse é o método mais usado, a anestesia é geral ou espinhal e um cistoscópio é inserido no meato (abertura do pênis) segue pela uretra até chegar á glândula prostática. Depois um instrumento cortante é inserido para retirar a glândula prostática, vasos e outras aberturas são queimados para evitar o sangramento. o paciente tem alta entre 3 a 5 dias.

ITUP: segue o mesmo princípio do RTU, a diferença é a  recomendação, apenas para pessoas com testículos pequenos, a diferença é que uma pequena incisão é feita no tecido prostático para alargar o lúmen.

Como identificar o câncer de pele

O câncer de pele é um dos mais frequentes em toda a população, cerca de 25 % dos cânceres que são identificados são de pele.  O câncer de pele pode ser provocado por qualquer célula defeituosa, no geral o câncer de pele tem duas classificações, o melanoma e entre os não melanomas estão o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular que é o mais agressivo.

sintomas e fatores que podem identificar o câncer de pele
O câncer de pele é uma das doenças que mais atinge as pessoas, as maiores vitímas são as mulheres.

(Foto: Reprodução)

Identificando o câncer de pele

O primeiro passo é fazer um auto reconhecimento do seu corpo, através de um jogo de espelho verifique todo o corpo atrás de manchas, pintas, caroços ou outros sinais que possam ser relevantes. Obviamente, identificar algo de estranho na pele não quer dizer, necessariamente, que seja câncer, mas já é um motivo para fazer uma visita ao dermatologista.

Caso encontre algo que não condiz com a pele, é bom verificar se a mancha tem aspecto brilhante, avermelhada, castanha ou translucida, rosa ou multicolorida, isso pode ser um sinal, de CA. Por via das dúvidas o melhor a fazer é procurar um dermatologista.

Locais onde é mais comum

Algumas partes do corpo são classificados por ocorrem com certa frequência uma determinada parte do corpo.

Carcinoma basocelular

O tipo de câncer mais comum, encontrado principalmente em regiões que são mais expostas ao sol como: nariz (cerca de 70% do casos), rosto, pescoço, orelhas e em alguns casos até mesmo no canto interno do olho.

Carcinoma espinocelular

Esse, menos comum, acontece em cerca de 20% dos casos. Também ocorre nas regiões que são mais expostas aos raios solares, locais como: couro cabeludo, orelhas, região da nuca, etc. Esse é mais comum em pessoas acima de 60 anos.

Melanoma

O Melanoma é um câncer maligno considerado o mais agressivo. O quê ocorre na Melanoma é que, são células responsáveis pela pigmentação da pele. Ele representa 5% dos tipos de câncer de pele. O Melanoma origina-se nos melanócitos, células que se localizam na epiderme, responsável pela produção da melanina e, por tanto, pela cor da pele. É sempre maligno.

Fatores de risco

Há muitos hábitos  do paciente que ajuda a contrai esse tipo de câncer, mas alguns fatores já são bem conhecidos pela comunidade médica, veja quais:

  • Exposição prolongada aos raios solares.
  • Idade avançada e sexo (mais comum entre homens)
  • Características da pele (afeta mais pessoas de pele branca, olhos claros, ruivos, pessoas com sardas e albinos).
  • Antecedentes familiares (casos de câncer na família).
  • Pessoas que já tiveram doenças de pele, inclusive câncer de pele.
  • Pessoas com imunidade baixa.

Tratamento

O tratamento vai depender do tipo de tumor identificado, em alguns casos é comum a resseção cirúrgica, mas isso vai depender da espessura do tumor, em outros casos o tratamento com medicamentos é o mais recomendado.

Câncer do endométrio: sintomas, tratamento e cura

O que é?

O câncer do endométrio é dito como uma enfermidade decorrente de células malignas localizadas na parede uterina do organismo. A médio e a longo prazo, essa doença pode desenvolver alguns tipos de metástases, tal como ovariana, a peritoneal  ou a vaginal.

Causas

Causas, diagnóstico, sintomas e tratamento do câncer no endométrio.
Endométrio com câncer.
(Foto: Reprodução)

As causas desse câncer são desconhecidas, mas pesquisas afirmam que acontece em mais frequência em mulheres entre 60 à 70 anos, principalmente nas que possuem altos níveis de estrogênio no organismo, que são obesas ou tem a síndrome dos ovários policísticos.

