Comportamento dos Castores

Os castores são roedores pertencentes a família Castoridae e pode ser encontrado principalmente na Europa e na América do Norte. Apesar da grande distância entre os continentes lares dessa espécie, os castores de ambos os lugares só se diferenciam em sua ordem cromossômica, sendo que fisicamente são idênticos.

Esses animais tem caráter essencialmente aquático e é na água que a maioria de suas atividades são feitas. Os castores só faze algo fora da água quando há necessidade. Possuem uma calda achatada que os permite nadar com muita facilidade, além de dentes afiados e muito fortes, os quais os permitem cortar e roer diversos tipos de materiais.

Castor nadando e comendo arbustos.
Castor

Esses animais são conhecidos por construírem grandes diques – espécie de represa – para manter o nível da água favorável em seu território. As tocas dos castores possuem entrada submersa e são como cones de madeira e barro, necessitando do nível de água correto para sua proteção contra invasores durante as secas.

Os diques são construídos com inúmeros pedaços de troncos de árvores cortadas pelos próprios castores e dispostos em uma configuração que impeça a passagem total do fluxo fluvial. A manutenção dos diques é diário e os castores estão sempre trabalhando nele. Quando há abundância exacerbada de água, apenas retiram alguns galhos que funcionam como comportas para que mais água saia e o nível da água continue favorável.

Dique de Castores na  água.
Dique de Castores

Como os castores passam muito tempo de suas vidas manutenindo seu território, é de se esperar que eles o protejam bem contra invasores. Sempre em bandos, os castores dividem todas as tarefas, porém quando há um invasor são grandes as chances de lutarem mesmo até a morte para proteger o território. Detectam os possíveis invasores pelos cheiros que para eles sejam estranhos.

Os níveis de parentesco também são percebidos pelos cheiros. Isso possibilitam uma tolerância caso outros castores de outra colônia passem pelo território deles. Se forem parentes, tudo fica bem. O mesmo princípio funciona para outras espécies de animais que por lá vivem e que não atrapalham a vida dos castores.

Esses roedores apresentam uma dieta herbívora, onde alimentam-se principalmente de ramos de folhas, córtex e raízes de plantas aquáticas. Vivem sempre em pequenas ou grandes colônias com linhagem de parentesco familiar na maioria das vezes. Possuem relacionamento monogâmico e os cuidados com os filhotes são divididos entre os casais.