Lençol freático definição

Os Lençóis Freáticos correspondem a um reservatório de água subterrânea derivado da infiltração da água da chuva no solo, onde se aglomeram nos locais de recarga, isto é, na superfície que delimita a zona de saturação da zona de aeração, onde a água preenche todo e qualquer espaço permeável ou poroso existente entre o solo e as rochas.

Sua formação é dada de acordo com o relevo do terreno, como as variações das rochas e suas evasões que se distinguem muito em relação a vegetação, a vazão de descarga, quantidade de chuvas e características do solo. A ciência responsável por realizar os estudos dessa categoria é a hidrologia.

Formação dos reservatórios. (Foto: Reprodução)
Formação dos reservatórios.
(Foto: Reprodução)

Observando sua estruturação geral, é possível ver que a vegetação é a principal responsável pelo escorrimento gradativo da água da chuva para os lençóis, conseguindo evitar vários tipos de erosões com esse processo. Grande parte desses reservatórios, são denominados de aquíferos artesianos (que sofrem pressão maior que 1 atm) ou aquíferos artesianos livres (que possuem pressão atmosférica igual a da superfície).

Nos lençóis freáticos ou aquíferos livres, a água da chuva flui sem qualquer tipo de restrição, ou seja, sem nenhum tipo de confinamento. Na maioria dos casos, os seus reservatórios se encontram pouco abaixo da superfície do solo e das rochas, não tendo tanta profundidade, o que proporciona a formação de nascentes, onde a água brota da terra.

As nascentes que se encontram em meio a natureza possuem água mineral, isto é, pronta para uso, mas as que se localizam próximas a grandes centros urbanos, necessitam de tratamento, devido a contaminação do solo e o uso de agrotóxicos, etc.

Curiosidade

Aquífero Guarani corresponde a uma dos maiores reservas subterrâneas do mundo, se estendendo pelo centro-sudoeste do Brasil, noroeste do Uruguai, nordeste da Argentina e sudeste do Paraguai.

Representação do Aquífero Guarani. (Foto: Reprodução)
Representação do Aquífero Guarani.
(Foto: Reprodução)

A crise do Império Romano: resumo completo

A Crise do Império Romano se deu logo no início do século III, onde foi influenciada pela desintegração do Império. Devido a forte expansão da época, o estado não estava mais conseguindo manter sua hegemonia político-administrativa com os povos que se encontravam em seu domínio. Nessa mesma fase, as riquezas cresciam com intensidade, assim como os problemas e gastos.

A crise se tornou ainda mais grave com os transtornos que aconteciam dentro do sistema escravista, onde a diminuição dos escravos fez com que acontecesse uma retração econômica, pois os proprietários das terras não conseguiam arcar com a sua exploração em relação as atividades agrícolas.

Crise do Império Romano: resumo.

Desde que a retração se iniciou, o estado romado obteve uma considerável diminuição de arrecadação de impostos, que era a sua principal fonte de sustento. Com a diminuição desses recursos, o exército recebia pouca demanda orçamentária, o que enfraqueceu seus contingentes militares que faziam a proteção de suas fronteiras. Com isso, os bárbaros avançavam para as terras romanas, realizando uma forte pressão sobre todo o povo.

Para tentar controlar suas finanças, os grandes proprietários da época começaram a arrendar suas terras, para que assim pudessem realizar a exploração econômica. Os principais indivíduos que participavam desse processo eram os escravos libertos,  pequenos agricultores e os plebeus que estavam vindo da cidade. Ao ceder uma parte dos seus terrenos para esses povos, os proprietários exigiam que em troca eles lhe dessem a mão de obra gratuita.

Dessa forma a economia conseguiu se reerguer de pouco a pouco, mas ainda assim o estado permanecia sem forças. Com isso, o governo romano permitiu a entrada dos bárbaros em seus domínios, assim como a soltura dos escravos da época, fazendo com que a massa plebeia perdesse quase todos os seus privilégios.

Podemos observar então que, dentro da crise, o Império Romano foi perdendo gradativamente as suas características fundamentais que estipularam a sua existência. Ao visualizar toda a história da época e seus acontecimentos, é possível destacar que as mudanças que aconteceram foram fundamentais para dar início a Idade Média local.