Observação: Existem alguns casos raros em que a doença foi constatada em mulheres com 40 anos.

Diagnóstico

O diagnóstico dessa enfermidade é realizado através de exames, podendo ser eles um papanicolau, uma curetagem, ressonância magnética, uma ultrassonografia endovaginal ou uma biópsia endometrial.

Sintomas

  • Sangramentos após a menopausa;
  • Corrimento com tonalidade branca ou transparente após a menopausa;
  • Cólicas;
  • Dores pélvicas;
  • Sangramentos nos intervalos menstruais (antes da menopausa);
  • Menstruação desregular e abundante após os 40 anos de idade.

Tratamento

O tratamento desse câncer normalmente se dá através de uma cirurgia que retira o útero, os gânglios linfáticos e os ovários da mulher. Após esse procedimento, são realizadas sessões de terapia, quimioterapia, radioterapia,braquiterapia e/ou hormonioterapia.

É muito importante que a paciente esteja atenta aos sintomas demonstrados pelo organismo. Quanto mais cedo o diagnóstico é realizado e a doença descoberta, menos danos ela causa a paciente.  Após a cirurgia, é importante que o acompanhamento ginecológico se torne frequente.

Tem cura?

O câncer do endométrio tem chances de cura quando descoberto em sua fase inicial e o seu tratamento é realizado de maneira correta durante todo o período estipulado pelo médico responsável pelo caso.

Como é feita a Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que profissionais realizam em pessoas que possuem câncer. Esse processo faz com que as células doentes sejam destruídas, eliminando pouco a pouco o tumor.

Como o tratamento é realizado?

* Via subcutânea: injeção por baixo da pele;

* Via intravenosa: aplicada pela veia por meio de soro ou injeção;

* Via oral: comprimidos, líquidos, cápsulas;

* Via intramuscular: injeção no músculo.

Quanto tempo demora o tratamento?

O tratamento varia de acordo com o tumor que cada paciente possui. A quimioterapia é sempre acompanhada pelo médico especialista onde ele destinará em conjunto com seu corpo de trabalho, quanto tempo deverá ser realizado esse processo, visando ainda se o tratamento estará ou não fazendo efeito.

Como é feita a aplicação desse tratamento?

Quimioterapia

É um processo indolor, onde o paciente irá sentir apenas a fisgada da agulha na pele – menos nos casos de via oral. Por serem muitos fortes, alguns medicamentos causam más sensações, desconfortos, queimações nas veias e placas avermelhadas na pele.

Os efeitos colaterais variam de acordo com a dosagem, com a sensibilidade e com a tolerância de cada paciente. Em caso de qualquer alteração no tratamento ou qualquer sintoma após a sessão de quimioterapia, é indicado que o paciente avise ao médico para que providências sejam tomadas.

Efeitos colaterais após a quimioterapia

* Falta de apetite;

* Queda de cabelo;

* Náuseas;

* Vômitos;

Diarreia;

* Prisão de ventre;

* Aftas;

* Diminuição das células do sangue;

* Feridas na boca;

* Hiperpigmentação;

* Anemia;

* Leucopênia;

* Trombocitopênia.

É extremamente necessário que o paciente vá acompanhado a todas as sessões de quimioterapia, que não vá em jejum, que descanse após a sessão e que se alimente saudavelmente. Após o processo, ele sentirá muito sono e por isso é tão importante que repouse.

Cuidados essenciais

* Manter a pele sempre hidratada;

* Cuidar ao se barbear para não causar ferimentos;

* Evitar ficar perto ou em lugares que estejam pessoas com qualquer infecção;

* Manter uma boa higiene pessoal;

* Evitar se expor muito ao sol;

* Não ficar em lugares com altas aglomerações de pessoas;

* Descansar sempre que o corpo necessitar;

* Não fazer muito esforço;

* Tomar vacinas e medicamentos apenas com a prescrição do médico;

* Viajar apenas com a autorização do médico.

É muito importante que qualquer anormalidade que aconteça durante o tratamento, que o médico seja informado para tomar as devidas precauções para evitar maiores desconfortos ao paciente.