Democracia conceito e características

A democracia é dita como uma forma de governo, onde a soberania é exercida pelos cidadãos que compõe a nação. Nesse regime, todas as decisões políticas são do povo, que exerce o seu poder através do voto. Esse tipo de eleição pode se dar de forma presidencialista (quando o presidente é o maior representante da sociedade) ou parlamentarista (quando o presidente é eleito pelo povo, mas as decisões são tomadas pelo primeiro ministro).

Esse regime pode ser visto, ainda, em sua forma republicana ou no sistema monárquico, onde o primeiro ministro é quem governa. Ao observar a visão geral da democracia, podemos ver que ela possui bases fortes no governo da maioria, na liberdade da escolha dos candidatos, juntamente as minorias e os direitos individuais.

Democracia: conceito, características e funções.

Seu conceito vem evoluindo há vários séculos, mas somente no ano de 1688, surgiu a liberdade de discussão dentro do parlamento, na Inglaterra. A maioria dos filósofos da época afirmavam que dessa forma o povo tinha o poder de controlar o governo e a nação através dos seus atos democráticos.

A principal função da democracia é proporcionar a proteção dos Direitos Humanos, tal como a participação do povo na política, cultura, economia, sociedade, a proteção legal, liberdade de expressão, religião, sexo, cor, entre outros.

Alguns países obtiveram um rápido crescimento dentro do conceito democrático, como Espanha e Portugal, porém, outros não tiveram a mesma habilidade, como a França e a Inglaterra, que acabaram sofrendo alguns impactos, sendo o principal deles a evolução lenta do desenvolvimento das suas estruturas políticas.

No Brasil, o direito ao voto democrático se dá aos cidadãos maiores de 16 anos de idade (exceto aos prisioneiros). A formação política do povo é muito importante para que eles tenham consciência dos indivíduos que irão governar o país, para que assim o regime democrático mude para melhor, proporcionando benefícios á toda a sociedade.

Rastafári religião

O termo rastafári se refere ao príncipe (Ras) da paz (afári). A palavra se origina da expressão Rastafari Makomen, um título dado a um dos mais antigos imperadores da Etiópia, Hailê Selassiê I. Esse grande homem era considerado ( até hoje) pelos rastafáris como uma grande representação de Deus na terra, chamado pelos seus fiéis de Jah.

O Rastafári ou Rastafarianismo é considerado um movimento religioso que surgiu nos anos 20 na Jamaica. Os principais fundadores foram os camponeses e os trabalhadores negros que se basearam na interpretação bíblica, onde o único monarca africano merecia o título de rei dos reis por causa do seu status. A primeira igreja a dar esse título foi a Igreja Ortodoxa Etíope.

Bob Marley, um dos grandes símbolos do rastafarianismo.
Bob Marley, através de sua música, pregou a filosofia rastafári pelo mundo.

( Foto Reprodução)

O seu surgimento é  considerado como um dos grandes motivos do sofrimento que a população africana passava na época. Devido as diversas repressões e dificuldades, um grande espaço surgiu para para o aparecimento de novos líderes e religiões.

Características

» Utilização das cores vermelho, verde, amarelo e dourado como o símbolo da religião, tonalidades que podem ser encontradas na bandeira da Etiópia;

» A maior parte dos seguidores do rastafarianismo são vegetarianos, porque seguem as leis do Deuteronômio do velho testamento e do levítico;

» Quase todos os seguidores dessa religião fazem o uso da maconha, pois afirmam que ela purifica os seus rituais;

» A defensoria da cultura africana é um dos pontos fortes destacados pelos seguidores rastafarianos;

» Os rastas ou rastafáris vistos atualmente também fazem parte da cultura dessa religião, pois naquela época o costume dos povos proibia que as pessoas cortassem ou penteassem os seus cabelos.

Curiosidade

Os maiores símbolos até hoje dentro do rastafarismo é Marcus Grey considerado um dos profetas da religião e o cantor Bob Marley.

Um dos hit’s mais conhecidos do grande cantor e compositor Bob Marley é a música No Woman No Cry. Confira o seu vídeo clip abaixo.

Bob Marley & The Wailers  – No Woman No Cry ( Live)